Loucura sem ser Doida
𓂃༅•Loucura•༅𓂃
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Sei lá
Que sou
Tudo já fui
Sem nada ser
Fui saudade
Um dia
Sou verdede
Numa poesia
Pela vida sou
Apaixonadamente
Doida por a viver
Louca por a amar
Sei lá
Assim me sinto bem
Tudo sem graça seria
Se não fosse a loucura
A loucura
De a vida viver
Sem esta tudo morreria
E eu também
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Tc.28052025/080
"Isso é loucura"
- Não posso negar.
"Jogando fora a sua vida"
- Muitos podem achar
Que mundo agitado, todo quebrado
Sem tempo pra nada, senão fazer piada
"Vivendo a melhor vida"
- Tô vendo.Traindo, roubando, matando
Julgando, fazendo escândalo...
.
.
.
E eu aqui, apenas pensando
Pensando em nós,
No quanto te amo
Pensando na vida,
Em como tudo é tão breve e leve
Pensando no futuro,
E como posso deixar tudo
Se isso me impede de sonhar com você
O Grito da Existência
Minha loucura não condiz com minha sensatez.
Caminho na contramão do mundo,
sozinho, desafiando a ordem das coisas.
Sou louco? Talvez.
Pois poucos ainda derramam sentimentos em papéis,
acreditando que palavras frágeis
tenham o poder de abalar a imensidão da realidade.
Minha sensatez, porém, não aceita a lucidez —
essa tirana impiedosa que me sussurra,
sem compaixão:
o mundo é podre, e sempre será.
E, ainda assim, é a loucura que me sustenta.
É ela quem me obriga a crer
que, mesmo nos detalhes mais insignificantes,
residem fragmentos de bondade, amor, caridade.
Mas a tensão me consome:
quando a sensatez domina,
ela caminha de mãos dadas com a lucidez,
vasculhando as entranhas da sociedade
e só encontrando escuridão.
E, ainda assim, a loucura resiste.
Teima. Insiste.
Se recusa a ceder à desesperança.
Mesmo sob a máscara da decadência,
acredita que ainda há,
por algum fio tênue do universo,
um sopro de bondade.
"A alegria e a felicidade parecem ser tipos de loucura, algo como insanidades salutares,no jardim das almas insanas, a Terra"
"A loucura maior deste século é aquela patrocinada por gente que se ama menos do que odeia os outros."
No meu mais alto estágio de loucura, me declarei normal e compreendi e aceitei como normal todas as iniquidades do mundo.
IV. A lucidez que enlouquece
Nem toda loucura é fuga. Algumas são excesso de lucidez. Quando se vê demais, sente-se demais. Quando se compreende além do que é possível suportar, a mente busca rotas que a consciência não escolhe. Há dores que não cabem na razão, e há verdades tão nuas que dilaceram.
A lucidez, quando absoluta, é um risco. Porque ver tudo sem véus é também ver o absurdo, a finitude, o vão das promessas humanas. E nem sempre se está pronto para permanecer são dentro desse deserto.
A loucura, por sua vez, aparece como véu restaurador. Ela recobre o intolerável, inventa símbolos, reinventa a lógica. Cria sistemas próprios onde o indivíduo pode ainda ser deus, vítima, redentor, qualquer coisa que impeça o colapso. É nesse sentido que a loucura pode ser também criação, não destruição. A reconstrução de um universo interno, com regras próprias, para que o ser não se desintegre.
E no entanto, mesmo no delírio, há beleza. Porque onde há linguagem, ainda que dissonante, há desejo de expressão. Onde há construção, ainda que simbólica, há instinto de permanência. E onde há dor, há humanidade.
Compreender esse ponto é recusar a dicotomia. É não separar em rótulos estanques o que, na verdade, se entrelaça em ondas. Todos os que pensam profundamente já roçaram a margem da loucura. Todos os que criam com intensidade já sentiram a vertigem do descontrole. O equilíbrio é uma dança. E a lucidez verdadeira não exclui o delírio, apenas o traduz.
“Nem toda loucura é ruína. Algumas são defesa. Outras, travessia. Há quem precise se despedaçar para sobreviver à rigidez do que é dito normal. E há quem se esconda atrás da sanidade como quem se fecha numa prisão segura, mas estéril.”
Dizem que é loucura querer morar na Lua, enquanto aqueles que se autodenominam normais estão destruindo a Terra.
A calmaria é o maior estado de loucura. O silêncio absoluto, a vontade de não falar, de não ouvir, é torturante. Você se perde nele como num mar sem fim. Mas então surgem sons abafados ao longe, ostinados que quebram o silêncio. Pessoas ao seu redor começam a chamar seu nome. Aos poucos, te puxando de volta, forçando você a abandonar o conforto do silêncio. O mundo não tolera a paz por muito tempo, e te obriga a responder, a existir...
Fragmentos de “O vazio de Ivan em mim”
(por Leonardo Azevedo)
10.
Entre a loucura e o vazio, escolhi a lucidez.
Ela não consola, mas me mantém de pé.
A inteligência e a loucura andam de mãos dadas.
Fruto da busca por conhecimento que era desconhecido!
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