Magra
Não importa se você é gorda ou magra, o que realmente importa é o seu caráter, o brilho no olhar com o qual você olha o mundo e a beleza da alma que mora dentro do teu corpo.
Se você acha uma mulher atraente,
Não separe-a como se estivesse classificando.
Seja ela magra, fitness ou gorda.
Diga MULHER ATRAENTE.
Branca, preta, gorda ou magra
Toda mulher me fascina,
Tem a mão de Deus no ventre
Um coração que ensina.
Somente quem compreende
Esta grandeza se rende;
A essência feminina.
Quem te ama não vai ficar falando que você é feia ou bonita, gorda ou magra, que tem o cabelo bonito ou feio sabendo que isso vai te incomodar e te magoar.
Não existe mulher gorda, nem magra, muito menos feia ou velha. Existem homens que não sabem aproveitar o que uma mulher tem de melhor.
Eu posso ser linda ou feia, magra, gorda, grande, baixa, Mais não emporta oque você diga , emporta oque eu acho.
"o tempo a vida uma história é como uma vaca magra que enfrenta dias de seca é logo vindo a chuva ela se alimenta é logo recupera .
em uma casa ,a paz o amor não vive sem se alimentar do seu melhor."
"gente alta,gente baixa,gente gorda,gente magra... nunca pensei que eu precisava de tanta gente assim"
"Madrugada Magra"
Madrugada Magra
Trouxera as estrelas: impalpáveis.
Não dissera, porém,
Se em algum outro lugar
Encontraria estrelas na Terra,
Mas me dera, por surpresa,
As estrelas-do-mar.
Rua de asfalto:
Foi por ela que te encontrei!
Madrugada Magra,
Parece exausta, exata.
Sublinhe os termos de saudade
Com esta cor de caneta:
( - Esta, vermelha!)
Para que não gaste os pulsos
Com outra tintura
( - Sabe, aquela amarga?).
Madrugada Magra,
Prometa-me não ser apenas poesia!
Disseram-me o teu nome,
oh! Madrugada.
Disseram-me também o sobrenome!
A noite calada sempre me conta
Das tuas ciladas, das tuas esquinas!
Dividindo a tua vida
Em retalhes.
Repito até que me escute
O teu nome completo e sem falhas.
Madrugada Magra,
Trouxe-me o sono,
Mas fizera dos meus sonhos
Uma simples diáspora
Das tuas sombras.
Maria que de tão magra não ia à praia
Tão feia que assustava
Não se dava bem com os homens
Somente um canteiro de obras a alegrava
Nem um silvo na rua
Muito menos uma olhada mal criada
Mulher maltratada!
Baixa, esguia, cabelo trançado... Tinha chulé
Ninguém queria Maria José
Um lápis ela encontrou.
Em uma folha amarelada escreveu
Meu deus, por que me fizestes tão feia?
Que mal eu fiz pra merecer?
Porque o homem diz: Mas que horror de mulher!
Um olhar atento a observar
Escrevendo... Como és linda!
Levo-me em direção a ela
Pernas trêmulas a andar
Uma mão em teus ombros tocou
Suas mãos ele acariciou
Em seu ouvido ele murmurou
As lágrimas escorreram
Eis que... Um beijo!
Não se arrependeram
Felizes viveram!
Nhá Bába
A querida Nhá Bába, era uma senhora magra e alta, negra e beirando uns 100 anos.
Era minha vizinha no Parque Edu Chaves, uma das vilas do folclórico bairro do Jaçanã, bem na divisa de Guarulhos, aqui em São Paulo.
Quando criança, o bairro era uma fazenda que vinha se apovoando. Tinha gado, mato, riachos, muitas árvores e um crescente número de pessoas novas que vinham na oportunidade de adquirir seus terrenos e construir suas casas.
Era o início dos anos 60, pois o Presidente Kennedy ainda não havia sido assassinado.
A Avenida principal, onde eu nasci, era a única que recebera por aqueles dias um calçamento de paralelepípedos.
Eu morava em uma casa em uma das esquinas da Avenida principal, a qual ainda é nossa, da família.
Nhá Bába.
Vejam bem: em 62 eu tinha 6 anos e a Nhá Bába quase 100.
Voltando a ela, era muito bonita considerando a idade que tinha.
Magra e alta, perto de 1,80m, vestia-se sempre com vestidos longos, alvos e soltos.
Jamais a ví sem um turbante.
No bairro, os terrenos eram todos grandes, quase todos com no mínimo 50 mts de fundo e com a testada não inferior a 10 mts.
A casa da Nhá Bába era de madeira, como aquelas que vemos ainda em Curitiba ou nas cidades do Mato Grosso do Sul; bonitas e bucólicas.
