Mais que uma Mao Estendida
Se para ser "normal" preciso abrir mão de parte racional,
Se é necessário mudar meus métodos habituais de agir,
Se preciso abrir mão de quem realmente sou para ser aceita ou integrante de algo
Se não devo refletir o meu próprio pensar só pra agradar.
Sigo em minha propria insanidade.
Abro mão de tais algemas e escolho a liberdade,
Aceito meus pés tortos e caminho sem direção,
Entendo seu paradigma, mas não espero comprovação.
Prossigo ensinando o questionamento
Sem mudar minha essência para caber em moldes "normais" de comportamento
Prefiro ser louco do que viver engessado nessa ditadura.
Respeito seu normal, então respeite minha loucura!
A coroa sobreviveu à cabeça.
A mão perdeu para a uva.
A bota direita derrotou a perna.
Quanto a mim, vou vivendo, acreditem.
Minha competição com o vestido continua.
E que teimosia a dele!
Como ele adoraria sobreviver!
MORTAL VIVER MORTAL MORTE
Conta-me dos mortos, que dos vivos eu já sei
De enxada na mão, da alma que sofre
Chuva que bate forte nos ramos da pobre videira
Nas parras do nevoeiro na serra
De viciosos caminhos de lama
Pois as nossas almas belas assemelham-se
Ao luto negro do amanhã
Por entre os palcos do velho circo
Conta-me dos mortos, pois dos vivos nada sei
Onde perco o trilho do nosso refúgio
Papoilas que voam na tempestade sombria
Deixadas no chão já secas, molhadas
Molhadas de tinta do velho tinteiro
Que sobrevive com pena ou dor
Conta-me dos mortos, que dos vivos pouco sei
No padecer de um vírus que ataca
Em cada abraço, cada beijo, cada aperto de mão
Que tortura o corpo já sem falar na mente
A morte espreita em cada canto do mundo
Em cada esquina na escarpa que me fere os pés
Conta-me dos mortos que dos vivos pouco me lembro
Nesta aflição que enregela o meu canto ou o meu trabalho
Deste vírus mortal que ataca toda a humanidade
Conta-me dos vivos, que dos mortos esses não ficarão esquecidos
Na saudade que já deixam de tantas lágrimas perdidas
De um adeus feito a distância que sufoca a alma
Pois a esperança nasce todos os dias e a fé a todas as horas.
*Com a lanterna na mão procuro patriotas no castelo, a pilha acabou, fiquei amarelo e encontrei, pelo chão, pedaços de pizza de caramelo!
SOLIDÃO
Entrego-me hoje a solidão
A qual sempre me deu razão
Segurou a minha mão
E me abraçou
É ela que enche minha cabeça
De pensamentos tristes
Mas é a que me faz feliz
Do passado até o presente
Louvável seja suas intenções comigo
Que me ame a cada dia que passa
E que nunca me deixe sem seu abrigo
Por vezes a traí
E ela, trouxa
Sempre esteve atrás de mim
Hoje és minha amante
Mas eu, tolo
No fim sou sempre errante
Trocando-a por um simples "Boa Noite".
Quarentena
Não posso sair,
Na sua mão não posso pegar,
se te ver, preciso me afastar
O que fazer?
Como não sofrer, longe de você?
Se nem ao menos podemos nos ver?
Que saudade de nossos passeios ao entardecer,
Quando víamos o sol desaparecer
Ah, que tristeza
dói,
dói profundamente ficar sem te ver,
sem tocar em você
*NAMORO DE ANTIGAMENTE*
O namoro antigamente
Não podia nem beijar
No mínimo pegar na mão
Pra não se apaixonar
Entre esse sentimento
nunca é facil controlar
A forma de namorar
Sempre Foi diferente
jogavam bolinhas de gude
Duas pessoas descontente
Pra eles era o máximo
Esse namoro antigamente.
Seria complicado pedir-te a mão, porque você negaria, queria pedir um simples abraço, mas você fugiria, gostaria de fazer uma declaração mas você desprezaria. Seria difícil aceitar que te perdi meu coração me ignoraria, mas ele só quer você e mesmo assim ainda resta um suspiro, por um instante olhe nos meus olhos e você verá a verdadeira razão que me faz estar aqui "Eu te amo".
Sei que é difícil aceitar mas mesmo assim espero que você possa me desculpar.
A riqueza começa a passar para a mão de quem tem dados. Para o Google e Facebook não somos seus clientes, somos seu produto.
Regresso I
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
Pobre dor esvaída
Roja no afeto como tudo
No pesar lhe dando vida
E no sonho uivo agudo
Agora jaz na direção
Do fado em seu acato
Parte comigo na emoção
O me dar ( ao pai) que me alimenta
De gratidão e esperança numa volta
Vou embora. Regressar me acalenta
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/08/2012, 05’59”
Cerrado goiano
Escreveu amor à mão em todo o meu corpo
Mas isso pra gente ainda é pouco, tão pouco
Impossível não querer de novo
Você aprontando, eu te perdoando
Foi enchendo minha paciência
Até que transbordou, larguei de mão
Não vou sobrar mais, não
É que o seu caso infelizmente não tem solução
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