Lobo

Cerca de 1024 frases e pensamentos: Lobo

DEIXA-ME AMAR-TE

Deixa-me amar-te entre as amoras
Afagando a solidão nas tuas carícias
Na velha ponte do rio vejo as águas
A passar entre as fragas escorregadias
Os meus olhos são breves represas
Com lágrimas a transbordar de alegria
Deixa-me visitar o teu corpo com o meu
Oferecer-lhe chá de mel à tua doce alma
Deixa-me abrir os teus baús já esquecidos
Cheios dos teus sentimentos amados, dos meus
Deixa-me ver os teus olhos, eles não esqueceram
Todas as memórias já passadas com o tempo
Deixa-me acordar os teus sonhos adormecidos
Eles são tantos que já pouco nos lembramos
Deixa-me pôr a tocar aquela nossa música
Que tantas vezes dançámos nas noites de verão
Deixa-me dar-te um longo e aberto sorriso
Para que tu me abraces antes de eu dormir
Deixa-me dar-te o brilho duma tarde molhada
Onde andávamos de mão dada no Outono
Deixa-me amar-te tirando os vincos dos sonhos
Que guardaste com medo do eu pensasse
Deixa-me pintar em desenho o teu primeiro beijo
No gemido do vento que corre para o mar
Deixa-me meu amor viver no teu presente
Para que posamos juntos viver o nosso futuro.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

AME A VIDA

Nunca permita que a sua vida
Adquira uma amarga aparência
Rude de afetos, infeliz miserável
De uma vida mal amada
Não existem segredos para ser feliz
Temos renascer todos os dias
Fazendo florir todas as manhãs
Viver cada momento com sendo único
Em cada novo dia a sorrir à gargalhada
Deixando florir os bons sentimentos
Cultivando o nosso bem querer como um jardim
Por isso abra as janelas da sua alma
Respire fundo e deixe entrar toda a alegria
Ame com a Fé com sentimento a vida
Que só é bonita quando é vivida com amor.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

MENTE AGRESTE


Serei uma sombra na penumbra
Do meu próprio sentir magoado
Espectro fugitivo da minha alma
Sadicamente me pune de solidão

Trevas que arrastam-me entre a lama
Na escuridão do meu corpo ferido
Destruidor de ilusões nos sonhos
Na louca loucura da demência já sã

Crepúsculo renegado que me castiga
Envenena o amor que sinto pela vida
Que dor é esta, que me afoga e mata
Atrozmente no agreste da minha mente.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ALMA


Desfaleço, padeço na alma

No espectro que não conheço

Desconheço a alegria sentida

Meu Deus salva-me, eu te peço

Deste meu triste desvario atroz

Desespero na luta com as trevas

Enlouqueço sem paz, sem amor

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SOU

Sou um espectro
- Que vagueia sem rumo
Uma pauta de uma música
- Que ninguém vê
Uma sonata confusa
- Para tacanhos ouvidos

Sou uma sombra que pede
- Na musica que ouve paz
Palavras soltas em letras
- No espectro de fragas
Caminho de estreito passos
- Na serra entre os lobos

Sou as letras escritas
- Do meu livro invisível
De palavras bizarras
- Estranhas que ninguém lê
De asas perdidas
- Esquecidas na estante de pó.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ÁGUAS TÉPIDAS

Nas tépidas águas onde nasce a canção
Vozes roucas de névoas em segredo
Terra seca que espera um só degredo
No sono, sonho ciprestes já impostos

Desperta aquilo que em si já se preste
Espanto castigado de mágoa endecha
Queixa de um silêncio em letras tardias
Dias, noites de tardes noturnas sem fim

Ilibado esquecido utopia do desesperado
Néscio sem porto no horto já esquecido
Desconforto desvão de ilusão na quimera
Sombra que espanta a dor que se embala

Noite espessa, espasmo que bate no vento
Aquilhado que passa, rompe o forte embate
No cravo de uma canção feitas pelas ondas
Do mar de vozes roucas, empatia assassina

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

MÁGICOS MOMENTOS


Os nossos momentos são mágicos

No meio do meu, do teu silêncio

Entre os lábios que dormem de ternura

No teu corpo punido pelo meu

Os risos da alma gostam de fluir no ar

Do nosso desejo sentido de amar

Toca o silêncio que chora de alegria

Suores quentes no coração, na alma

Para afogar os nossos desejos de felicidade

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

LOUVADO NÓ

Louvado seja o meu tormento
Ao remo livre atado onde ardia
Deste meu cansado sofrimento
Que se instala na parede já seca

