Literatura epigrafes
O que a cigana não costumava dizer
“Eu vi o seu caminho
Uma mão difícil de se ler
Um mapa complexo e imprevisível
Mas os seus olhos ..
Seus olhos mostrava o que poucas pessoas conseguiam entender
mas não existe cara feia para um bom leitor ..”.
Escrevo, antes de tudo, por amor, mas também como uma necessidade incansável de ressignificar os pensamentos, a realidade, a vida, o meu estar no mundo.
O autor não pode estar acima de sua obra, assim como o herói não pode ser superior à sua glória, pois ambos são mortais, mas suas contribuições são uma herança perpétua.
Durante meu crescimento – infância e adolescência –, as mulheres sempre estiveram mais no meu radar afetivo. Na escrita, a personagem feminina me parece mais profunda, com mais camadas, um desafio.
Sentimentos verdadeiros não moram em palavras vazias... Sentimentos verdadeiros moram nas atitudes.
Ler é uma experiência que, além de nutrir nosso intelecto e abrir nossas mentes a um universo tecido pelas palavras, também nos enche a imaginação com estímulos e percepções únicas.
Vivíamos então... aquela maneira de esperar pelas coisas que cabe a nós prosseguir de direito, para depois reivindicar de tal maneira.
Incluir aceitação dentro da bandeja do respeito é ir de boca à lixeira, com tudo o qual um dia foi acreditado.
Prolongamos, lutamos, bebemos, voltamos, não findamos e ainda assim existe; aquilo tudo que nos coloca adiante, adiante do que nos fez irmos atrás.
Estranho pensar que bem no fundo existe pessoas que pensam ser as coisas diferente do que são, elas fariam diferente... procurando essa chance que só encontramos uma ou duas vezes numa vida toda.
Olharam o fraco um belo dia e lhe disseram por quê de tanto amor e trabalho. Foi respondido com coragem... estou vivo!
