Logo ali na Proxima Esquina
Você estava ali
Deitada no meu colo
A cabeça no meu peito
Seus olhos nos meus
Seu sorriso vinha e voltava
Sua respiração
Seu coração
Você ali deitada no meu peito
Como se isso fosse algo simples
Como se não soubesse de tudo
Como poderia não saber
Que um sonho se realizava
Que a realidade era pequena
Para conter aquele momento
Que o brilho dos seus olhos
O som da sua respiração
Impulsionava minha vida
Que a beleza do seu sorriso
Causava ciúmes ao sol
Como não saber que ali
O sonho e o real se tocavam
E você ali com a cabeça no meu peito
Deitada no meu colo
Dando vida ao meu amor
Fazendo real meu sonho
Só com a cabeça no peito
Sonhando comigo
[...] Quando eu via as estrelas do céu
Quando eu via as nuvens de Mel
Ali...
Eu via você
E eu achava que estava louco
Como se já não fosse
Louco...
Por você
A sua intuição esta ali o tempo todo falando contigo, e quando você se rende e a segue a recompensa é gratidão.
Ah... aquele abraço da chegada que faz desconectar até da gente mesmo e continuar ali, coração com coração, na mesma pulsação.
"Em primeiro lugar, não importa se é um personagem de jogo. Ele tinha uma história ali, mesmo que fosse ficção, ainda era história dele. O que separa nosso mundo da ficção?"
-Breloom 2020
O berro do bueiro
Aquele som estranho dos carros bêbados
descendo a rua acelerados
e eu ali parado
vendo o movimento da madrugada
fria e dura a me espreitar.
E todo aquele ensurdecedor silêncio no ar
e o barulho dos cães latindo sem propósito
e dos galos cantando fora de hora,
enquanto os passos mudos de alguém vira a esquina em sinfônia randômica
e a orquestra da vida noturna aleatória rege o caminhar cuidadoso dos gatos
a espreita dos ratos
e dos ratos a espreita das sobras e restos
nos ralos e bueiros sujos e cinzas da avenida meu Universo.
Na calçada, esperando o caminhão da coleta passar na segunda,
o monte de lixo amontoado na esquina,
sendo revirado por todo mundo -
(cachorro, gato, rato, cavalo, gente...).
Naquela hora, a neblina que baixa sobre a rua
e encobre o plano, aumentando o drama e criando o suspense que nos comove.
Ao fundo, o som dos aviões na pista do aeroporto
aquecendo as turbinas e os motores para a próxima viagem.
De repente o rasgo abrupto
do sopro e do grito afoito
ecoando imaginação afora
e fazendo firulas no ar escuro da madrugada,
o estrondo no céu parecendo trovão
e o deslocamento massivo de ar
que canta melódico sua fúria, enquanto surfa pelo vácuo do éter febril do firmamento.
Isso encanta, mas também assusta.
De repente alguém que grita
e a multidão na praça se alvoroça
e volta a ficar muda e bêbada
e cega e suja e dura e pálida
e surda e débil e bêbada.
E o susto repentino na fala de alguém que reclama alto
e foge rápido, sem destino,
só corre por causa do risco imensurável que impõe-lhe o medo.
Sozinhos, a essa hora, todos estão em alerta por medo do que não se vê:
- O rato corre do gato
- O vento corre no vácuo incerto como o susto do medo
do vazio que traz desassossego
e do incerto que ninguém quer pagar pra ver.
Enquanto dorme o bairro só eu estou acordado...
Olhando para o tempo em silêncio,
para o vazio a minha frente,
auscutando meu coração acelerado,
tomando o último trago,
fumando o penúltimo cigarro
e assistindo de camarote a chegada triunfal do sol, antes do fim.
Quando perdemos nossos entes queridos a vida parece se extinguir por ali ficar as vezes, insignificante e vazia, em certos momentos. Mas, pouco a pouco, ela começar a ressurgir em meio ao caos. Ela ganha ressignificado em novos laços humanos que vão surgindo em nosso caminho terrestre.
A SERIEMA
Falam que a seriema, quando desata
O seu canto, no cerrado ali tranquilo
A viola do roceiro, chora, a segui-lo
Roncando esmorecimento pela mata
O retinir, longo, tal um sino de prata
Quando soa, longe, se pode ouvi-lo
Num tal solfejo, em aguda sonata
De um aristocrático canoro estilo
Quando a cantata, ressoa amolada
No coração do sertão, bem fundo
A saudade dói, e no peito faz morada
E o que mais neste canto se espanta
É que o canto de apenas um segundo
Na alma do sertanejo se agiganta...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2020/agosto, Triângulo Mineiro
E de repente eu estava ali onde ele queria,do geito que ele queria ,como ele queria.
