Machado de Assi Poema a Carta

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------------VIVA----------------------------Pare--
------------MAIS---------------------------Olhe---
--------AME-----------------------------Reflita---
--------MAIS-------------------------Entenda---
----------------------------------------Aproveite---
---------------------------------A grande vida---
----------------------------Que está contida--
------------------No do interior da gente---
----------Uma Grande luz do universo--
-----Nos permite olhar para a frente--
---Por isso compreenda esse verso--
Agora posso e contesto esse gesto-
-------De simplesmente saber amar---
-----------Como o sol poente enfeitar---
--------------As lindas belezas do luar---
-----------------Também pode explicar----
--------------------Até nas tempestades---
-----------------------A fonte de caridade---
-------------------------A grande bondade---
--------------------------------Da eternidade---
-----------PAZ-------------------De respirar----
-----========-----------------Sentir o ar---
---------SINTA----------------------Acalmar---
-------------A--------------------------Realizar---
--------CALMA-------------------------Amar----
-----PLENITUDE----------------------Falar----
--SOLIDARIEDADE-------------------Mar---
---------------------------------------------------Ar---

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

Essa nação que só tem coração
Não têm olhos nem têm ouvidos
Mal se compadecem pelo seu cidadão
Sofrendo e chorando morrendo aos gritos

Ouve-se, então, um pedido de socorro
Lapidado no tom de uma voz pueril
Do fundo da garganta de um corpo febril
Mas ninguém pára, ninguém quer, ninguém vem ajudar,
estão todos ocupados pra se preocupar

E de pouco em pouco morrem os nossos cidadãos
Manchados de sangue sem justiça nas mãos
Homens que traçam seu próprio destino
Com tempo e suor verdadeiros artesãos
Infelizmente permanecem reclusos
Escondidos nas sombras de seus desvãos

Queria eu poder sonhar com a revolta do pião
A quebra do tabuleiro e o fim da disputa
Nem branco nem preto, nem cutia nem gavião
Nem rico nem pobre, nem cético nem cristão
Apenas pessoas, frutos do mesmo embrião

Mas com esse jeitinho brasileiro
Que é quente no frio e frio no verão
Tanto pode ser ruim como também pode ser bão
Que ajuda seu josé mas prejudica seu João
Que esconde os erros embaixo do colchão
Esse jeitinho brasileiro
Que temo que seja nossa problema
mas também nossa solução
Nada hai de mudar por ele senão

Até lá, vejo fome surgir e corrupção se espichar
O povo que come milho se debulhar
Que engole verdade sem questionar
Que ve os estragos sem se assanhar
De nada adianta “Deixa pra lá”

Afinal, se não for futebol, samba e novela
Nem é brasil, só mais uma remela
Pois eu lhe digo: tenha muita cautela
Limpe seu olho e acenda essa vela
Cuidado pra não ser pego pela própria rela
Pássaro de asa cortada é prisioneiro de sua própria cela
Aquele que se conforma é barco sem manivela
Vive pra ser guiado sem direito a sua tutela.

Suzano está em toda parte

Mais uma escola derrubada
O ódio entra pela frente sem pedir licença,
Mais um caso, fatos fortes banal
Um verdadeiro free fire da vida real.
Só pra deixar bem claro a culpa não é do jogo,
É da vida que é o inferno pegando fogo!
Chamas como na cheche em Janaúba,
Inferno embaixo da terra coisa nenhuma!
Como é querer orar se você não tem fé?
Estado é laico mas anda em marcha ré
Sei que vai ter hashitags pra confortar a dor
Mas não importa mais nada:
A dor já é uma mãe perdida na estrada
O importante é o verde amarelo eles dizem,
Vestir a camisa da seleção
A revolução já está vindo armada!
De frente, da direita, da esquesta, pelas costas
Ninguém está seguro,
Nem mesmo quem fica em cima do muro.
Mas quem disse que precisa armas?
É só não haver amor:
A Isabella não tinha asas
Quando da janela o próprio pai a jogou.
Bernardo também tava lá
Perdido, enterrado no meio do mato,
Crimes que a justiça se arrasta...
Mas um caso de pai e madrasta
Von richthofen quem nunca ouviu falar?
A Susane filha dos pais que mandou matar
E o Amarildo ninguém mais vai achar?
Deve ter mulher ainda esperando por notícia
Pelo menos um corpo pra enterrar.
Maldita hora que até isso vira alívio
Como muitos perdidos na lama de Brumadinho
Inferno é na terra eu li num bilhetinho.
Agora finalmente acreditei:
Acreditei quando vi um rapaz morto esguelado
Gerar menos mídia que o caso de um cachorro
Acreditei que nós erramos,
A carne mais barata não é a carne preta
E a do ser humano!

