Linha Reta e Linha Curva
Quando uma mulher se encontra com a motivação da exposição da sua curva mais bonita, o sorriso, ela se torna tão poderosa que pode se insinuar para as câmeras ou para o espelho, com a certeza de revelar ou refletir a tradução da beleza.
Diz-me: que alegria indescritível é essa que sinto todas as vezes, que vejo a felicidade desfilando na curva do seu sorriso?
BURNINDO A MIRA
São tantos desvios inopinados
O que era reto se fez curva
E o plano virou precipício
Manter o esforço redobrado
Não deixar a visão ficar turva
Mirada precisa como um míssil
Que tem o sucesso engatilhado
Mas é com trabalho que se burna
E que faz brilhar o impossível.
Na pressa de colher teus beijos tropeço na curva do teu sorriso e como uma adolescente impetuosa caio de ternura por ti.
Em alguns momentos a vida não é sobre escrever e sim reescrever. É voltar e refazer a rota, percorrer outros caminhos, colher frutos do aprendizado, agir fora da curva, pensar fora da caixa... enquanto o capítulo não encerrou há tempo de fazer diferente e recomeçar! Então pare um instante! De atenção aos detalhes, recomece, tente outra vez, o sol dentro de você brilhará com mais nitidez...
Insta: @elidajeronimo
Élcio José Martins
A INTERROGAÇÃO DA CURVA
O que tem depois da curva?
Pode ser o monstro que uiva,
Ou o santo que cuida.
É São Cristóvão que ajuda.
A interrogação persiste,
No medo que existe.
Não tem regra nem palpite,
E nem Lei que eu acredite.
O que tem de lá,
Não pode ser o que tem de cá.
De cá é o que conheço,
De lá virá o que mereço.
Rezo a reza, rezo o terço,
Vida longa que eu mereço.
Tempo de ida e recomeço,
Vejo a curva pelo avesso.
Interrogo o tempo,
Interrogo o maestro do tempo.
Perco a hora, perco o tempo,
Faço contas, quero mais tempo.
Curva leve a acentuada,
Com descida e encruzilhada.
Estrada da vida transitada,
Pelo amor e a intolerância malvada.
Pequenos automóveis na estrada,
Cruzam carretas desgovernadas.
Estradas esburacadas,
Ceifam vidas estruturadas.
Vem o medo e some o riso,
Irresponsabilidade sem juízo.
Na placa tem o aviso,
Seu freio é seu paraíso.
Mas na curva da ilusão,
Tem caminho e direção.
Afoga as mágoas da emoção,
Tem o amor que acelera o coração.
O câmbio que muda a idade,
Troca marchas de sonhos e saudades.
Quinta marcha dos Casebres de bondade,
Pede a ré os rincões da falsidade.
Mas tem a curva da fé,
Homens justos ficam de pé.
Foi Maria e foi José na manjedoura de sapé,
Que deu ao universo Jesus de Nazaré.
Élcio José Martins
O SOBE E DESCE NO ACHATAMENTO DA CURVA
Veio o Coronavírus e trouxe consigo a COVID 19.
Um vírus chinês ou vírus da China.
Veio com ele a crise e o desemprego,
Com empresas falindo e pedindo arrego.
Trouxe a morte. Tirou o sossego.
Mas o vírus brasileiro de onde veio?
Veio da China?
Da Itália, da Inglaterra, da França?
Da Alemanha, da Espanha?
Pode ter vindo da Austrália ou dos Estados Unidos?
Ninguém sabe. Mas ele chegou aqui. De algum lugar ele veio.
O vírus é viajante.
É poliglota e andante.
Embora veio distante,
Até no mineirês é falante.
Trouxe com ele frases estranhas:
O achatamento da curva;
O pico da pandemia.
Respeitem a quarentena;
Usem álcool em gel;
Lavem as mãos e fiquem em casa.
Mas as águas estão turvas,
As mãos esperando as luvas.
As parreiras escondendo as uvas,
E as nuvens segurando a chuva.
É briga de foice no escuro,
Ninguém está imune e seguro.
É uma grande confusão,
Muita gente dando opinião.
Ninguém tem razão.
Uma enorme indagação.
Mas a grande questão é
Se é a saúde ou se é o pão.
Solta o preso por causa da contaminação,
Prende o cidadão que andou na contramão.
O preso está livre e o livre está preso,
É a segurança ao avesso e a liberdade o desprezo.
