Mal
Ódio, mágoa e tristezas fazem uma receita nociva, causando mal estar não somente em quem pensamos com essas energias, mas também em nós mesmos, porque da forma que a produzimos e enviamos, volta em outra escala que pode ser ainda maior.
***Gritei! Não me ouviram,
Expliquei! Fui mal interpretada,
Escrevi! Não souberam ler
...
O que fazer?
Seguir acreditando que um dia poderia ser feliz?
Seguir acreditando que era só um sonho ou realidade sem entendimento?
Qual será a verdade?
Para ficarmos mais próximo do que julgamos ser certo. Que tal, ouvirmos mais e falarmos menos.
A verdade foi dita.
Pena você não querer ouvir!
Esteve a dormir!
Mas um dia, desejo que acorde,
E ao abrir os olhos,
Veras que, tudo não passou de verdade.
E eu? Que tanto lutei, gritei para ser ouvida?
De qualquer forma... Continuarei me mantendo boa ouvinte,
assim como ontem.***
Pai ligou agorinha e disse que você tava mal, que talvez não sobreviveria a essa madrugada, juro que pela primeira vez na vida não sei o nome disso que estou sentindo, minha boca tem gosto de sangue e meus olhos ardem. Nós sempre fomos tão abertas e sempre disse a você o que sentia como se você fosse um espelho, nós nunca tivemos reservas uma pra outra, e hoje nem sei o que te dizer, porque nem sei o que sentir. Comecei a pensar coisas bonitas sobre o céu, que ele talvez fosse uma montanha de algodão doce, e que você escorregaria nela e ria, ria, ria como eu nunca vi você rir, apertei meus olhos e tentei imaginar você encontrando vovô, contando a ele o quanto estamos diferentes desde que ele se foi e confidenciando que o natal nunca foi o mesmo, havia um vazio, branco, nítido e um pouco atordoador. Mas nada disso me trouxe alívio, porque eu nunca mais iria olhar teus olhos em vida, nós nunca mais iríamos sentar ao lado uma da outra e eu nunca mais iria aprender crochê. Sua partida deixou o gosto amargo do nunca mais. Fui pra o quarto e comecei a sentir medo, um dia li em algum livro que com o tempo a gente esquece o rosto das pessoas, a memória nos trai, fiquei apavorada em pensar que daqui há alguns anos eu faria um certo esforço pra me lembrar do seu rosto e isso doeu, é deve ser esse o lado mais obscuro da morte: o esquecimento. Compartilhamos tantas coisas e não posso negar que estou com raiva de Deus, eu sei que esse era o último sentimento que você gostaria que eu sentisse, mas sempre fui transparente e não vai ser agora que vai ser diferente, pode parecer que não há motivos, eu deveria está feliz apenas por ter te conhecido, provavelmente é isso que vou ouvir no seu enterro, mas não! Eu me nego a aceitar que você tinha que ir agora, e a nossa viagem a Disney? E os meus 15 anos? Sei que você providenciou tudo mas como vou encarar todo mundo, se a única pessoa que eu queria ver era você? Como vou dançar a valsa, celebrando meu rito de passagem se o que eu queria era estagnar e voltar atrás só pra te ter mais um pouquinho. Vó eu to com medo, eu não sou tão forte como você me dizia, eu não sou você, eu não sei se vou aguentar, eu sei que o trato era eu me cuidar, mas eu não quero me cuidar, eu não quero acordar, na verdade eu nem quero dormir.
Sou uma pobre garota que mal sabe o que é a vida mais, já sabe tanta coisa sobre esse negocio de amor. AS ilusões que esse sentimento trás é difícil de explicar, mais as alegrias são tão boas que agente ate suspira de felicidade, é algo bom uma sensação boa mais, de repente você percebe que aquilo também te sufoca aos poucos.
A Ingratidão praticada de forma intencional e consciente revela o quanto de MAL existe na alma de quem a produziu.
Mulher é uma onda, fala mal do namorado da amiga o tempo todo, até história inventa sobre o cara, mas quando a amiga termina ela é a primeira a se interessar.
Quanta criancice por parte desse povo que acaba o relacionamento ou tem um desentendimento, mal sabendo se tem volta ou não e já começa com as indiretinhas, postando foto de tudo que é festa que vai, falando do ex ou da ex como se fosse uma "cruz" que carregou, falando dos defeitos ou até colocando nos mesmos, é um toma lá da cá danado de troca de farpas, uma competição pra ver quem "talvez" aproveitará mais a vida de solteiro. Não seria melhor ficar quieto, esperar a relação ter uma ar definitivo, sem essas coisas futeis, e no mínimo absolver o que de bom se passou um ao lado do outro sem mágoas,e com o que de ruim aconteceu aprender para não comenter os mesmos erros, pior que cuspir no prato que comeu, e comer no prato que cuspiu,lembre-se. Não tome decepções precipitadas, e nem vá por aqueles solteiros e solteiras que esquecem que dentro de você existe um sentimento, e só querem um amigo ou amiga pra farra. Se fosse essa "cruz" você não ficaria dias, meses ou anos, algo de bom a pessoa tinha e te agradava, só que as vezes não dá mais, e é cada um pro seu lado.
Se quem é do mal faz o mal e
Ninguém do bem fala e até cala,
Será que igual também não falha?
Guria da Poesia Gaúcha
E eu percebi, o quanto estava fazendo mal a mim mesma, quando vi os olhos de meu pai repleto de lágrimas me perguntarem:
— Oque está acontecendo com você minha filha?
As histórias breves de amores efêmeros não dão errado, não ficam mal resolvidas. Apenas levam mais tempo para serem assimiladas.
PSNMP
Para Sempre No Meu Pensamento
Era uma quinta-feira, eu estava arrumando as malas. Logo pela madrugada de sexta-feira iria viajar para o litoral. Das pessoas que iriam comigo, um, teria curso numa cidade próxima da região praiana, o meu tio. Tudo caminhava perfeitamente bem. De madrugada, começamos a colocar as malas no carro. Em casa ficaria apenas, o meu irmão, minha avó e meu avô que ainda iria viajar para uma cidade próxima, mas logo em seguida retornaria. Na hora de entrar no carro e, pegar estrada durante o dia inteiro, eu como sempre não contive as minhas lágrimas, ao me despedir da minha avó. Sempre que viajo choro, nunca sei se é de tristeza, devido á saudade, ou de alegria ao receber o desejo de realizarmos uma boa viajem, vindo dela. Ela e o meu avô são os únicos que eu conheci, eles são pais da minha mãe. Os pais de meu pai faleceram muito antes de eu estar á caminho para este mundo. Quando sexta-feira recebeu a presença do Sol, eu já estava bem longe de casa. Ao fim da tarde cheguei ao meu destino. Fomos procurar uma casa ou um apartamento para nos hospedar no fim de semana que estaríamos na cidade. Segunda-feira, eu e meus pais já retornaríamos para casa novamente, meus tios e minha prima, então ficariam até terça-feira na cidade do curso dele. Logo que já tínhamos nos instalado na casa, arrumado nossas coisas, fomos todos para a praia. Eu estava amando tudo aquilo, pois aquela cidade litorânea ainda era desconhecida para mim, apenas os meus pais á conheciam. Até havia me esquecido, que eu tinha tirado a sexta e a segunda-feira, de férias das aulas, para poder ir junto viajar. Nós estávamos em março e, já havia um mês que as aulas tinham começado. Esse estava sendo um ano que já havia começado muito bem, principalmente na escola, onde conheci muita gente. Mas voltando para a viajem...
... O sábado amanheceu com nuvens, o tempo estava nublado, parecia que viria muita chuva, tudo para acabar com a minha alegria. Já bastava eu passar apenas um final de semana e ainda chover? Mas logo pela tarde o Sol reinou novamente e iluminou as águas do mar, deixando as ondas mais bonitas. E é claro que eu não ia perder a praia com aquele Sol! E eu sabia que no domingo também não iria chover, e então eu poderia passar o dia me bronzeando e comendo aquelas coisas deliciosas de praia. De noite saímos para jantar fora, á beira-mar. Passeamos pela calçada da praia e, apreciamos as pessoas que andavam numa espécie de bicicleta que era dirigida por quatro pessoas.
Domingo de manhã, depois que eu acordei, a primeira coisa que eu fiz foi ir ver como estava o céu lá fora, e como eu havia previsto estava muito quente. Quando fui para a praia, já estava muito cheia, sem falar na quantidade de pessoas que no calçadão faziam caminhada. Eu fui fazer uma pequena caminhada com todos. Meu pai foi buscar o seu celular que havia esquecido na casa onde estávamos. Todos nós estávamos sorrindo. Mas meu pai volta rapidamente como celular em sua mão. Todos nós ficamos muito tristes com a notícia que meu pai havia recebido, assim que o telefone tocou, na casa, por sorte ele estava lá no momento. Na hora a que mais chorou fui eu. Meu pai acabava de dizer, que meu avô ao voltar da sua viajem, passou mal em casa, e agora estava no hospital. Quem ligou para avisar foi a minha madrinha, ela nos disse que ele estava bem e, que não era o caso de voltarmos ainda hoje para casa. Não teve um sequer indivíduo na praia que não observava a garota que há tão pouco sorria, agora soluçava de tanto chorar. Ela era eu. Eu lembrava que no hospital, só estava a minha avó, ao lado de meu avô. Meus pais decidiram voltar para casa ainda hoje, nesse exato momento, confesso que fiquei chateada por ter que voltar tão cedo, mas o meu avô, estava mal, precisando de mim, e só a minha avó estava com ele, no hospital. Na certa que, ele queria a família com ele. Meus tios iriam continuar ali por hoje. No final da tarde iriam para um hotel na cidade que iria cursar o curso. Logo após o almoço partimos de viagem.
Liguei várias vezes para a minha avó, pedindo sobre o meu avô. Só quem estivesse no meu lugar, saberia o que eu estava vivendo. Sei que, são poucos os que acreditam que podemos prever acontecimentos, ou algo do tipo, mas eu acredito, tanto é que passei por isso, durante toda a minha viagem, não teve um minuto sequer que eu não pensasse no meu avô, normal, ele é muito importante pra mim. Mas o estranho é que, eu o via morto, dentro de um caixão, isso me fazia chorar muito, e me faz chorar todos os dias, toda hora, todo minuto que eu me lembro daquela imagem. Meu avô, no hospital á cada pouco pedia para a minha avó, se a família dele estava voltando. Rezei muito no caminho para que Deus, não levasse agora meu avô, e sabia que a minha fé era grande. Ele já havia tido mais de um AVC, que é um Derrame Vascular Cerebral, e todos diziam que do terceiro AVC, a pessoa não consegue superar, ele é fatal. Teve uma vez que esse AVC deu no meu avô que ele também foi para o centro hospitalar, foi um derrame normal, que poderia afetar qualquer parte motora do meu avô, mas graças ao nosso Pai, ele não teve nada afetado. No segundo AVC, foi bem fraco, ele nem precisou ir para o hospital, mas agora, já era o seu terceiro, e o meu medo era ser verdade o que diziam. Já começava anoitecer, logo estaria em casa e, poderia ir visitar o meu avô. Até que enfim, cheguei em casa, cheguei por voltas das 20:35, desci do carro para me esticar um pouco e tomar uma água, para em seguida ir para o hospital. A irmã da minha avó nos esperava, para ir visitar o meu avô. Pedi para ela ligar para minha avó e, avisar que já havíamos chegado e, logo estaríamos com ela. Mas foi ela, segurar no telefone, que a minha avó telefonou.
Eu estava do lado dela, na sala, sentada no sofá, minha mãe no seu quarto, meu pai na cozinha e, meu irmão no computador da sala. Minha tia, fala apenas um não, e eu começo a chorar, ela fica paralisada por uns instantes e desliga o telefone. Ela chama a minha mãe e, diz para meu irmão e eu, que meu avô acabara de falecer. Minha mãe sai desesperada do quarto, chorando, e eu meu irmão deitamos no sofá e começamos a chorar mais ainda. Minha vida inteira ao lado do meu avô, passa pela minha cabeça e, desaba na minha frente. Saímos rapidamente de casa e fomos para o hospital.
Ao chegar lá, vi na recepção minha avó, sai correndo abraçá-la. Ela disse que nem ela viu o meu avô morrer, pois quando ele começou a passar mal, ela saiu correndo chamar a enfermeira e, quando voltou ele já estava com os dedos roxos e, sem respirar. Eu chorei tanto, todos nós choramos muito. Aos poucos minha família foi chegando. Imaginei como estava o meu tio, e soube que ele já havia sido avisado e, mesmo chorando, pegou estrada e estava á caminho. A enfermeira foi nos chamar e disse que eu e minha mãe poderíamos ir ver o meu avô, minha madrinha insistiu para que eu fosse, mas eu não conseguia, apenas a minha mãe foi. E ao ver a minha mãe voltar, pior do que entrou, tive certeza que foi melhor eu não ter ido. Eles encaminharam meu avô para a funerária e, eu voltei para a casa. Lá estavam todos os meus vizinhos. Todos me abraçaram ao me verem chegar, abraçaram minha avó, minha mãe, meu irmão.
O velório logo começaria, mas eu não fui de noite, até porque o corpo do meu avô chegaria tarde. Fui dormir na casa da minha vizinha/ amiga, e de manhã fui ver como todos estavam. Meu avô morreu, no domingo, dia 18 de março, um mês antes do seu aniversário. Meu tio chegou logo de manhã. O tempo inteiro que eu fiquei lá de manhã, não quis ir mais perto do meu avô. Fui então à casa da minha madrinha almoçar e, retornei de tarde.
Já eram quase 17h00min e o carro da funerária o levaria para o cemitério, fui então me despedir dele, o corpo estava na minha frente, mas ele, no meu coração.
Senti-me aliviada quando fui ver ele, mesmo chorando eu sabia que ele estava ali presente do meu lado. Até hoje, penso o porquê Deus levou ele, tão cedo? Mas sei que foi, porque ele seria mais um anjo no céu, ao lado do meu primo, para cuidar de todos que amam.
Meu avô, você estará PARA SEMPRE NO MEU PENSAMENTO.
Todo o mal causado ao próximo, um dia terá que retornar a origem. Pois somente assim a vida seguira seu ciclo.
Tenho uma grande nostalgia dos caminhos que não trilhei, dos dias que não vivi, das noites que mal dormi, da vida que não levei...
"Tudo o que é bom dura o suficiente para ser inesquecível, porém o mal dura mais que o necessário para ser lembrado"
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