Do coração sem brigo, sem fluxo
Inverno deixado no tempo manso
De um ser vivo em triste espanto
Procissão de uma qualquer solidão

Paciência, sentimento de mal-estar
Na incerteza, do viver das esperas
O calendário na esperada primavera
Chuva onde húmida cai em cada dia

E chega, a tua voz parte o silêncio
Chove amor nos meus pensamentos
Neblina perturbada da tua ausência
Pobre asseio de uma alma abandonada

Desata o nó da voz muda, marcada
Gotas, choro das pálpebras fechadas
Louvado seja este doloroso tormento
Deste meu cansado triste sofrimento.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SONHO MAL LIDO

Apenas um sonho voa mais alto
Numa viagem talvez inesquecível
Que sempre desfruta o sentimento
Talvez no suave sussurro da alma

Gostaria de ser um bom poeta, mas
Não tenho argumentos para a escrita
Muito menos o sabor ou a sabedoria
A vida é uma maré de pontos, vírgulas

Letras minúsculas, maiúsculas de dor
Sei que a vida é bela, é repleta de voos
Mas a palavra morre na amarga solidão
Entre a degustação da ruína em decepção

A escrita reaparece invisível sobre a folha
De uma história mal amada, mal contada
Mal lida, mal escrita sem alma, sem corpo
Um presente na ausência de um belo sonho.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

PERDA

- A solidão quanto é...
Sofrida, vivida, sentida
Por nós próprios permite
Que toda a roupa que seja
- Engomada por nós esteja
Vazia do nada ela apodera-se
- Do coração da nossa alma
A solidão acompanha-nos
- Na vida ela é muda, surda, cega
Em forma de roupa suja de cor
- Mas trás um vestido negro de cetim.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

✿•*•*✿ LOVE

A minha dor é infinita
Quando me recordo de ti
Sinto ainda com muita saudade
O sabor dos teus lábios
Ao encontro dos meus
Da forma como as ondas do mar
Rompem com força a tua pálida nudez.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

CORPO DE UM POEMA

Sente o gosto, o aroma da canela
É como percorrer um poema
Onde cada sílaba, é uma sílaba
No aroma de alecrim quando te toco
Quero-te no gosto da lavanda
E mordo-te como uma manga suculenta
Desejando-te, amando o teu poema
Quando me prendes a ti em desejos
Sente o gosto perfumado dos oregãos
São como as palavras que abrem amor
É como percorrer um lindo poema
O teu corpo, percorrendo o meu com as tuas mãos
Elas são as carícias que crescem no sabor
Quando tocam o meu rosto de romãs vermelhas
Preenchem o teu corpo, que pulsa em mim
Sente o aroma da fruta fresca do pomar
São os versos feitos que tocam a nossa carne
Envolve-me e toca-me nos meus seios
São como se tratasse de figos suculentos maduros
Que amam e ganham vida na alma, no corpo
A tua boca sabe a morangos com chocolate
De beijos suculentos de mim em ti, para ti
Sente o perfume do açafrão das índias
É como escrever todas as palavras de amor
Sente o meu corpo à procura do teu
Arranca do meu corpo, todo o meu desejo
Que sente na água de coco fresca
Para que sintas que o meu poema é teu
Sentes amor como te percorro o corpo num poema.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

TRANSPARENTE

Andamos talvez a morder as palavras
No dia a dia, desfeito tédio das noites
Em tempestades particulares já nossas
Grito nos escombros em verdes sulcos

Ramos inclinados escondidos esticados
De joelhos sozinha, parece já assustador
Banho solitário no toque suave do vento
A harmonia dorme o pensamento abatido

Deleito-me nas palavras, escritas na pele
Procurando um abrigo para a minha solidão
Desnudo-me no meu intenso sentimento
Zelando o mar repleto de muitas emoções

De um ser que vive na felicidade do amor
Andamos a morder as palavras no dia a dia
Sentimento tão transparente aos teus olhos
Tu consegues desnudar-me o corpo, a alma.╰☆╮

