Litoral
Não existe quem
não resista a um
bom Caldo de Tainha
feito no nosso litoral
de Santa Catarina,
Se você achar que isso
ainda não é poesia
não como provar o quê é
e o quê nesta vida fascina.
Dança o Jacarandá-do-litoral
com a sinfônica ventania,
Você sabe que eu sou
o ar que você respira,
A tal mulher misteriosa
sonhada com olhos abertos
e feita totalmente de poesia.
Com as minhas letras
feitas das pétalas
do Jacarandá-do-litoral
em ti sigo escrevendo
místicos poemas
para fazer de nós
o mais belo destino
onde um será para
o outro o mais doce abrigo.
A minha arte poética
leva as cores do carinhoso
Jacarandá-do-litoral
espalhando as suas pétalas
amáveis e belas por São Paulo,
Apreciando tanta beleza assim
fico com o coração calmo.
Dança o Jacarandá-do-litoral
neste Paraná do meu destino,
minha terra de amor sem limite
e que a cada dia ao sorriso
renova com candor o convite,
Tenho certeza que o romance
sublime será vivido imparável
porque em nós já é inevitável.
O Vento e o Litoral
Dois olhares tímidos, um toque sem querer,
No balé dos dias, aprenderam a viver.
Era amor tão puro, de alma e verdade,
Na inocência juvenil, a eternidade.
, estrelas no mesmo céu,
Dois corações que batiam num mesmo anel.
O tempo, cruel, quis ser o vilão,
Separou dois corpos, mas não o coração.
O vento soprou histórias, levou sorrisos,
Mas guardou memórias em recantos indecisos.
O litoral, testemunha de um pacto invisível,
Sussurrava promessas de um amor indestrutível.
Anos se passaram, vidas se reconstruíram,
Caminhos distintos, mas almas não desistiram.
Eis que o destino, com sua dança caprichosa,
Fez o reencontro de forma tão milagrosa.
No brilho dos olhos, o passado reviveu,
A chama adormecida jamais se perdeu.
O abraço selou o que o tempo tentou apagar,
Um amor que nasceu para nunca terminar.
E ao som de "Vento no Litoral",
O casal reviveu o início do final.
Não eram mais jovens, mas o amor era inteiro,
Como se o tempo fosse apenas um passageiro.
, enfim, compreenderam,
Que o verdadeiro amor nunca se encerra.
É raiz que resiste à ventania,
É mar que se encontra com a poesia.
Planta a saudade perto da praia quando ela vier te encontrar o vento litoral o levará para longe de você.
LITORAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Despertar, ver tudo azul,
conferir o mar sem nuvens,
horizonte já sem véu...
Uma ducha, o desjejum,
e sair pra mais um dia
de muito banho de céu...
Antigo verão - À Luciléia Gilles – 27/01/2014.
Pensei descansar e para isso, nada melhor do que ouvir as ondas do mar, a sensação é de um deleite garantido. Então, resolvi ir ao litoral do estado, claro que não na época de alta temporada, até por que provavelmente voltaria mais cansada.
Sei que para muitos é uma questão de gosto, mas não estou aqui para discutir sobre isso, meu propósito hoje é lhe convidar para um passeio pelas areias brancas do litoral, lhe convidar a sentir a água gelada do mar pela manhã, a observar as marcas deixadas pelos nossos pés na areia molhada pelas ondas do mar.
Ao chegarmos à praia o que sentimos, o sol... Ainda fresco, posso ver em seus olhos o quanto são valiosas nossas caminhadas matinais. E é esse olhar que faz de você uma pessoa tão especial, de uma beleza interior inigualável.
Caminhávamos descalças, os pés tocando o solo e descarregando todas as energias negativas do cotidiano. Ah... Como era bom sentir a areia. Começamos a analisar quantas conchinhas havia naquela orla, eram inúmeras e de variados tamanhos. Avistamos também um grupo de idosos se exercitando na areia, seguravam o bastão e viravam para esquerda e para direita num movimento contínuo, de um lado a outro sempre segurando com as duas mãos.
Começamos a discutir sobre as conchinhas e sobre as borbulhas deixadas na orla após a espuma que o mar deixara para areia absorver. Algumas dessas conchinhas pensei em recolher e até pude levá-las comigo. Na verdade, elas representavam uma lembrança boa, nossas caminhadas, a brisa fresca da manhã, as ondas beijando nossos pés, enfim a gratidão por mais um verão.
O índio, vindo lá de Itanhaém, desce o rio até chegar ao que hoje conhecemos como Portinho, e área da ponte do mar pequeno....De volta a sua aldeia o cacique lhe pergunta: Dauá por onde você andou?
E ele ainda extasiado responde ao Cacique:
- Eu desci o PEAÇABUÇU e encontrei Paranaguá(Tradução...Eu desci pelo Caminho das Palmeiras Grande e fui parar na enseada do mar grande").
Este índio, falava de algo que se transformou na cidade de Praia Grande-Litoral Sul de São Paulo.
E quem achar que deve, que conte outra...
Basta o tempo
Que bata a água
Será o tempo ou o vento
Que encrespa a linha d'água
Aquela linha
Continua e reta
Que marca a pedra
Limite d'água
Alí na areia
Morna e tenrra
Pedra líquida e cheia
Seca e molhada d'água
Naquela onda
Espumada e branca
Retumba o som
Arqueia a linha d'água
Molham os pés
Depois as mãos
Quando dispersos
Atravessam a linha d'água
Oi! Amor, eu estou vivendo e me conhecendo.
Não preciso de nada mais, apenas tempo.
Tenho todo tempo do mundo até o final e beira-mar, litoral.
Arte e terapia, almoço funcional.
Estilo de vida a praiana, nasci caiçara sou(l).
Beleza da natureza EU sou.
Um simples enseada
Pé na areia, linda vista
Bem pequena, escondida
Encanta todo turista
A península pro mar
A baía de encantar
Qualquer um ela conquista
O cuscuz é muito bom,
bem melhor que caviar.
Na mesa do sertanejo,
serve para alimentar.
No Nordeste é tradição
do litoral ao sertão,
é cultura popular.
- Relacionados
- Vento no Litoral
- Frases do Litoral