Macarrão
Ponho-me a escrever teu nome
com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria, cheia de escamas
e debruçadas na mesa todos contemplam
esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra,
uma letra somente
para acabar teu nome!
- Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar."
Carlos Drummond de Andrade
Quem inventou a mulher, o café, frango, macarrão, pizza: está de Parabéns! São as melhores coisas deste mundo.
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Entrar no canal do WhatsappAbençoe esse jantar com macarrão de micro-ondas altamente nutritivo de queijo e as pessoas que vendem isso no mercado. Amém.
Sabe quando você come um prato de macarrão bem suculento, e satisfeito olha para as demais comidas e não sente mais vontade de devorar nenhuma? Sente duas sensações de satisfação: uma por ter comido até não agüentar mais. E a outra por ter mandando brasa na comida mais perfeita que esperou o final de semana inteiro por ela. Eu sinto falta é disso. De me extasiar de você, de te olhar satisfeita, com a certeza de ter recebi todo o amor que sei que mereço. Não sinto isso com a gente, você sempre estranho, com o olhar perdido em um mundo que não dá pra eu entrar. Um jeitão, que me deixa sem rumo, sem saber o que fazer; que me deixa insegura, idiota; que me faz olhar para dentro de mim me deparando com um coração cheio de receios, quando deveria mesmo era olhar pra você e me sentir orgulhosa e satisfeita por estar fazendo você feliz, me gabando por ter de retorno um largo sorriso, um carinho nos cabelos. Mas não!!! Você me deixa arrasada com essa mania de fingir que não existo, achando que o fato de me dar aliança de compromisso de ir às vezes na minha casa e quase sempre sair de cara amarrada comigo sem vontade, vai suprir minhas necessidade. Como se meu espírito não fosse movido e motivado por carinho, atenção, elogios e o principal lendário e morto amor. Morto sim, porque, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. "Pensando bem, não existe morte para o que nunca nasceu."
Saudade daquela época em que eu fazia bigode com o macarrão na hora do almoço. [Queria voltar quinze minutos no tempo].
SOPA COM MACARRÃO DE LETRINHAS.
Mexia a sopa,enchia a colher e,as vezes,
aleatóriamente,formavam-se palavras:
(bola,galo,gelo,fim,sol,pia).
Então minha mãe,carinhosamente,intervia.
Toma depressa esta sopa menino,se não ela esfria.
Inocentes tempos de antes,
a felicidade rodeava a gente,
(tinha dias em que ela sumia),
mas,depois de um passeio ela regressava,
e ao nosso lado permanecia...
Deixes de tratar com pão e leite no café da manhã;
Peixe e macarrão numa refeição que, quando em liberdade,
Não se importam em comer se estiverem maquinando
A próxima ação; talvez, contra você ou
O filho que acreditamos estar protegido da porta pra dentro.
Moço's me adota? Falo MUITO, beijo bem, faço macarrão, não lavo, não passo, mas durmo agarradinha...
"Misturar arroz, feijão, macarrão e farinha até se transformar numa gororoba é uma arte artisticamente artística"
“Depois o Macarrão chutou a Eliza, depois o corpo dela foi esquartejado e jogado para os cachorros''
Ponte de macarrão
( Crônica )
Em estudos de engenharia quando a situação ficava tensa era fácil de saber: o semblante se recolhia e da sala folheando sem parar as mesmas páginas de um livro HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais; o estudante, operário metalúrgico rondava de um lado pra outro, pensativo e silencioso; em seu eu, de solidão em punho, o coração acelerava as batidas, tremulando acordes desconexos e desafinadas... Enfim, criando um som alto e desigual, cujo objetivo era apenas atiçar o ambiente daquele espaço chamado “estudar” com as minhas provocações. O coração parecia dizer em alto e bom som: ei estudante... Largue esse maldito livro e grite as suas mágoas para o seu mundo, vamos! A Mão tremia sob a minha aflição desconcertante; era visível que resistia, o quanto possível, em tocar fogo nos rascunhos quando se tratava de refazer exercícios difíceis, nunca explicados na sala de aula. Pode-se dizer que os estudos gastam todo o tempo da mente.
