Coleção pessoal de HelenilsonPersi

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⁠⁠Saúde mental se tornou assunto de boteco, o que traz uma ironia: as pessoas detectam o problema, mas o submete à indiferença. Ou seja, banalizam achando que é 'cunversinha'.

⁠Dizem que fotografar é eternizar momentos, o que pra mim é um engano. Fotografar é internalizar momentos! Parabéns, verdadeiros amantes da fotografia!

⁠⁠Questiono a superficialidade das coisas e, às vezes, além dos confins da imaginação, contemplo simples verdades.

⁠Confesso, escrever é uma experiência formidável e que tem a prática subestimada pela maioria de nós. É um estado em que meus sentidos se elevam a capturar e o primor das coisas, por onde pensamentos abstratos/caóticos se equalizam a uma "frequência legível".

⁠Ler é uma experiência que, além de nutrir nosso intelecto e abrir nossas mentes a um universo tecido pelas palavras, também nos enche a imaginação com estímulos e percepções únicas.

⁠Quando os feitos de alguém superam sua condição humana, a noção de tempo para sua vida deixa de existir e sua existência se torna perpétua.

É uma ideia corruptiva ensinar uma criança a fazer algum bem por dinheiro ou premiação. Isso pode distorcer a percepção do indivíduo sobre o valor de suas ações, seus esforços e desenvolvimento e provavelmente formará um adulto interesseiro que dificilmente agirá sem que haja algo em troca, focando sempre na recompensa.

⁠Sem diversidade, teríamos a perfeita ilusão de um mundo que não vale a pena ser visto.

⁠Esperança é reconhecer no feitor a possibilidade de se refazer. Expectativa é projetar o feitor sem o reconhecer.

⁠Recebemos muitos implantes mentais ao longo da vida e somos introduzidos a um senso de moralidade na infância que em parte nos liberta e em outra nos aprisiona ao longo de nossa formação.

⁠Sempre acreditei que ver o mundo com os próprios olhos fosse o maior desafio do indivíduo.

⁠Abram seus olhos e deixem que a luz lhes mostrem o caminho.

⁠Apesar da minha ciência sobre causa e efeito, não penso que a vida seja resultado de bondade nem que a morte seja resultado de maldade, se levarmos em conta a possibilidade teísta das variáveis. Na terra, criamos um mundo no qual queremos exercer o máximo de controle, mas fora dele tudo mais é hostil, sombrio.

Sempre me lembro da maior dualidade da vida: força e fragilidade. Caio na resolução de que somos ingênuas criaturas desamparadas na imensidão do cosmos, seduzidos por sua mortal exuberância.

⁠⁠O fato de não compreendermos com precisão o que acontece diante da interrupção da vida - biológica, mental e todas as energias - da mesma forma que entendemos o nascimento de um ser vivo, me leva a imaginar um universo ainda maior na totalidade de suas dimensões. Transcendemos a realidade conhecida? Mergulhamos num sono completamente escuro e sem sonhos do qual jamais despertaremos outra vez? Nossa matriz energética se dispersa e não se converte em mais nada, apodrecendo-se com a matéria de nossos corpos? Melhor, se almas ou espíritos existem, como um tipo de matéria ou energia, a morte seria um estágio natural do processo que nos leva a assumir sua verdadeira forma ou seu perfeito estado?! Uma possibilidade fascinante! Aterrorizante!

⁠Se tudo está intrinsecamente ligado, razão pela qual chamamos 'universo', então é fácil presumir que um dia, em algum ponto deste entrelaçamento, um evento singular irá acontecer no encontro entre nossa consciência e sua origem. A morte, por fim, terá seu significado resoluto.

⁠Penso que a mortalidade de nossos desejos, sonhos e aptidões, seja fundamental pra que façamos escolhas e sacrifícios em direção ao que mais queremos em vida. Para muitos, esta busca simplifica-se em felicidade ou legado. Queremos levar o melhor da vida e deixar o melhor de nós para o mundo, basicamente. A morte nos dá um prazo, uma condição. E nisto fundamos qualquer valor sobre a vida. Sobre nós.

⁠⁠Perante isto tudo, deste universo terrestre suportado pelos tão frágeis alicerces da moralidade, me identifico com Nietzsche sobre como cada um de nós pode se deixar ser um produto adequado ao meio ao qual somos condicionados, ou partir para uma jornada de autodescoberta tão grandiosamente singular deslumbrante que o eu de hoje não pertencerá ao de amanhã, contradizendo-se, descentralizando-se, desprendendo-se do meio ao qual foi inserido e condicionado a inércia.

Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.

Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente.