Lucidez
Tens um longo caminho a percorrer, no horizonte a parede é grande é preciso ter lucidez para que não percas o caminho certo, tenha o olhar firmi por cima do cimo i creia no seu destino
A vida se resume em:
Momentos de loucuras e lúcidez.
Meu momento de lúcidez foi te amar;
Meu momento de loucura foi te afastar...
De que me adiantaria a lucidez, se vivemos em um mundo onde o louco é mais feliz e quem diria , mais lúcido pois sabe que caminha pro fim e por isso não perde tempo de viver
Prefiro minha lucidez
invez de viver um sonho que um dia eu posso acordar.
E perceber que o tempo que eu passei sonhando, não me servil de nada a não ser pra alimentar um sentimento que não existe
Eu dizia complete-me, pois quem ama tem moral, curtindo a loucura transpondo as lucidez;
Agente faz e acontece sobrepondo tudo que vira musica para reconstruir um desafio;
Mais o nosso destino traz nas asas um novo dia com a esperança de ter o seu amor;
Não sei como guardar o tempo que me traz a ausência do seu olhar;
Me ensina a caminhar em sua direção para que eu possa entender todo o seu querer;
" Precisamos assumir nossos vazios
nossas horas de abandono
nossos medos
e numa lucidez perfeita, evocar a verdade
assumi-la como deve ser
todos precisam aprender alguma coisa
sem isso a humanidade será cada vez mais perversa
egoísta
plena de desejos,
porém fútil em termos de sabedoria...
Nos dias da minha lucidez descobri que o amor representa a mortalidade do homem dito isso concluí que sou imortal
IV. A lucidez que enlouquece
Nem toda loucura é fuga. Algumas são excesso de lucidez. Quando se vê demais, sente-se demais. Quando se compreende além do que é possível suportar, a mente busca rotas que a consciência não escolhe. Há dores que não cabem na razão, e há verdades tão nuas que dilaceram.
A lucidez, quando absoluta, é um risco. Porque ver tudo sem véus é também ver o absurdo, a finitude, o vão das promessas humanas. E nem sempre se está pronto para permanecer são dentro desse deserto.
A loucura, por sua vez, aparece como véu restaurador. Ela recobre o intolerável, inventa símbolos, reinventa a lógica. Cria sistemas próprios onde o indivíduo pode ainda ser deus, vítima, redentor, qualquer coisa que impeça o colapso. É nesse sentido que a loucura pode ser também criação, não destruição. A reconstrução de um universo interno, com regras próprias, para que o ser não se desintegre.
E no entanto, mesmo no delírio, há beleza. Porque onde há linguagem, ainda que dissonante, há desejo de expressão. Onde há construção, ainda que simbólica, há instinto de permanência. E onde há dor, há humanidade.
Compreender esse ponto é recusar a dicotomia. É não separar em rótulos estanques o que, na verdade, se entrelaça em ondas. Todos os que pensam profundamente já roçaram a margem da loucura. Todos os que criam com intensidade já sentiram a vertigem do descontrole. O equilíbrio é uma dança. E a lucidez verdadeira não exclui o delírio, apenas o traduz.