Para a Universidade aquelas ausências acumuladas do Poeta, que antes lhe soavam como um sussurro carinhoso, agora explodiam. Explodiam e apunhalavam. E, por certo, doíam-lhe como nunca! ... Em casa quando a situação ficava, assim, tensa, eu, sem saber o porquê, gritava aqueles acordes do coração e disparava as minhas farpas todas contra a poesia. Fel puro e desprezo, as minhas palavras. Nascia em mim uma vontade mesquinha que me levava a provocar os mais doces versos, para ironizar, a trucidá-lo até, se preciso. Tantas vezes, tanto fiz. E tanto fiz, tanto fiz, que naquele dia a mão temia também soltou todos os seus desatinos em inspiração. O medo aliou-se a mim disparando estilhaços por todos os lados, os seus golpes mais profundos. Palavras duras e cruéis as de um autor para sua obra. A mão esbravejava, parecendo tirar das páginas do livro aberto em suas mãos, todos os seus ais, as suas mágoas e as suas dores: para você, somente os amigos, os amigos e as competições: A mais falada na então época: “ o concurso da ponte de macarrão “. O coração falava em altos brados e eu sorria por dentro. E vitorioso, como se desafinasse a minha voz acompanhando o estudante de engenharia, eu insistia sem trégua naquele sonho de ser campeão.
Viu minha carteira? ... cadê meu dinheiro de operário metalúrgico? Eu? Eu que me lixasse nesse abandono, nessa sala que mais parece um laboratório, afinal também sou químico de formação ... Antes, antes eu tivesse deixado de ser
Poeta, por uns tempos para projetos maiores, como esse da ponte de macarrão. À noite, muitas noites, quando eu mais te queria, era ser campeão. Eu no meu quarto, sozinho sonhando em vencer. E daí?
Naqueles dias, enquanto a minha emoção espezinhava o meu sono, extravasava sua raiva, fazendo desabar sob nossos pés ali na sala, no quarto ou na varanda de minha casa, meu laboratório.
Em meio à guerra que lhe fazíamos, aquilo que durante dias fora para mim os “louros da vitória”, agora, acomodavam-se de qualquer jeito em duas grandes vitórias no concurso de pontes de macarrão. Os adversários sem dizer uma palavra, como um autômato, pouco-a-pouco livrava as nossas visões de seus semblantes tristonhos de fracasso, diante de tão avassaladora vitória. Mas poucos sabem quer foram dias de muita luta, noites de dias de trabalho árduo, cálculos, rascunhos, testes e mais testes.
Olhar não é bem o termo, eu jurava que naquele momento, que tinha visão de águia, capaz de contemplar, minuciosamente, cada um daqueles objetos, os quais tanto estudei, dediquei.
Eu era um especialista.
Por isso, dissimulando o tanto exato, a emoção seguia a tudo com os olhos pregados no concurso, mas era visível, era nítido pelos meus gestos, que estava a poucos instantes de se tornar o mestre. O Povo por certo também enxergou entre as suas “honrarias”, lá embaixo, o troféu universitário, homenagem a uma referência do concurso na faculdade de Araxá- MG, no triangulo mineiro.
Por vezes, a mente mirava meus sonhos reticentes endereçados a meu sucesso, mas em poucos instantes deixava-nos ao abandono, negligenciava-nos, demonstrando que na lixeira da rua continuava a razão de ser de toda a sua vida; o Alimento. Apoiado no beiral de uma das janelas da sala, eu pude ver quando os ruídos da rua me estamparam um sorriso no rosto. Primeiro, o desejo olhou para os lados, depois subiu os olhos como quem tivesse algo a conferir naquele sonho a sua frente, e enfim a vitória.
Chegou a hora de ganhar.
Domingo é abraço apertado, è sorrir sem motivo, è brincar com os pés no chão. Domingo é macarrão ou talvez churrasco, é amigos e família tudo misturado.
Domingo è fim da solidão. Domingo tem gostinho de bolinho de chuva no fim da tarde. Tem esperança espalhada e muita emoção.
Domingo è correr na Praça, sem relógio, sem preocupação.
Domingo é massagem, è ar livre. È vida!!
Victoria Rezende
Antigamente quando eu era uma pessoa dependente eu comia macarrão com queijo ralado.Hoje me tornei uma pessoa independente,passei a comer queijo ralado com macarrão.Tempo de miséria já se foi...
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
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