Quando Cabral o descobriu,
será que o Brasil sentiu frio?

Diz a História que os índios comeram o bispo Sardinha.
Mas como foi que eles conseguiram abrir a latinha?

Qual o mais velho, diga num segundo:
D. Pedro I ou D. Pedro II?

De que cor era mesmo (eu nunca decoro)
o cavalo branco do Marechal Deodoro?

Criança, onde está o futuro?

Muitas vezes falamos e ouvimos falar do futuro como algo pronto e acabado que nos espera no amanhã de braços abertos, incondicionalmente bem abertos. Assim, com esse conceito, não agimos como um trapezista que se entrega totalmente pela beleza do espetáculo, pois pensamos no futuro como um lugar para chegar ao fim de uma jornada da qual não se corre nenhum risco de tentar fazer o novo. No entanto, o futuro se apresenta no presente, pronto, mas pronto para ser debulhado pelo nosso sonho-ação.

Falar de futuro para uma criança como um objetivo para ser alcançado por ela é muito complicado, não é tarefa fácil ser entendido ao expressar-se sobre esse assunto tão complexo, porque a criança entende o hoje, ela agarra as novidades do hoje, não teme o amanhã, porque mesmo não sendo de forma sistematicamente racional, sabe que o amanhã nada pode fazer contra ela, pois ele ainda não existe. Na verdade, são as crianças que têm muito para nos ensinar sobre o futuro, porque não ficam presas ao passado, não temem viver o presente e nem ficam escondendo-se do inesperado que surge a cada instante, pois elas pulsam pelo broto de cada segundo!

Contudo, acredito que não há nada de errado em falar do futuro para as crianças, mas penso que é bom falar sobre esse assunto com um jeito especial, é claro! Não podemos fazer severas cobranças sobre o futuro para que não seja enclausurada a simples beleza de viver o hoje. Entretanto, mais relevante do que falar sobre o futuro com as crianças, acho que é se fazer um tapete vermelho do amor encantador ao desenrolar-se no chão do presente de cada uma delas, isso, em um eterno Dia das Crianças.

Hoje é futuro

Os milésimos de segundos
Tic-tac, tempo a sempre passar
Tempo que não volta no tempo
Rios seguem, virarão mar
Larvas viram moscas
Depois das letras? Frase-ar!
Palavras seguem no tempo...
Seguem... Sem jamais voltar
Se insensatas? Choro, perdoar!
Se belas? Alimentam, saborear...

Os passos que no hoje dou
São lápis de muitas cores, rabiscos
Traços, fraquezas ou o riso amanhã
Há sementes na maçã
A vida brota, rebrota e lota
Notícias que ilumino ou derrota.
O ar aprende andar, vira vento...
O vento não pára... Longe vai!
Olhar pra trás? Não pra sofrer!
Parar o tempo? Não, refazer!...

Pele preta
Quem é esse neguinho
Dos olhos escuros
Cabelo preto
Da pela preta?
Quem é esse neguinho
Que veste bonito
Sorriso branco
Da pele preta?
Que é esse neguinho
Que corre descalço
E sonha com a vida
Da pele preta?
Quem é esse neguinho
Que se sente sozinho
Rodeado de gente
Da pele preta?
Que é esse neguinho
Que parece comigo
Tem o mesmo sorriso
E da pele preta?
Quem é esse neguinho
Da pele preta
Acorda de manhã
Toma o seu café
Já sei, ele chama Tairan.

HIPOCRISIA
Ilusões?
São doces,não são?
A verdade costuma doer
Perfurar o peito
até ele sangrar.

É mais confortável se enganar, não é?
Esconder seu verdadeiro eu, dos outros
Porque assim, ninguém vai lhe julgar
Bater e matar.

É uma grande tortura
Se afastar de coisas que ama
Para salvar o pouco
que restou de você mesmo, não é?

Ou então quando
Esconde a dor em seu olhar
Com um patético sorriso,
suficiente para que acreditem
que as palavras proferidas por eles não machucam,
Não ofendem.
Quando na realidade
Te matam pouco a pouco
TODOS OS DIAS!

Hipócritas!
Dizem amar,
Mas,
Ferem
Violentam
Batem
Ofendem
Os que não se adequam a seus fantasiosos padrões.

Hipócritas!
Dizem que amam
Mas nunca amaram ninguém
A não ser, a si próprios.

Hipócritas!
Dizem lutar pela verdade
Mas mentem para si mesmos
De que os fins justificam os meios!

Hipócritas!
Dizem defender a vida
Mas nos matam
Todos os dias.

Hipócritas!
Se dizem humanos,
Mas esqueceram a sua humanidade
Nas profundezas da escuridão.

Hipócritas!
Não são nada mais que farsantes
Iludidos,
Pelo próprio fanatismo.

Um dia se eu te reeencontrar
Terei muito pra falar
Conquistas e histórias
Lembrarei nossas memórias

E se um dia eu te rever
Vou saber que é você
Pois me ensinou o amor
Que pra sempre eu hei de ter

Ainda que não te veja mais
Ainda que não conheça a tua feição
Eu irei guardar você
Bem no fundo do coração

E se tudo foi um sonho
Sem dúvida foi feliz
Pois por pelo menos um segundo
Sua presença eu senti

Menina!
Menina dos olhos castanhos
Sorriso Sensato
Jeito Intenso
Corpo propenso

Como não se apaixonar
No seu sorriso, só sei viajar
Assim como as estrelas
Assim como as aquarelas

Sobre um papel de amor
Com você minha vida tem cor
Menina do cabelo cacheado
Olhe o céu estrelado

Menina do jeito sincero
Seu beijo,eu quero
Minha menina
Minha flor

Pobre Rapaz!

A Droga do amor
Não te deixa em paz
No seu peito, há fervor
Um pobre rapaz

Sentado a beira do mar
Há pensar na vida
E por ela clamar
Sem nenhuma saída

Pra ela se entregou
E no mar se afogou
Deus o acolheu

Lhe deu o seu amor
Mostrou o seu valor
Seu espírito acalmou

BR MORTE 153

Na imensa e negra passarela
Desfila a senhora da escuridão
Escolhendo a cada cratera
Aqueles que ficam, aqueles que vão...

Aqueles que em seu corpo trafegam
Levam na alma o medo
Pois suas crateras revelam
Ceifas de vidas tão cedo...

Caminho frio da incerteza
Margens do descaso cruel
Onde paira a fúnebre tristeza
Derramando lágrimas de fel...

Imensa lâmina opaca
Unindo o sul e o norte
Espalhando corpos e sucatas
BR caminho da morte...

Gigantesca vergonha Nacional
BR da insensatez
Caminho torvo e mortal
BR morte 153.

Já perdi a conta de quantas noites em claro passei, em que cada uma delas pensei o quanto você me faz feliz.
E assim ponho-me em meu lugar, lembrando que sou só um mero aprendiz na arte de amar.

Já perdi a conta de quantas folhas
rasguei, rabisquei e reinventei pra descrever meus sentimentos por ti.
Mas a verdade aqui é que,
é um grande dilema escrever um poema, quando só se sabe sonhar.

Vou fazer de conta que já me esqueci
dos dias mais quentes, das noites mais frias;
mas no fim de contas, o que faço aqui,
neste catavento cheio de avarias...?

Sopram na aragem ventos duma sorte
que tanto dominam laços corrompidos;
e vindos do nada, passam com desnorte
pelo catavento, junto aos meus ouvidos..

