Livro
Quando desistimos de algo importante deixamos uma pagina em branco no livro de nossas historias sem nem mesmo dimensionar o desserviço que causaremos naqueles que se inspirarão em nós, já que paginas vazias não guardam mensagens..
Prefacio do Livro Das Beiradas ao Beiradão
Autor: Hadail Mesquita
Esse rio é minha estrada, a canoa é meu carro”. No Amazonas de 17 mil km de rios navegáveis surgiram as bases do fenômeno cultural chamado Beiradão. Diante da importância histórica do tema, impõe-se a tarefa de entendê-lo. Das Beiradas ao Beiradão narra de maneira rica e detalhada a trajetória peculiar dos trabalhadores amazonenses. Conheci o professor Bernardo Mesquita em 2021 e vi nele o compromisso com a música nortista. Creio que esta obra vem chancelar um trabalho de 10 anos de dedicação a memória musical do Amazonas. O rio é algo sagrado para o caboclo amazonense, é dele que vem o nosso alimento, é nas beiradas desses rios que os povos vindos de todo mundo se misturam e originam novas linguagens, cores e sons, nas margens onde o fluxo da vida é sempre constante. O bom da vida não é o fim, pois todo rio sabe que um dia vai chegar no mar. Ser feliz hoje, é mais importante pra mim, não quero porto, quero nas águas do agora poder canoar. Sejam bem-vindos a abordo e boa leitura a todos
Para escrever um grande livro, você deve primeiro se tornar o livro.
Eu não vendo livro pela capa,
vendo pelo conteúdo.
E esse, está muito mais
presente na Sinopse.
A capa é apenas
o seu cartão de visita.
UM FATO, UMA FRASE, UM LIVRO DIZEM O QUE O INTÉRPRETE PUDER DIZER, CONSEGUIR TRANSMITIR.
Ao contar um fato, o intérprete transmite sua forma própria de como ocorreu e o ouvinte vai entender parte do conteúdo apresentado, e, quando transmitir, a outra pessoa novamente vai interpretar o dito recebido e transmitir para outro que vai entender parte do conteúdo recebido, e quando transmitir novamente vai transmitir parte e assim indeterminadamente, até o fato inicial ficar totalmente destorcido e morrer em algum lugar.
O mesmo com uma frase, que quem recepcionar o conteúdo da mesma vai interpretar e transmitir o que entendeu, e quando transmitir, quem recepcionar vai entender alguma coisa, que ao transmitir fará com que outra pessoa que recepcionar entender alguma coisa que às vezes nada tem a ver com a frase inicial e assim por diante.
Quanto a livro, não será diferente, e ainda com um agravante, quando traduzido para outros idiomas, muitas das frases e palavras que ali estiver escrito, não terá vocabulário na língua a ser traduzida para poder representar o mesmo, contudo, devido às diferenças de culturas, de entendimento, ou falta de palavra para a tradução. Daí, logicamente, o tradutor vai fazer uma obra de engenharia literária e interpretar e transmitir da maneira que julgar suficiente para que a tradução seja completada. É certo que muitos fatos de uma região do mundo são totalmente desconhecidos de outro lugar do mundo, pelos costumes, pelas palavras que existem em cada lugar do mundo e, assim, a tradução poderá transmitir algo diferente que o autor original quis dizer.
Ensinamento tirado de um comentário sobre "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, onde, das 65 vezes da palavra arte dita no livro original, em diversas traduções, tais palavras deixaram de ser repetidas, pois os tradutores não entenderam o que estas palavras no contexto diziam.
Ainda o que o intérprete, ou tradutor, ou transmitente, tenha conhecimento sobre os “ditos”, ou fatos a serem transmitidos, sobre o ambiente daqueles ditos ou fatos, pois estes transmitentes poderão ter uma vida alienígena sobre tudo isto, e, ao interpretar para transmitir, o faça de uma maneira nada original, o que deturpará tudo que ocorreu ou foi escrito originalmente.
No caso em tela do livro de Guimarães Rosa, o intérprete Frances, com conhecimento da Europa, de um mundo totalmente diferente do "Grande Sertão: Veredas", não conseguia imaginar o que era a vida do sertão, então, fazer com que suas transmissões fosse entendidas em uma outra língua, onde faltava conhecimento do vocabulário, gíria, dialeto regional do fato ou dito original.
Amor de mãe não tem limites!
Se eu soubesse escrever, escrevia um livro inteiro de palavras lindas para os meus filhos.
E se soubesse cantar, cantava para eles a mais bela canção de amor.
Se soubesse pintar, pintava o meu sentimento por eles, e seria a mais bela obra de arte da humanidade.
Amor de mãe é assim, não tem limites...
A excelência do livro
está na capacidade de enriquecimentos
intelectual e espiritual
que ele pode nos proporcionar.
Um livro fechado, apesar de seu excelente conteúdo, servirá apenas para decorar uma estante; mas, quando lido e estudado, poderá transformar o mundo!
Guia-nos senhor...
A andar pelo caminho do bem, da verdade e integridade.
Livro-nos de todo o mal, amém
O dom de escrever um livro
É um presente que poucos têm
É um universo inteiro
Que pode ser criado por um homem
Com palavras e histórias
É possível viajar sem sair do lugar
É possível sentir emoções
E fazer o coração bater
O escritor tem a habilidade
De pintar imagens com suas frases
De fazer o mundo desabar
Ou deixá-lo em paz
O livro é um mundo em si
Com personagens e paisagens
É uma viagem a lugares desconhecidos
Ou um retorno a casa dos amigos
O dom de escrever um livro
É uma bênção, é um tesouro
É um poder que nunca se perde
E a vida inteira pode ser um louvor
Assim, com muito carinho e amor
O escritor coloca no papel
Sua alma e sua cor
E faz do livro um bem eterno, sem igual.
É um direito seu, terminar um relacionamento que te machuca, de fechar um livro que não te agradou, de impor limites no trato com os outros, de não atender um telefonema que te incomoda e de se apegar às coisas que você ama, porque um dos seus direitos mais básicos é viver como você quer, não como os outros.
A bíblia é o mais fantástico livro do mundo e é uma perda inestimável ela ser subposta à posição de coleção de receitas doutrinárias.
Se fosse para escrever um livro de péssima governação, algúns lideres africanos, ganhariam o top 30 contra os outros lideres mundias.
Misteriosa.. a estrofe de um livro que não conheço o nome..somente a capa..
Instigante, indecifrável, de deixar a gente querendo folhear e desvendar mais e mais dessa história... ela é uma incógnita, um quebra cabeças..desses que dá gosto montar cada peça... sou encantado por livros, encantado por capas, sou apaixonado por histórias..conteúdos..
Ela é um livro... mas não qualquer livro .. ela é um livro para pessoas sensíveis ... Poetas apaixonados ... pessoas que admiram a qualidade de uma boa escrita.. poetas que não julgam livros pela capa... apreciam conteúdos...
Há tanto que eu queria te mostrar.
Tanto para te dizer
Eu queria pôr tudo em um livro, pois sei o quanto você aprecia ler.
E eu...
Eu simplesmente amo escrever pensando em você.
Em meu caderno, você está por toda parte.
Eu já te levei para inúmeros castelos, campos e lugares.
Há um mundo em que você é pura euforia, em outro, você é a própria poesia.
Existe um planeta onde você é minha deusa.
Em certos momentos, é a razão de minha melancolia.
Em alguns textos, te venerava. E em todos os momentos eu a desejava.
Eu queria poder te lavar para este plano metafísico, longe dessas essas pessoas ruins, longe de todo esse caos, risco... Decepções...
Onde fosse só você, me contando sobre seus traumas, medos, frustrações. Pois quero conhecer-te em cada face, saber o ritmo médio em que seu coração bate, saber o que o acelera e te faz ofegar.
Entender os motivos pelos quais você sorri, saber o que te entristece. Então cuidaria de você, de uma forma que só você sabe que merece.
Mas no fim, sou como Hesíodo em La Teogonia, somente um semi-poeta fascinado pela sua forma de beleza, apenas um mortal apaixonado por uma deusa.
"Não dá pra ver coisas novas olhando sempre pela mesma janela."
Trecho do livro Quantos Contos - Reflexões sobre a vida quotidiana