Logo ali na Proxima Esquina
Ao olvidar de seus rastros, ficará na penumbra, logo tornar-se-á invisível, obsoleto e desnecessário aos seus "iguais".
Quando a mulher é cheia de marra, lanço logo aquela 👉
Que isso, hein? Caíste do céu foi?
Ela: por quê?
Bosta de urubu 😅
🤣Zoeira Galvão 🤣
Ela disse bom dia
Com ar de simpatia
Ou só por dizer
Logo mais me diria que bobeira
Acho que disse asneiras
Vai chover
Se chover eu lembro do seu rosto,
Se não chover eu lembro
Do seu jeito
De qualquer jeito vou lembrar de você
Amanhã você passa de novo
E me diz algo novo ou não diz
Mas à sua passagem
Tudo é a mais bela paisagem
E o mundo é feliz
SOBRE PAIXÕES LACÔNICAS
logo mais, vagalumes, lumes vagos
as estrelas caem sobre as amendoeiras
e as ilusões derramam seus êxtases
sobre paixões lacônicas
a vida torna-se cônica,
a dor torna-se crônica;
ninguém acredita em crepúsculos...
vou beijar minhas ilusões com a mesma ternura
vou contar minha história
de amor com a voz da loucura;
o amor é eterno, o amor é infinito;
vai prosseguir nessa estrada que sou eu mesmo
com o mesmo romantismo nos beijos
e abraços de outros amantes,
mais, ou menos românticos;
mais, ou menos loucos,
para perceberem ou não as estrelas
caírem sobre as amendoeiras...
Um ano passou que você virou energia, luz e partiu. Achei que logo lhe faria companhia: pela dor, ser veterano e ficado sem rumo. Foi mero achismo. Aos poucos você me fez enxergar de onde está, que vida é uma missão, restabeleceu sentimentos e a certeza que órfão não fiquei e não ficarei, pois quem ama não esquece seja em qualquer dimensão, tempo e espaço que esteja. Obrigado meu amor!
Após brigar com a vida, mudou para uma caverna, logo batizada como Matrix, em uma montanha no Himalaia ao lado do Everest. Passou a ser fiel testemunha da passagem do tempo, sendo o clima o único a quebrar a rotina, ou seja, vivendo por viver. Um belo dia, do nada, surge alguém subindo a montanha na direção da Matrix, coração acelera, lembra como é sorrir, ressuscita a esperança, mas, sempre famigerado “mas”, já próxima, vê a esperança desistir e ir embora. Lembre-se, caverna é bom mesmo pra ursos, seus parentes e nunca brigue com a vida.
Tchau, arrivederci, bye bye ou até logo são expressões designam despedida, sem definirem retorno ou reencontro, ficando perdidas no tempo e no espaço, apenas, para muitos, como palavras elegantes de dizer adeus.
VOLTA INTERNA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Desisti muitas vezes.
Mas logo depois
decidi que o depois
decide por mim.
Foi aí que voltei
do caos, da sombra,
do próprio fim
traçado e pronto.
Converti muitos pontos
em reticências;
voltei a sorrir;
persisti, desisti
das desistências.
POEMINHA SAZONAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se julho é breve,
parece eterno...
mas logo dorme
sob as lembranças
do próprio inverno...
A primavera,
se bem me lembro,
só mostra o rosto
bem agosto
de setembro.
PALAVRA FÉRTIL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fala branda e pausada chega e pousa;
logo adentra os ouvidos desarmados;
ousa mais, vai mais fundo e se aconchega
onde o chão dos sentidos é mais fértil...
Grito, não; grito é fala de festim;
chega e sai sem cumprir o bom papel;
rouba o sim, mas o sim é negativo;
é artigo ilegítimo e não dura...
Os arroubos nos tiram de quem somos,
nossos pomos forjados apodrecem
sobre galhos doentes; ressequidos...
A palavra que chove de mansinho,
tece ninho; põe ovos; dá ninhada;
tem raiz; alicerce; consistência...
RENASCER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quem serás logo após é mistério sem fim;
sempre foste quem nunca saberei se és;
teu olhar de viés é a única estampa
que meus olhos distinguem cada vez que olham...
Gostaria de achar o teu eu verdadeiro,
desvendá-lo após tanto que julguei fazê-lo,
já enxugo teu gelo há mais tempo que posso
e me canso da caça dessa identidade...
Sei que vou te arrancar da zona de conforto
que meu sonho mantém desde quando não sei,
feito lei ou princípio, tradição de afeto...
Se me faço de morto pra todos teus eus,
desocupo meu eu e renasço em meu chão,
darei fim ao refrão dos teus tolos conflitos...
O velho patriotismo por si só com a globalização morre no final do século XX, logo migro para o patriotismo cultural, que é um conceito menos pátrio de origem e mais de todos de qualquer lugar via comprometimento com o local que escolhemos para viver, ser seu e por isto lutar por melhoras. Acredito no civismo, histórico, étnico e cultural como viés de identidade que se baseia nos símbolos e ritos do folclore popular. Creio que seja o antidoto singular da nefasta uniformidade virtual propagada e que é a base da dominação universal pelos grupos econômicos poderosos na sublimação das diferenças.
A verdade nua e crua é que o militar não tem hora para trabalhar, logo, não pode ser tratado da mesma forma que os demais trabalhadores da iniciativa privada ou pública.
Eu sou verdadeiro e fiel aos meus amigos, logo espero que eles também sejam verdadeiros e fiéis a mim.
