Mãe da minha Mãe

Cerca de 158 frases e pensamentos: Mãe da minha Mãe

"⁠Lembro de uma frase que minha avó repetia quando eu queria ir brincar na rua.
ela me dizia:
"quem não tem irmão, brinca sozinho."
Ela estava me ensinando uma verdade importante da vida adulta.
Claro, que não devemos ser egocêntricos.
Mas é preciso aprender a ser feliz sozinho.
Sua felicidade, sua responsabilidade!"

Inserida por Niltinho93

⁠Lembro-me da frase da minha avó quando criança: 'Cresce para ver'. Hoje, vivencio a rigorosidade da vida, especialmente para as pessoas honestas. É notável como, muitas vezes, a balança parece pender para o lado dos desonestos. Observo que, nos relacionamentos familiares e amorosos, o dinheiro se tornou um alicerce, e o valor das pessoas é frequentemente medido pelo seu nível financeiro. Esta é a dura realidade para muitos que se encontram na média baixa."

Inserida por GracielaDPensados

Às vezes dá saudade da torta de abóbora que a minha avó fazia, sempre a comia enquanto observava o campo da janela que ficava na cozinha. Ainda lembro do seu cheiro e gosto doce, também lembro do ar de gentileza e acolhimento que rodeava a nossa casa... Pena que isso tenha sido em outra vida.

Inserida por GraceCarneiro

⁠Minha avó dizia que só sabe mandar quem sabe fazer, por isso você nunca vai conseguir mostrar aos outros como deve ser amada se antes não souber amar a si mesma.

Inserida por ednafrigato

⁠Minha avó dizia que não existe ninguém perfeito e nem feliz o tempo todo. Se ela tivesse conhecido as redes sociais, aposto que não diria isso. Nas redes sociais as pessoas além de perfeitas são felizes o tempo todo.

Inserida por ednafrigato

⁠Armadilhas do amor

Minha avó sempre dizia: fruta madura na beira da estrada só tem duas alternativas: a fruta está bichada ou tem caixa de marimbondos perto.

Inserida por ednafrigato

Casa azul

Passei pelo portão da minha avó
Cruzei uma rua sem asfaltamento
Me dirigi à convidativa casa azul
Bati na porta por algum momento

Um homem de meia-idade abriu
Cumprimentei ele e segui o rumo
As escadas eu subi sem fraquejar
Havia lá uma garota com aprumo

O quão real pode ser um sonho?
Desejo muito então que se repita
Para tentar recordar o nome dela

Seria este um relato enfadonho?
A magia conhece quem acredita
E eu estou persuadido pela bela.

Inserida por PensadorRS

⁠Minha avó sempre dizia: você morre e o dinheiro fica todo aí. Que dinheiro vó, eu não tenho um centavo furado. Quando eu morrer a única coisa que vai ficar aí é a dívida do meu caixão.

Inserida por ednafrigato

Certa vez,
Minha Avó me disse que eu tenho o dom do Amor,
Disse também,
Que o Amor é sofrendor,
Acredito,
Que em ambos,
Ela tinha razão.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Minha avó sempre dizia que o tempo revelaria muitos absurdos. À medida que a vida avança, percebemos que suas palavras eram proféticas, testemunhando um mundo onde o inusitado se torna comum, e a sabedoria de gerações passadas continua a guiar-nos diante do inesperado.

Inserida por Ivo67

⁠A minha avó sempre separava um pouco de comida, pois caso algum mendigo viesse pedir alguma esmola na porta de sua casa, pelo menos alimento ela teria para doar. O meu avô mandava todo mundo para a cucuia quando lhe cabia esse direito. A diferença é que se as duas situações estivessem ocorrendo em nossa época, a minha avó seria vista como uma heroína e o meu avô, visto como um vilão, sendo que ambos estavam praticando o que já deveria ser considerado algo nada de mais. Sociedade doentia é assim mesmo, sobrevive de radicalismo sentimental!

Inserida por JULIANMAMORUIWASAKI

⁠das veias da minha
Avó que nasceu
no Piemonte
também vieram os laços
ciganos e do Oriente
para as minhas veias,
eu nasci brasileira

moro em Rodeio
nesta cidade bonita
do Médio Vale do Itajaí
onde as flores brancas
e azuis do tempo
dançam sobre as montanhas

escrevendo poemas
como a ninfa do Lago Carezza
cantava para si mesma,
e eu resolvi recordar as lendas
da ancestralidade

para que nos fortaleçam
com tudo aquilo
o quê nos faz saber com
quem somos de verdade

cada um vive o seu sábado
como bem entende,
eu prefiro viver celebrando isso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Já dizia minha avó: _ Pau que nasce torto, morre torto, até a cinza é torta! Não costumo crê em coisas do tipo. Mas quando me deparo com "o incorrigível, o irreparável do comportamento humano ... "

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Minha avó na cama deitada, e a Jolie parou de andar... ISSO sim é ver a carne fraquejar.

Inserida por danmelga

⁠QUE SOSSEGO

Era só a minha avó.
E em tardes de calmaria
Debaixo da velha ramada
Das folhas do morangueiro
O corriqueiro,
Americano,
Ela, aos botões, dizia:
- Que sossego! Bendito ano!

Ela não sabia
Que eu estava
Com ela,
Mirando-a de uma janela
Pequenita que havia
Logo atrás dela.

E eu ouvia tudo naquela viagem
Feita miragem
Que minha avó fazia,
De consciência apurada,
Sem precisar de andar
Ou sola dos chinelos gastar
Em qualquer estrada...

Foi ela que me ensinou,
Aqui onde vou,
Que para sonhar,
Só basta estar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O Encontro no Ônibus

Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.

Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.

Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.

Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.

Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.

Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...

Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.

— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.

Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.

Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.

— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.

Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.

Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.

Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.

Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.

Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.

No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.

E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.

Inserida por DanielAvancini

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Quando menina fora minha primeira desavença em casa com minha avó. Dizia-me que como boa católica se alguém me batia no rosto do lado esquerdo, pois deveria oferecer o lado direito também.
Como é?? Tá passando bem a avó??
Esta fora minha reação. E mais … lá eu vou oferecer seja que for a alguém que me venha pôr a mão em cima?? Pois sim, me aguarde então.
Obviamente que não é assim, pois chegar até meu rosto é trabalho que lhe garanto não querer ter, mas se … pense bem no que tenciona fazer. E lembre que:
“Nunca, nunca queira ver o lado ruim de uma pessoa boa, até porque se ela é boa, ela é boa em tudo …
Principalmente em ser ruim …!”
Ninguém aqui é herói(na), mas também não existe por aqui “songaslamongas”.
Não dê nunca de si aos outros o que não é de seu agrado, mesmo que isso possa agradar a alguém. No entanto pense também, se esse alguém lhe respeita e sente seu respeito nunca um pedido do género lhe dirigirá!!
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Tc.22012025/007

Inserida por Ana_Isabel_Bugalho

No tempo da minha avo...
Meninas brincavam com bonecas q eram compradas em lojas d brinquedos!
No tempo d hoje brincam na cama e fabricam bonecos exclusivos d carne e osso!

Inserida por deboracanibal

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