Livre para Amar
A maioria está a deriva.
Construa caráter forte todos os dias, e caminharas na luz;
Se dormirmos nos braços de Cronos, corremos o risco de perder o doce sabor da vida, a borda da vista, esculpida com esmeralda e o tempo que nos resta.
Atravessar fronteiras era um desejo meu desde menina, incluindo as fronteiras mentais, não apenas as geográficas. Conhecer, descobrir, avançar, aprender: verbos que de certa forma me definem, todos relacionados com o exercício da liberdade.
Os fanatizados pelas religiões os quais tentam vilanizar os verídicos fatos, e os defensores, expositores destes, viram-se informados por coisas que não sabiam e pensavam estarem em exatidões; pensando que os libertos das cordas, e correntes cheias de pesados cadeados que nos fanáticos mantêm presença constante, estão: adormecidos, dormentes, insensíveis, ensandecidos. Porém, os que acusam os libertos sentem fome de enganos, criações parciais, lorotas, e ditas verdades absolutas; e dessas coisas alimentam-se nas manhãs, nas tardes, nas noites, e nas madrugadas; tendo a barriga farta, e as bocas cheias de comida envenenada, à proporção que odeia mais o neutro. Dinheiro, fortunas, e riquezas colaboram com o odiador.
"Aqueles que confiam cegamente no destino estão fadados a serem conduzidos pelos caprichos do acaso, enquanto aqueles que acreditam em si mesmos são os arquitetos de seu próprio destino."
Você vai soltar várias lágrimas como uma chuva, mas logo, irás de enxugá-las para levantar e tocar a sorrir em paz.
A natureza física do homem repele o que lhe é nocivo, em busca do equilíbrio que garante a vida. No entanto, o espírito, livre e racional, frequentemente se prende ao que fere, como se a dor tivesse valor em si. Talvez seja porque os afetos, diferentemente dos corpos, não obedecem apenas à razão, mas à memória, ao apego e ao desejo de significado.
Como se sonha?
Será que se aprende a sonhar?
Eu quero muito, mas não tenho quem me ensine.
Poderia ser você?
A me mostrar o caminho, a me tomar pela mão?
Quero ir além.
Viajar. Ver o mar.
Sentir a brisa dançando no meu rosto,
O sol aquecendo meu corpo cansado.
Quero a leveza de quem voa,
Mesmo tendo onde pousar.
Quero me lançar nesse mundo imenso,
Ser livre, ser vento, ser mar.
Saia do mundo das aparências.
Use a sabedoria, ame-se!
Reclamar dos mesmos erros é
Ridículo, faça o que tem que ser feito.
Está em suas mãos a grande mudança.
Apoio, VOCÊ sabe que tem e muito.
Levante-se e viva a vida, VOCÊ merece.
*"A liberdade de expressão deve ser plena e cada um responda por essa liberdade e as consequências que dela advenha"*
Poesia sempre será poesia, uma inspiração da alma poetal...
E devemos deixar que alma se manifeste livremente, expondo sua criatividade...
Ósculos e amplexos,
Marcial
EM DEFESA DA POESIA LIVRE
Marcial Salaverry
Ultimamente, venho observando uma certa polemica poetal, pois muitos dos chamados poetas “puristas”, defendem a observância das chamadas "regras poéticas", o que vem sendo contrariado por muitos poetas que defendem a "poesia livre".
Permito-me dizer algo nesse sentido, esperando não deixar ninguém sentido...
Respeitando as regras métricas e técnicas, penso que tira a liberdade da alma do poeta, porque passa a se ater a detalhes, perdendo o sentido de criatividade, que é o que realmente dá beleza à poesia, que brota da inspiração da alma poetal...
Basta observar-se a explosão poetal que ocorreu, quando da criação da poesia livre, liberando-a das regras tão defendidas pelos puristas.
Antigamente, escrever e até mesmo ler poesias era algo enfadonho e maçante, face à observância das "regras poéticas". Pouco se escrevia, pouco se lia, ficando a poesia restrita a círculos fechados e elitistas.
Uma vez que a poesia é a explosão da alma do poeta, e como a alma deve sempre ser livre, entendo que a poesia deve apenas ser a "explosão poetal", onde o poeta deve expor apenas o que lhe vai n'alma, sem se ater a regras "bitolatórias" de seu talento.
Podemos respeitar os estilos poéticos clássicos como soneto, trova, poetrix, haicai, cordel, deixando a liberdade poetal para a néopoesia, onde o que dita as regras é a alma poetal de cada um.
Existe público para todos os estilos, e assim, podemos respeitar a criatividade dos poetas e poetisas que apenas querem soltar algo que estava preso em sua alma poetal.
Até podemos criar uma campanha pela "liberdade trovistica", pois acho cruel limitar a inspiração e a criatividade a uma mera questão silábica... mas, não sejamos gulosos demais, afinal a trova foi um dos primeiros estilos poetais a surgir.
Parafraseando uma frase célebre de nosso Getúlio Vargas, que disse sabiamente: "A lei... ora a lei", levanto a bandeira a liberdade trovistica, dizendo: "A métrica, ora, a métrica...".
Fica a sugestão, que certamente vai contar com o apoio de alguns, e com o repúdio de outros.
Um beijo no coração de todos,
Marcial
Apesar das restrições técnicas, quanto à métrica, acentuação, silabismo e quejandos, penso que ficou algo supimpa, e porque não dizer porreta e trilegal, além de muito bacana, e maimiódibãosô... O principal é cada qual respeitar o espaço de seu semelhante, pois existe talento e gosto para tudo, e certamente todo espaço e os direitos devem ser respeitados, e assim todos poderemos desfrutar de UM LINDO DIA, a cada dia de nossa vida...
Voo
Em plena insanidade me pego a voar sobre celestial cidade, penso com pensamento apenso, meio atormentado e desatento:
Será um sonho da mais alta realidade?
Mentira ou verdade?
Neste momento também revejo meus pensamentos recheados de amores e tormentos, e concluo: A vida às vezes é sonho, às vezes pesadelo. Não devo nada questionar sobre o desenrolar deste mavioso novelo, tampouco, soprar a chama desta santa novela, pois, o grande lance é voar, velejando sobre doce brisa qual a mim me avise: Deixe de ser burro e aproveite esse vôo livre do qual devo tirar esse chapéu, para que haja um voo incrível, contemplando somente essa paz, deixe de questionar, fazendo guerra como a efêmera vida que em si se encerra quando se desfaz na terra.
Ao ouvir Beethoven não sei o que é que houve quando se ouve um estrondo rotundo advindo do mais profundo, além do fim do mundo, muito rápido quando me vejo sobre sagrado céu de anil.
Com abismal calma me pergunto:
Será que minha vida querida desfaleceu após morte batismal?
Enquanto, aqui ouço o glorioso Bolero de um cara chamado Ravel. Essa melodia noite e dia acompanha moribundos santos ou imundos à caminho dos céus quais cada um sua porta abre, sendo céu do amor ou céu das cabras.
Já com Piazzola e sua arte bandoniônica e irônica faz quebrar minhas molas ao dançarilhar um tango diferenciado ao olhar esbulhado de Gardel afrancesado, sentado bem aqui ao meu lado a bocejar seu resmungo afinado em total reclamação, mirando ao Cartola o qual num cantarolar se enrola. Com esse time me vejo morto e revolto apesar de sublimar sublime paz local.
Porém, vou além: Não me ache otário e redundante o bastante, pois, se essas palavras não existiam, agora é só botá-las no dicionário ou numa página de jornal.
O papo está muito bom, mas tenho de ouvir outro canto no meu velho recanto, pois, espero acordar vivo e solto e mais santo.
Volto a sonhar a vida de meros mortais.
jbcampos
De vista, parecia livres, mas os vi presos, tristes e encarcerados pelas suas próprias e exacerbadas paixões.
Estava preso
Durante um tempo
Amaldiçoado
Em um encantamento
Seu perfume
Ficava no ar
Seu toque
Nas águas do mar
Sua falta
Na escuridão da rua
Seu olhar
Na luz da lua
Seu calor
No raio de sol
Minha sina
Peixe e anzol
Hoje livre
Fugi disso tudo
Vou andando
Andar vagabundo
Sem destino
Achado e perdido
Onde passo
Vou sendo acolhido
Não cobro amor
Nao peço esmola
Passarinho
Livre de gaiola
Com migalhas
Só marco o caminho
Estou livre
Mas nunca sozinho
Pássaro Preto
Logo cedo ouvia seu canto
uma triste melodia
parecia alguém em prantos
um sentimento de melancolia.
Pássaro preto, preso em uma gaiola
já nasceste na prisão
refém do capricho humano
não conheceu o voo livre
nem o balançar dos galhos de uma árvore.
Olhava o céu e os pássaros livres
e sonhava estar naquele espaço azul
dez anos se passaram
e o capricho humano
lhe arrancou de sua rotina
não podia mais ver o céu azul
nem os livres vizinhos de penas
que o visitava
Deprimiu-se
desistiu
sonhou
e agora voou
porque a morte o levou.
A crença instintiva, prova a inocência do homem ou penaliza pela incapacidade de raciocínio?
O livre arbítrio é causa ou consequência desta crença?
Ao examinar as indagações, se responderes coerentemente, estarás desvendando o mistério da luz no fim do túnel.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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