E como se ele tivesse marcado um x em vermelho no chão onde eu estava pisando de frente pra ele,olhando pra ele e completamente muda ,com um milhao de coisas pra falar com o coracao transbordando de sentimentos,com os olhos cheio de lágrimas mas muda ,completamente muda porque o nó que estava na minha garganta não me deixava nem respirar,e eu sabia que se eu forçasse ou ficasse ali por mais 1min iria me ajoelhar de frente dele desesperada ,em prantos ,o emplorando para que ficasse comigo pelo amor de Deus .Então apenas virei as minhas costas e fui embora com o céu desabando na minha cabeça ,com o coração em pedaços ,com o sentimento de o último adeus e fui embora com o resto da diguinidade que me restava.mais no final eu chorei eu gritei de dor e morri por dentro.
As pessoas acham que estaremos sempre ali a disposição e que pedir desculpas vai mudar alguma coisa.
O amor é como a areia dentro de uma ampulheta, onde o tempo só começa a correr com chacoalhões, ele vai se esgotando a cada mancada e no fim não há mais um grão de areia pra contar a história.
Exitem pessoas que estão ali atenta te dando toda atenção do mundo,em quanto o seu mundo dizaba,em quanto tu sofre e desabafa. A outra pessoa ouve cada detalhe atentamente colhe todas as informações pelo teu desabafo. Pelo momento triste.talvez vc tenha errado ou não,mas essa pessoa cheia de malicia é maldade vai manipular toda a verdade emitindo mentiras para as outras pessoas é quem dizia te ajudar pelo simples fato de confiar nela ou convivência com essa pessoa ela te destrói, ela espalha algo que quebra confiança é lealdade. Mas quando a verdade chega já se passaram um tempo necessário para te colocar em situação desagradável e piorando algo que mal se resolveu!
Estava ali sem você
Vou deixar a vida me dizer
Que eu não sou capaz de ser quem você quer
E não aguento mais o peso que me traz
Sentido não faz mais
Eu vou me esconder
SENTIDOS (trecho)
... Te espiava com desejos
e teu corpo ali
deitado daquele jeito
exibindo uma lingerie noite
provocante, irrefreável,
me aguçando os sentidos ....
Esse negócio de sentir
Esse negócio de ter que falar
Conversar
fico ali sentado procurando as palavras
essas mesmas que aqui saem tão fáceis
Porquê dessa coisa
isso
Deixa-me ficar
Não é o suficiente
Sabe, sento e escuto
a sensação de estar em outro lugar
Não quero isso quero estar ali
mas não posso
é pequeno apertado
Sabe, deixa estar quando quiser
Deixa ser meu sonho
Pega na minha mão e vamos juntos
Participa
nossa é tão difícil entender
é tão difícil largar
Conceitos preconceitos
Seja eu comigo
Vem vamos
Esses seus olhos lindos
Cor de mel
Molhados por lagrimas
Lagrimas que não entendo
Lagrimas que machucam
para de sentir medo estou aqui
poxa vida estou aqui
não é um favor
é uma escolha
do que tem tanto medo
Mais um que ninguém lê
mais um pra ninguém ouvir
Quando pensei que tudo havia acabado, me enganei. A morte estava ali para o que era velho, permitindo que o extraordinário acontecesse.
Em Monchique nasci e ali vivi.
Aos cinco anos para Alvor desci.
A Monchique depois voltei...
Quando enfim casei! ...
Depois fui a Évora histórica terra,
Fui também a Monção terra do "vira"!
Depois de conflitos e guerra...
Para Lamego me mandaram com muita ira.
Então fiquei doente, com esta doença,
Vim para Alcobaça, terra linda,
Onde estive cinco anos ainda.
Ali aumentou esta doença. de forma imensa.
Assim a Alvor voltei, muito cansado,
Mas não de modo nenhum acabado.
Hoje em Albufeira estou neste tempo,
Onde também não ficarei, para sempre!
E eu estava ali,
Naquela chuva molhada.
Chorava desesperadamente,
Até você aparecer,
Muitos dirão que é loucura,
Mas de cara me apaixonei por você.
Eu já imaginava que seria um sonho,
Mas de verdade te espero,
Vinte e quatro horas por dia,
anseio te ver.
De verdade não te tiro da cabeça,
Não sei se estou louco, ou vou enlouquecer,
Nunca senti isso antes,
É loucura, pode crer.
Autora: Eu, ayane Britto
Onde teus inimigos pensam que poderão te "matar", é exatamente ali em que eles irão "MORRER".
Agosto de 2020
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