Linha Reta
"apesar de tudo que houve entre nós, me apaixonar por você foi a linha mais feliz desse tão triste livro."
POEMINHA A ELES
Não, ser avô não é ser pai duas vezes.
Há uma linha tênue que divide esses dois únicos momentos.
Ser pai, às vezes, deixa respingar um certo grau de toxidade.
Ser avô, não!
É liso, doce...
Contar história é o método mais eficaz e eficiente de educação.
Avós contam histórias aos netos.
No entanto educam a alma
Não temos que guerrear por tudo. E tudo bem se render às vezes. Ou talvez não vejamos a linha de chegada porque estamos numa corrida de longa distância. Só precisamos aproveitar o processo. Apreciar a vista. Parar e olhar para o céu.
Qual Deus?
O mais conhecido, aquele que mudou a linha da história do tempo do mundo, o mais poderoso, O Deus que fez o maior sacrificio de amor pela humanidade.
"Não importa se tu és o guerreiro corajoso na linha de frente, ou o medroso no meio do batalhão. Importa mesmo é você correr para a batalha ao soar da trombeta".
FIM DA LINHA
Escravo de sua rotina
É esse trabalhador
Para seu trabalho e sua família
Ele mostra seu valor
Apenas passa pela vida
sem notar seu esplendor
Pois não tem tempo de parar
E olhar ao seu redor
Sua vida é trabalhar
Comer às vezes, dormir, e, só
Sua trilha foi marcada
Não com pão, mas com suor
Então nasce mais um dia
E a rotina já o espera
Mas esse dia é diferente
Para ele e para ela
Hoje ele se liberta
Dessa vida sem sentido
E logo perde a atenção
Quando a morte sem compaixão
Cochicha-lhe no ouvido
E assim sem que ele perceba
Ela lhe rouba a luz dos olhos
Antes que o sol já tenha ido
Viveu como se não fosse morrer
Morreu como se não tivesse vivido
No início
Sempre sonhando em estar onde estamos agora
A condição humana
Nós seguimos linha que redefinimos
Caindo aos pedaços
E mesmo assim
Eu quero ser tudo que o mundo esqueceu
E eu sei
O mundo se torna um paraíso
Quando estamos perdidos
Escreve sobre o que faço é o traço encrava na linha do desespero, apego, amizade, me faço de inocente só pra errar sem peso na consciência, sei que livro ensina mais que a convivência, não se trata apenas de conveniência, tentar, errar e acertar rumo a excelência, pudrencia, ciência, evidências de quem viveu e ainda deseja viver porque não vive, inclusive vivi vidas as quais me ensinaram a não desperdiçar o tempo com lamento ao apontando o dedo, quero mais do que eu escrevo, me ensine algo que eu não saiba, egocentrismo em palavras, paradoxo que indica direções, eu busco razões, me apego a emoções, na vida há situações que vão além de cifrões, o refrão da música me indica uma direção, o ser vive sem saber a razão, pessoa perdãoe perdoe. Não espere nada em troca, seja alguém escolhe a própria rota, banalidades de uma vida vazia, lembrei de linhas que escrevia, na história eu recordo o poder do ócio, é mais que negócio, é tempo investido, revestido no aço do acaso, berço da vida quando emoções fecham o laço do presente.
O sol já surgia na linha azulada à sua frente. Ela sentiu um misto de expectativa e alívio, a heterogênea loucura de quem sabe o que quer, mas lá no fundo quer muito mais do que consegue conceber. Em um movimento fluido ela levantou , calmamente caminhou com passos decididos rumo ao horizonte e à campina perfumada , e então, com um bailado de fada, saudou sorridente sua nova vida...
Anel de Giges
Bergson, foi o expoente da linha de filosofia intuicionista, assim chamada porque afirma constituir o verdadeiro conhecimento não nos conceitos abstratos, do intelecto racionalmente, mas na apreensão imediata, na intuição, como é evidenciado pela experiência interior.
Na verdade, talvez a excentricidade de um momento que está em jogo e se torna a noção de consciência presente que, adverte Bergson, não é instantânea: ela é na verdade a contração do passado e do futuro imediatos, e por isso "já é memória": percepção do passado imediato, de um lado, determinação do futuro imediato, de outro.
Contrapondo o pensamento intuitivo e que é de nossa essência, quando pensamos na origem do pensamento intuitivo e a ferramenta extraída por mim mesmo, segundo o que aprendi e os valores que por ventura tenha, ou por ser constrangido por algo externo a mim, como figura coerciva e punitiva? E quando não estiver submetido a esse controle? Qual será minha atitude se achar um anel de Giges? Será que respeito as leis em razão de ainda não ter encontrado o anel? Ou respeitarei o anel até que me seja válido?
Dois no Gol quatro na Linha
Viajou
No tempo
Tempo
É bão
De viajá
Viajou
Até Ouro Preto
Tempo
Que
Morava lá
Campim
De ranca
Do
Quebra-côco
Tava
Todo mundo
Lá
Já tropecei na gramática,nas palavras,
e já tropecei nas pedras,pra quê andar
em linha muito reta,se a vida é incerta,
meu lirismo não tem um certo padrão,
sou poeta que usa além da imaginação...!!!
Sem perder a compostura
Na linha de costura
Sente essa textura
Que se faz da poesia
No meio dessa ventania
Que assopra e assovia.
O MEU VERSAR SUSSURRA O NOSSO AMOR
Que poéticos versos tão intensamente
onde, em cada linha o fascínio perfeito
por pretensão e afeto, me tem sujeito
ó paixão ardente, se fazendo presente
Há sentimentos que invadem a gente
compraze. Que faz o sentido satisfeito
dando condição, em um estado eleito
sensação, saudade, sedução oferente
Ó emoção que apossa tão ambiciosa
que entrelaça com o abraço, desejos
livres palavras, ensejos, denso furor
E, então, nesta absorvência atenciosa
cheia de encantos, prazer e de beijos
o meu versar sussurra o nosso amor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2024, 20’09” – Araguari, MG
LINHA DA VIDA (soneto)
A linha da vida, na vida é sinuosa
Da partida a emaranhada chegada
Quimera criada e felicidade caçada
Já a morte... Ah! A morte é teimosa
E nesta estrada, a sorte misturada
Certeza e surpresa bem manhosa
Mas tudo com uma pitada furiosa
De cor e sabor, se bem aproveitada
Tal qual uma poesia em sua tosa
Irresoluta é a linha a ser traçada
Porém, é elaborada na sua prosa
E no tem tudo e no não tem nada
Há saída, entrada, espinho e rosa
Como corredeiras (vida) não fica parada...
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
A linha da vida, na vida é sinuosa
Da partida a emaranhada chegada
Quimera criada e felicidade caçada
Já a morte... Ah! A morte é teimosa
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano