Maldita
Ele teria que estudar,
malhar,
e tirar a aquela maldita barba...
Sou menina exigente minhas caras!!!
Mil vezes maldita cidade, que infelicidade eu tive de ser mais um
Dos que aqui nasceram respirando perigo
Por isso aqui ninguém se faz de poucos amigos
Aqui ninguém tem amigo nenhum
Maldita
Melhor do que ser maldita em palavras
ser maldita sem elas
no corpo do ser amado
ser maldito e abençoado.
A pergunta da vida é:
Pra quê essa maldita mania de olhar nos olhos?
Sabe, eu queria ser forte dessa vez,
eu preciso da minha liberdade,
não posso depender dos nossos encontros para sempre.
Respeite meu pedido de não aparecer nos sábados de madrugada, de não me ligar dizendo que sente falta,
de não me mandar músicas que irá me fazer lembrar,
que irá me fazer voltar atrás.
Respeite meu pedido de não me olhar nos olhos,
de não chegar perto demais,
de não me segurar pela cintura ,
de não me deixar, enfim, sem saída.
Reflexões do fim da madrugada de sábado. 06:05am
A rosa maldita fere
Constrói uma prisão de espinhos
Quase fui a Vênus por um triz
Mas na hora H
Me perdi no caminho
PALAVRA MALDITA
Toda palavra dita
sem ter saído do coração
é insanidade,
não gera vida.
E ainda se cria território
para a infelicidade
da separação.
Nos dois estamos presos numa maldita vida em que não existem meios termos, mesmo quando você precisa estar por perto estando tão distante.
Talvez seja porque, no fundo, ambos sabemos que isso pode não funcionar, nós dois sabemos que cada beijo poderia muito bem ser o nosso último, porque eu provei respostas vazias ácidas e fui queimada com tanta frequência por elas, meu coração foi treinado para suportar alta dosagem, a cada segundo desfalece... e sei que os beijos são substituições temporárias por coisas que não são ditas.
Maldita essa tristeza que tem o poder de acinzentar a paisagem, materializando-se em forma de um pé rapado fog! Visguenta melancolia, que grita arrependimentos lançando culpas na minha cara, empurrando lágrimas de inconformação aos olhos da minha alma aprisionada por uma lassidão, por não existirem meios de voltar atrás. A minha extrema necessidade dá voltas em meu cérebro, puxada pelo corcel do imediatismo que de rédeas soltas, não me deixa enxergar nada além daquilo que me fez feliz um dia e hoje se mostra tão distante, tão inacessível! Maldito eu, que, bêbado pela felicidade não percebi que ela é uma planta rara e que exige contínuos cuidados para que não feneça! Hoje aprisionado numa inútil saudade, vivo como se pudesse ter de volta, o que um dia se foi da minha vida.
odair flores
Maldita carência!
Que faz-me ver amor onde claramente não há; amor, logo ele tão puro, destorcido pelo egoísmo da carência.
Sim hoje perdi ,perdi um grande amigo pra maldita depressão.Ela chega sem avisar ,chega sem pedir licença e invade sua mente e você só quer se livrar daquela dor insuportável que ela trás em seus pensamentos , pois sei exatamente oque passou e suportou ate sua partida.Você meu amigo foi um guerreiro, uma boa pessoa e onde passava contagiava com seu carisma e sorriso sempre alegre e isso que levarei dessa vida de você,obrigada por existi! J.pires
O que me prende a esse mundo além da gravidade?
Maldita gravidade que me impede de voar , de ultrapassar o céu e tocar as estrelas , de sumir na infinidade do universo e quem sabe dentre tantos planetas , estrelas, galáxias e constelações encontrar um mundo ao qual eu pertença e que possa chamar de lar .
Demônios.
Malditos demônios que me atormenta, me satisfazem.
Maldita vozes e pensamentos que me atormenta, sempre sem fim, pausa ou descanso.
Não suporto mais pensar!
Lidar com meus pensamentos, a voz na minha cabeça.
Voz que não se cala, que grita e me enlouquece.
Me atormenta tanto que as vezes enlouqueço, sinto coisas que sou incapaz de descrever.
Me amedronta, mas ao mesmo tempo é tão agradável.
Isso me assusta, meus próprios demônios e a voz na minha cabeça.
Demônios, o que são? Existem?
Não sei, depende do seu ponto de vista e no que acredita.
Defino como demônio, aquilo que é intocável, mas me amedronta, ou me satisfaz em troca da minha sanidade.
Não!
Não tenho interesse em demônios.
Quero o fim, ou paz, mas a paz não me convém.
Preciso dormir, gosto de dormir, mas faz um bom tempo que deixou de ser agradável.
Tenho pesadelos e sonhos de fantasia, mas não quero ter. Quero dormir, apenas dormir. Deitar na cama e apagar, sem lembrar do que aconteceu, ou como cheguei até ali.
Preciso do fim.
A fome…
Não há chaga maior entre nós humanos;
Que a que é tida na maldita fome;
Devido a seus factos tão desumanos;
Nos permitirem consentir tal nome!
Que pena, os tantos milhões, que estragamos;
Não sejam aplicados pra acabar;
Com a maldita chaga que criamos;
Com o nosso tanto, pra o lado olhar!
Andamos à procura de outras vidas;
Tal como, a procurar outro habitar;
Não vendo as que em nós temos, a morrer!...
Não vendo que pra consolar, tais tidas;
Bastar-nos-ia, tão só, não estragar;
Pra essa chaga, cá da Terra varrer.
Com mágoa, por assim sermos;
