Logo ali na Proxima Esquina
"a bondade da nossa infância é tão pura e limpa, que a gente nem percebe que está ali..porque não sabemos o que é..e ai as informações começam a chegar, e vai levando aos poucos a nossa serenidade e inocência, e assim a maldade entra na vida dos adultos e como consequência, as crianças são futuros adultos maldosos e infelizes."
Sim, de fato a igreja é um hospital, muitos tratam suas desilusões da alma ali perante todos. Mas estou cheio de pregações focadas em prosperidade, materialismo e propostas de bençãos.
Ali, o a luz que penetrava pelas brechas da cortina rasgada, madrugada de Agosto, inverno de 1939.
Talvez não fosse a melhor opção continuar olhando para aquela luz fraca, por algum motivo, ela me fazia lembrar. A fumaça marrom café que se estendia pelo ar, marcas e pegadas na neve branca e a lama seca nas janelas da locomotiva. Tentei desfazer o nó que se formou em minha garganta, as mãos e braços gelados de minha mãe me cercavam, meus olhos mórbidos fitavam a paisagem branca multicor que mudava conforme o bater das rodas. Todos ali dentro, eram diferentes, porém iguais. Nos primeiros assentos, uma senhora que aparentava mais de 60 anos, usava a janela de encosto, uma mulher deu o colo para um de seus três filhos, enquanto os outros se apoiavam em seus ombros cobertos por um tecido fino e lã de seu cachecol. A seguir, um senhor que segurava nas coxas um acordeom, a seu lado estava uma pequena maleta cor de areia que caía aos pedaços, no banco em seu lado, um casal Comunista, ela segurava uma vasilha com fatias de bolo, ele segurava a gaiola de um papagaio, que já nem mais falava. O resto da população ali presente era composta por judeus ou contrários ao partido nazista. Eu era um deles, Liore. No meu banco estavam uma menina pálida de longos cabelos marrons, e olhos verdes, que se escorava na mãe, cujo as características eram as mesmas, e segurava textos em folhas de papel amareladas, os mesmos escritos em hebraico. Esse banco como já disse, era o meu, a menina, era eu.
Vi um banco vazio, mas não sentei, porque se sentasse ficaria horas ali, chorando. Chorando por um amor que ainda nem era meu.
O maestro...
Essas ondas,
resolveram brincar de surpreender
a quem ali estivesse.
Quem dera, eu pudesse
ser uma delas,
me apresentar sem medo
e com minha coragem,
dançar com precisão
para aquela multidão de gotas
que se juntaram,
aplaudiram e deliraram
ao som da orquestra
desse maestro tão especial,
o mar.
by/erotildes vittoria
Sentir-se em estado de aconchego é fincar raízes, pois no fundo queremos elas ali onde darão flores e frutos, onde o terreno é ideal para elas. Há sombra, Sol, água, vento na medida ideal dos desejos de vida da planta que virá.
A garrafa de vinho permaneceu alí durante muito tempo sem ser tocada e sua qualidade apenas melhorou. Seguir o mesmo exemplo não me traria prejuízo... se for por mim, minha paciência irá durar uma eternidade. Se a qualidade piorar, paciência em dobro.
Sua cadeira vazia. Eu vi, eu pensei, eu imaginei. Como seria sem você, sem você ali todo dia, na sua cadeira, longe e perto de mim, sem me dizer um nada, me matando apenas com seu doce olhar. Mil palavras, mil coisas, vieram em minha cabeça, e por muito tempo imaginei, como seria sem você. Olhava sua cadeira, e via, sonhos, tempos perdidos, minutos jogados fora, via infelicidade, via a frieza. Alguém pode me explicar, como sentiria tanta falta de alguém, na qual só converso virtualmente. Foi ai que eu percebi, que o seu silencio, sua timidez, sua presença, me faz bem.
Tu voaste como um imenso pássaro que ocupava o espaço como se ele estivesse ali só para ti;
Tu voaste para ver do alto como é bela a natureza;
Como são belos os topos das árvores que se espremem umas com as outras; os verdes que se somam numa linda decoração;
Tu voaste sentindo o calor diferente do sol vazando do infinito em direção a terra;
Tu voaste para sentir o ar mais puro e rarefeito tornando o vôo mais emocionante para ti;
Tua voaste para ter a visão privilegiada a distância de um imenso mar que chacoalha sem parar as margens da terra com as suas intensas ondas;
Tu voaste para sentir como é bela e rica a natureza que da terra não sabemos discernir com precisão a sua dimensão;
Tu voaste para sentir como é importante a liberdade de desfrutarmos livremente dessa natureza;
Se pudesse escolher um pássaro que melhor simbolizasse o teu vôo certamente teria enorme dificuldade em elegê-lo, porque todos são belos com os seus vôos;
Mas saibas que se tivesse de resumir esse vôo em sábias palavras eu não hesitaria em escolher aquelas ditas por Carlos Drummond de Andrade que disse: “O pássaro é livre na prisão do ar. O espírito é livre na prisão do corpo.”
Foi assim que te vi voando, Bianca Vilardo.
Vamos aqui e ali, à procura de uma alegria por toda parte em migalhas, e o saltitar do pardal é a nossa única possibilidade de saborear Deus espalhado no chão
A vida te cerca de anjos, são anjos sem asas, aqueles que estão sempre ali, aqueles que te protegem, aqueles como você, que mesmo longe estão perto, e de um significado incrível.
O tempo a gente sente
A gente grita
Nós fica perdidos
A si mesmo
Quantas portas fecharam
Ali curiosamente e indiferente
A gente se indaga
O que realmente somos
Este efeito do próprio peso
Cacofonia de vozes o já
compulsivo compreende
sua compassividade apenas
um coro em uníssono
O tempo que a gente sente ...
...quando se vê cercado do outro e ali nele, deposita-se parte do que você tentou não ser e vê-lo partir, descobre-se que é no outro que o meu pouco pode está.
E ali ele olhava os carros passarem, os faróis refletiam nos seus olhos, assim o observando, vi que a felicidade estava longe do seu alcance ...
Mente de fã
Você ali, tão perto e tão distante ao mesmo tempo
Te conheço tanto quanto desconheço
Até parece intocável, o que realmente é pra maioria
Que se apertam, se esticam, gritam,choram,enlouquecem ao te ver chegar
Nossa, como tempo passa rápido quando você está !
E num piscar de olhos o momento se finda
Ficando a vontade de simplismente te tocar
Mas pra quê tocar? Talvez o que pareça não seja...
Então, mais vale idealizarte e admirarte dalí
De longe, e longe, longe, onge ... aonde? Daqui, onde tudo parece perfeito!
E ficaram ali, entre carros, entre pessoas e seus guarda chuvas,
olhando além dos olhos.
E alguém disse:
“eles não fazem ideia do que é isso que a gente sente”.
Há milhares de pessoas que passam uma vida inteira
buscando um momento como esse para viver.
Nada é tão denso como desejar e ficar ali,
Parado.
Nada é tão sofredor quanto roubar o próprio tiro da substância,
Calado.
O cego não enxerga, porém tudo que não vê está ali ao seu redor. Assim se dá com o tolo que nega a existência de Deus!
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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