Fala mais alto o político de ocasião,
Há muito interesse em questão.
Perde o empregado, perde o patrão.
Perde-se a ética, perde-se a razão.
Por ironia do destino e do entendimento torto,
De cidadãos por Deus vacinados,
No dia a dia dão o recado.
Os sacrificados. O médico e o enfermeiro,
Dentre outros, o sofrido lixeiro.
Em que tempo e lugar está a solução?
Há muita incerteza na tomada de decisão.
Perde o rico, perde o pobre. Perde toda a Nação.
Está longe a saída nos meandros da suspeição.
Élcio Jose Martins
Curva de rio
Os suicidas conhecem bem o caminho da enseada, onde os caracóis desenrolam-se
inócuos e emprestam seus tentáculos para uma morte esplêndida e premeditada.
aBel gOnçalves
Abraço tem que ter pegada, jeito, curva. Aperto suave, que pode virar colo. Alento tenso, que pode virar despedida. Abraço é confissão.
Abraço não pode ser rápido senão é empurrão. Requer cruzamento dos braços e uma demora do rosto no linho. Abraço é para atravessar o nosso corpo, sinal de respeito.....abraço alivia as dores de quem precisa de afeto, com o abraço nos sentimos mais protegido e amados. De que me vale tudo na vida se não tenho a quem abraçar, se não tenho quem me abrace. Abraço é também ofertar o ombro a um amigo para chorar, para sorrir, é fraternidade e remédio para o coração. Neste Natal ao invés de dar apenas um aperto de mão para seus familiares, aos seus amigos; dê um abraço, não há coisa melhor do que um abraço forte e carinhoso em quem amamos. Mais vale um abraço verdadeiro do que presentes sem sentido, o natal é a época de comemorarmos o nascimento de Cristo, esse papo de Noel é coisa sem graça, merchandising de quem visa lucro, seria valido se Noel aos invés de presentes nos trouxesse a verdadeira razão do dia 25, que é a conscientização do nascimento de nosso salvador, e nós ao invés de trocarmos presentes, trocássemos abraços e amor verdadeiro com cumplicidade, amor e paz....
nene policia
Que caminhos floridos sejam constantes em nossos dias e a cada curva nos reservem lindas surpresas...
(Luiz Machado)
-Ainda acho teu sorriso sua curva mais linda, aliás acho não tenho certeza. Não que você não tenha belas pernas ou uma cintura bonita. Mas este teu sorriso combinado com seu olhar, me faz delirar, invento mil motivos para te arrancar risos para te fazer sentir bem do meu lado, vem pequena, deixa eu ser seu namorado.
“A morte é a curva da estrada”
A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.
Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.
Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:
Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!
Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!
Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...
Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...
Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.
Te desenhei em meus sonhos
delineei cada curva do teu corpo
pintei seu olhar azul clarinho
e fiquei a admirar-te um bocadinho
Seus cabelos esvoaçantes
carestia benigna
simpatia por tua beleza
simpatia por tua delicadeza
Olhando suas formas
deslizando sem pressa de hora
desejando teu toque respeitoso
decifrando teu sorriso malicioso
Vividamente
intensamente
ardentemente
secretamente
Sentimentos impudicos
pensamentos puros
envolvendo-me estou
encontrando em ti, quem eu sou
Expressão
Dentro da curva inesperada
dos meus braços,
transbordam os gestos
numa espiral imperceptível.
Nas pontas dos meus dedos
se alonga a neblina
que deriva do inverso da loucura
quando prendo nos dentes
a superstição da lua
ou esboço no riso
a cumplicidade dos espelhos
timidamente transparentes
para dizer que só pelo silêncio
se vence o labirinto das palavras
e se mede a solidão.
Graça Pires
Conheço bem os caminhos de teu corpo
Cada curva sinuosa, cada trejeito louco
Entendo os sinais, cada som, cada mordida
Cutuco a Onça com “vara não tão curta” e te desperto Vida
Desvendo a cada encontro milímetros desta gruta
No interior o ventre reluta
Segundos da mais deliciosa luta
Tremor intenso e o corpo desfruta
"O rumo é certo? Eu não sei. Só sei que às vezes uma curva pode ser um caminho muito mais incrível que uma reta. Mas é pra poucos."
Deixei meu "espírito aventureiro" em alguma curva da estrada... a mochila tá encostada e os pés de bobeira pro ar... Ando fadigada de tudo.
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