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

FRÁGIL CORPO

Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

ÁGUIA NO PARQUE

A águia prossegue o seu voo
Exibe os seus braços esfacelados
Voa entre a nossa Bandeira no parque
Gira em círculos, no seu espaço
Com agitação da dor entre as asas
Voa entre as arvores do parque
Eduardo Sétimo na cidade de Lisboa
Lentamente volta para o ninho
Danificado pelo bicho homem
O aroma intenso no parque no verão
Que esta a morrer, as horas a encolher
Sente-se já frio nos pés, como as folhas
Secas no chão os sentimentos congelam
De tanta nostalgia, nas memórias de infância
A águia voa, como é bom, olhar para ela
Navega através das nuvens, das arvores
No encanto dos meus cabelos brancos
Num declínio infeliz dos meus olhos
Já se sente o aroma das castanhas
Das florestas, dos nossos castanheiros
De repente senti-me num pomar
Cheias de belas maçãs de varias as cores
O tempo é interrompido pela nossa calçada
A Portuguesa adornada com musgo
Os dias passam, as estações do ano também
Permanecendo as memórias no vento
Do voo da águia ferida pelo bicho homem
No parque Eduardo Sétimo em Lisboa.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

TEIA DO DESTINO

Já enfrentei o meu sol talvez divino
Olhar sagrado onde o corpo arde
Despida com o tempo que cansa
O sino que vem desta pobre alma

Onde o vento leva no ar as cortinas
Rasga as paredes como teia do destino
Por temor impede que brote o sangue
Envolto nas chamas de um belo sonho

Perdi o rastro de alguém que cortasse
Desatasse o orgulho de um ser covarde
Com muita sutileza desarma o coração
Dessa nudez que o cego não vê e teme

Sobre uma estante de medos de sangue
Que se revela ao toque do sino da igreja
Pecado de um passado aparece mais forte
Invencível teia em qualquer época do ano.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

VERBOS


Os sentidos verbos escondiam-se entre a erva
Espessa, alta, fresca e verde, do nosso jardim
As pétalas das rosas brancas escondiam-se entre
As letras das palavras da velha escondida casa
Os pontos escondiam-se entre as vírgulas dadas
Pelas gotas da chuva que já caiam intensamente
Os porquês, escondiam-se entre perguntas feitas
Pelas crianças de tão inocentes que ainda eram.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

PONTOS, VÍRGULAS


A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SEMENTE DE LUZ

A morte veio, chegou no dia em que deu à luz
As lágrimas do seu rosto eram o seu único alento
Ela estava mergulhada na terra seca como uma
Difícil semente de um amor tão belo e sensível
Afinal somos feitos para lembrar e sermos lembrados
Para chorarmos, fazer chorar quem mais amamos
Tal como sermos enterrados ou enterrar os mortos
Escondemos a nossa alma queimada de tanta dor
Num jardim de anseio que foi futuro ou passado
Onde temos medo da face da morte que nos rodeia
Dá-me o céu verde das tuas rosas com borboletas
Nesse último dia em que leva o fôlego do seu amor
Um ser pequenino e doce, para o colocar no paraíso
Onde brotou a vida, brota agora a morte neste dia tão Especial, repleto de tanta dor, apenas resta no seu peito
A morte semente de luz eterna na sua alma pequenina.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

ASAS DE ANJO

A escuridão não o deixa sobreviver nesta noite
Ele quer muito viver, quer ficar para ver a luz
Dói quer olhar, mas cego já se encontra o pobre
A ferida no seu corpo é causada pelo brilho da luz

Dilacera a vaidade inútil, num corpo já esquecido
Já gasto, perdido onde refina a sua própria cor
Com o sol a bater no rosto pretende esconder-se
É na escuridão interior, sente clamor pelo coração

Sente a sua santidade vandalizada num altar oculto
De todas as coisas belas que viveu e já não pode ver
Abriga a dor nos seus braços, nunca recusou nada
Sofre de injúrias, de tormentos sem arrependimentos

No corpo sente o fôlego do cruel do insano futuro
Temido por todos na sua existência, sob as suas asas
A escuridão quer mantelo protegido da luz que é o seu Castigo, pobre anjo até da pena de todos os tormentos

Que passa no corpo, na alma só pede a Deus que o tire
Da escuridão em se encontra, abriga a sua dor no terço
Tentativa de não voltar a cair na vaidade das suas asas
Tenta seguir em frente, flagelado nas cicatrizes deixadas.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp