Linha Reta e Linha Curva
A verdadeira luta é aquela em que o perdedor se curva para agradecer a batalha que serviu para o seu crescimento. O vencedor, nem sempre será agraciado pela conquista, mas pelo entendimento de que lutar é sinônimo de bravura e não de comemoração.
Não é sempre que os rios, ao desviar-se dos obstáculos, seguem sua rota original; tampouco se curvam sempre diante da vontade do destino.
Às vezes, alteram seus cursos, abrindo novos caminhos para fluir de maneira melhor.
Assim como os rios, somos chamados a desafiar as fronteiras, a derrubar barreiras, a forjar novos caminhos, a nos recriar, a nos transformar na mais sublime expressão de nós mesmos e a fluir, pois a vida é uma eterna metamorfose.
O espelho, outrora um juiz severo, hoje reflete a beleza que reside na inteireza. Cada curva, um verso na sinfonia da existência, cada detalhe, uma pincelada única na tela da individualidade. Vestir-se torna-se um ato de carinho, um abraço em si mesmo, onde o conforto do tecido encontra a liberdade de ser.
A aceitação não é uma chegada, mas uma jornada contínua, um florescer que desabrocha em cada amanhecer. É reconhecer a beleza singular que nos veste, a força que emana da autenticidade. Como a flor que escolhe sua própria forma para alcançar o sol, permitamo-nos ser, sem filtros, sem molduras que nos aprisionam.
A autoestima se tece nos fios da confiança, na certeza de que somos suficientes, exatamente como somos. Ela não se esconde, ela se revela no brilho do olhar, na leveza do sorriso, na firmeza dos passos. É a melodia suave que embala a alma, lembrando-nos do nosso valor intrínseco.
Que cada instante traga uma declaração silenciosa de amor-próprio, um lembrete constante de que a verdadeira beleza reside na aceitação de quem somos, em toda a nossa maravilhosa complexidade.
"" Se um dia foi estrada, e uma curva existiu
então outro caminho surgiu
e o que ficou,
são cinzas de um papel que se queimou
de uma história que também não teve e nem terá fim
assim caminha a humanidade...""
Muita gente começou honestamente, mas nas quebradas da vida, numa curva da estrada, na idade da beleza, por vaidade ou fraqueza, a honestidade ficou esquecida.
Viajando sozinho, contemplando a natureza, numa curva do caminho, eu tive grande surpresa, uma mulher encantadora, que era o suco da beleza, precisando de ajuda, me pediu com delicadeza, viajando ao lado dela, me senti um realeza, ao lado de uma princesa.
Naquela noite turva, sem o seu carinho, numa curva do caminho, caminhando sozinho, com o meu orgulho ferido, me sentindo como um passarinho perdido, procurando o seu ninho.
Lá na curva da estrada que eu senti, uma saudade danada de ti, mas precisava prosseguir a caminhada com amor. mesmo sozinho com a dor dos espinhos a me ferir.
A dor doida de uma alma ferida, quando numa curva da vida , ficou esquecida por uma pessoa querida.
Eram amigos, novos e antigos, companheiros de lida, mas numa curva da vida, no meio do caminho, tive que prosseguir sozinho.
Fácil de perceber que as tuas curvas mais atraentes são as da tua boca, que expõe o charme veemente do teu sorriso, o brilho entre a sublimidade carnuda, um pouco do deleite de um paraíso, propício para beijos sedentos, desejos correspondidos, uma parte envolvente da tua doçura, do teu espírito ardente, rica espontaneidade, destaque na tua linda estrutura, assim, teus lábios são cativantes, expressividade de uma poesia viva, apaixonante num tom entusiasmante de uma euforia genuína.
(.:.)
"Seu corpo é um mapa
que me convida a explorar
cada curva e desvendar
seus segredos."
Por:
Rashid Al Mansoori