Faço que não oiço, porque fiz de conta
que já não sou eu, nem me reconheço;
oiço esses zunidos, com a cabeça tonta,
dou-me ao manifesto, dão-me qualquer preço...

Porém, contrafeito, tão-pouco me valho,
nesta condição, com um ar cinzento;
sou mais um andrajo, pareço um bandalho,
junto ao velho eixo deste catavento.

A vida


Ela é vista muito bem nos olhos de alguns

Ela é passageira para quem perde tempo

É valiosa para quem sabe viver bem

É significativa quanto é bem expressiva


Viver é ser sábio com arte

E poucas pessoas são os artistas

Mas a vida não é só alegria e nem tristezas

Não é só amor e muito menos dor


Para uns a vida é mais longa

Para outros é mais curta

Uns sabem jogar bem com ela

Outros desperdiçam as oportunidades


De fato a vida é uma só

E deve ser bem vívida

Mais aproveitada

E leve possível


Viva muito bem hoje e sempre

Agradeça a Deus por você existir

Pois mais cedo ou mais tarde

Você prestará contas quem a concedeu

A quem ela se espera

Caminha a lagrima gritante

em sua terra ora selva ora serva
Elegante

Espera-se quem a ela ofereça a flama
incessante de si mesma plaina
Infante
Sob mares de singela gana amante
de imersões e sensações.

Apareça-me bela
Leve-me até ela
E as torne parte de mim.

PASSAMENTO

Dentro do meu silêncio
Existe sempre um intento
Que ninguém escutará
Tampouco sequer tocar
Pois se o silêncio há
Sofre em mim um sentimento.

Talvez eu sofra de amar
De sonho ou de pesar
Ou sofra de pensamento.
E já que eu sofro por dentro
Bem melhor é o passamento
Do que essa dor suportar.

Sei, não haverá lamento
Sequer pedirei alento
Minha morte irei honrar
Pois melhor morto é estar
Do que eu viver a penar
De tudo que é sofrimento.

Mas sempre irei lembrar
De como foi bom te beijar
E ter o meu peito tremendo.
E se foi intenso o momento
(O do nosso juramento)
Pra sempre o amor viverá.

Diego Muniz
14/01/2019
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz (instagram e twitter)

Deixa meu barco passar
(Victor Bhering Drummond)

Deixe meu barco passar
Não pra causar tumulto
Barulho, agitar a água não.

Deixa meu barco passar.
É só o que te peço.
Não pra fugir
Para me atracar em uma ilha distante
Ou navegar para um Porto Seguro.
Não. Não é isso que peço não.

Quero apenas avistar de longe a tempestade
Que acontece aqui no seu cais
Quero olhar confiante e paciente
Aguardando pela quimera
Ah, quem dera!
É só o que os navegantes querem
Para lançarem-se ao mar a despeito do medo
Que seu mar provoca
Isso é coragem

Por favor, apenas deixe meu barco passar
Até sua onda de acalmar.

(Puerto Madero, Buenos Aires)

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“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”

…Quis ser artista…

Não para pintar
Mas pra inventar
A cor jamais vista…

Não para esculpir
Mas pra descobrir
As formas do irreal…

Não para escrever
Mas para escolher
A mágica palavra…

…Quis ser artista…

O sono me entorpece
Cansada do que não fui
Fecho os olhos e aparece…

-A Cor
-A Forma
-A Alma

E vejo-te…Mulher-Pássaro-Poema
E adormeço numa Paz suprema.

Aconchego de gente

Ela é assim toda espontânea
De um coração imenso.
Transmite alegria no olhar
E confirma com sorriso intenso.

Garota de alma pura
Que procura sempre ajudar.
Se precisar ela te leva junto,
Pra junto de seus braços que
Tá mais pra um aconchego de lar.

Ela é amante,
Uma amante da vida,
Pois qualquer paisagem a faz sonhar.

E quando ela chega,
atrai o meu amor
Não pela beleza,
mas pelo que há em seu interior.

@123poesia

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