Nhá Bába sentava-se sempre no terreiro, debaixo de uma Palmeira centenária e de bom papo, conversava todas e todas as tardes com a vizinhança.
Falava dos seus pais, das suas lembranças em Minas, da fazenda onde nasceu e cresceu, dos irmãos sumidos, dos filhos mortos. Falava da imensa alegria por estar morando em São Paulo.
Era uma figura impar.
Fumava um cachimbo de barro e benzia a criançada com tosse comprida, íngua e quebranto.
Muito plácida, parecia ser a conselheira das jovens mães, pois na época minha mãe não tinha mais que trinta anos, considerando-se os oitenta e um que ela tem hoje.
Naquele terreiro da casa da Nhá Bába, tinha galinha, muito passarinho e um aconchego de casa de vozinha.
Nem cerca tinha a casa da Nhá Bába.
Sei que morar lá e perto da casa da Nhá Bába marcou muito a vida das pessoas.
Eram anos dourados. Quando chovia tinhamos no ar aquele cheirinho de mato molhado; escutávamos nos riachos que eram límpidos o canto da saracura.
Não havia maldade. Todos, desde os mais idosos, como os mais novos tinha espírito de criança.
As tardes eram mais coloridas e as familias mais unidas.
Os vizinhos, como a Nhá Bába, eram parte das nossas familias. Todos se cotizavam por alguém doente, por ajudar um amigo.
Fazia-se bolo e mandava-se sempre um pedaço à casa do vizinho.
Foi da casa da Nha Bába que tive o primeiro contato com a Festa de Reis. Muitos de seus parentes, outros velhos negros do bairro, cultivavam o folclore já praticamente desaparecido da cidade.
Rezava-se a novena em um santuário na Casa da Nhá Bába, com praticamente todas as mães do bairro.
Nhá Bába transmitia tanta dignidade que jamais poderei esquecer daquela figura maravilhosa, uma rainha negra que tive a oportunidade de conhecer.
Os amigos que se fazem na montanha duram para sempre: nasceram da magra ração repartida debaixo das estrelas, de se apoiarem uns aos outros quando o que estava em jogo era a vida ou a morte, de cantarem juntos, das longas confidências testemunhadas apenas pelo vento.
“Ria sozinha quase sempre, uma moça magra tentando controlar a própria loucura, discretamente infeliz…”
A última lambreta
Descia pela ruazinha de terra e pedras. Magra, leve, parecia perfeita para a lambreta que tinha.
Era uma época em que os empregos do sonho, nesta região, eram de motorista do caminhão do leite ou da Kombi escolar, ou este dela, em que passava nas pequenas propriedades vacinando o gado.
Naquele dia ela chegou mais calada. Percebia-se que algo não estava bem. Após almoçar fartamente a pequena veterinária passou a comentar suas angustias. Tudo mudaria. Estavam tirando as lambretas de serviço e colocando as Turunas (Moto que fez muito sucesso naquela época)
Olhando para mulher falante e tão minúscula, fiquei impressionado com a sua decepção. Falou que iria sentir muito a mudança. Definitivamente não aceitava ficar sem “lambretear”.
Ela que muitas vezes foi vista como a rebelde da família, pois entrava em si mesma e produzia alguns textos de qualidade questionável apenas para relaxar.
Em certa ocasião, após uma queda e com uma forte batida na cabeça, perdeu um pouco a lucidez. Naquele dia salgou o café ao tentar adoça-lo. Fez uma frase que eu nunca mais esqueci: “Se é no sábado, todos sabem que é domingo.” Exatamente assim se pronunciou. Uma frase, para mim, símbolo das confusões mentais em que ela poderia estar metida.
Mas o entusiasmo dela ao falar da velha lambreta era algo impressionante. Não parecia ter nenhum “parafuso a menos”.
Na hora de ir embora, vi que chorava e falava que nunca mais veríamos uma lambreta. Que aproveitasse aquele dia.
Indignada, parecia mesmo que estava para cometer o suicídio, pois disse que sairia de todas as formas de convivências sociais. Disse que iria se esconder, que não daria mais notícias. Nunca vi alguém tão indignado por tão pouco.
Fiquei com aquela imagem dela subindo pela estradinha e dizendo: Nunca mais. Aproveitem a última lambretinha. Nunca mais saberão de mim. Nunca mais, nunca mais...
Se tu me desejas inteligente, culta, magra, atraente,
Será que te passa pela cabeça de que é exatamente
Assim que eu espero ter um homem perto de mim?
Guria da Poesia Gaúcha
A sua leve delicada mão magra vindo a tocar o meu rosto febril e a sede de afeto umidificando num só momento que me consome.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp