Lindo Corpo
Aquarela
Na aquarela do teu corpo
Pinto cores abstratas.
Desenho tua silhueta
Escultura perfeita.
Arte esculpida em detalhes
Revelando assim tua divindade
Feminilidade...Sedução.
Primazia dos deuses
Do amor e da beleza
Na mais perfeita arte
O encanto de ser mulher.
Quero ser como a chuva que cai
Molhando teu corpo.
O assovio do vento na madrugada.
A lágrima tímida a beijar teus lábios.
A mais suave canção de amor
A embalar teu sono.
O teu sorriso mais espontâneo.
Teus segredos mais ocultos.
Teus “Ais” na arte de amar
O tremor do teu corpo a tocar minha pele
Tua partida, tua chegada.
Ser única, ser tua... Simplesmente
O teu amor.
Gotas de orvalho
Pingos de chuva molham meu corpo
Como lagrimas de uma suave manha
Orvalho sereno a beijar as folhas
Primavera boreal, o desabrochar de flores
Transparente e cristalino como o suavizar dos teus beijos
A sensibilidade ao tocar tua alma
Doces cristais da natureza viva.
Lagrimas ao cair dos teus olhos
Onde me vejo mergulhar
No mais profundo dos oceanos
Teu Olhar.
Os gritos da alma presa num corpo corruptível, obrigada a conviver com a desgraça, maldade, violência, vingança, inveja, paixões, etc.
Algumas pessoas aparentam ser sombrias ou más, mas às vezes essas são as melhores pessoas e que cansadas de um mundo pravo, com pavor se cobrem com um manto ou se isolam para proteger suas rachaduras.
Viver nas sombras é fazer parte de um mundo escondido dos olhares curiosos e dos dedos podres.
A insônia por causa dos pensamentos e dos gritos é normal e quando se consegue dormir, é com um olho aberto.
Ver que o paraíso não é isento de problemas assusta e afasta a esperança.
A mente das crianças e a mente dos sonhadores são praticamente iguais, porém há uma diferença entre eles: As crianças vivem e os sonhadores não.
Desespero.
A angústia emudece.
A vida é um eterno vazio que cada um de nós deve preencher vivendo e aprendendo.
Por longos anos ali ficou trancado,
condenado a infinita eternidade.
Espírito e corpo amaldiçoados.
Um ser eterno, sem liberdade.
A cova rasa foi violada,
libertando o ser condenado,
mas sua maldição arruinou sua alma,
desejava estar morto e enterrado!
Recusar um convite teu no momento do banho seria o mínimo insano. Teu olhar pede, seu corpo deseja e sua boca recita... “vem amor...”
Se ao meu corpo, amarrarem. correntes se quebrem, meu escudo é a fé que tenho por ele. Defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me, Ogum.
Fardo
Meu corpo arde desejoso
Sente a falta do seu
Vê passar o tempo incólume
Na pele enrugada e sem brilho
Nos contornos perdidos
Na mente ficando demente...
Que imagina seu corpo enrijecido
Tocado por outras mãos
Enquanto as do meu corpo tremem
Não de prazer
Mas pelo tempo incólume
Que me leva embora
A máscara que se desenha em minha face
É a do tempo passando tão rápido
Ornamentada pelas rugas sulcadas
E a púrpura nos olhos cansados
Até do próprio carnaval
E de todas as minhas fantasias
Meu corpo admite (e sente) a velhice
E recorda o seu juvenil
Espera sem pressa a hora
De libertar-se desse peso
Que obriga minha alma pesada
A carregar esse fardo
(Nane-08/12/2014)
Ter vocação
Ter vocação é estar a disposição de Deus
É se entregar de corpo e alma
É amar ao próximo como a si mesmo
É falar sobre a santa palavra
Ter vocação é cumprir missão
É ajudar as inúmeras nações
É demonstrar que é cristão
É expressar o que há de bom no coração
Ter vocação é orar em ação
É perdoar e estender a mão
É tornar-se irmã ou irmão
É fazer o bem com dedicação
Ter vocação é se inspirar
É cantar uma canção
É surpreender e encantar
É declamar poesia com emoção
Ter vocação é crescer espiritualmente
É desenterrar os talentos
É argumentar prudentemente
É controlar os pensamentos
Menina bonita Parece aflita Rosto de anjo Corpo de banjo Estória de vida Tua beleza intimida Teu toque fascina Água pura de mina Tua voz enlouquece Te peço em prece Teu riso encanta Mas não és santa Teu choro entristece Meu corpo padece Tua alma levita Meu amor grita Me chama de seu Genérico Romeu Tua maçã me cativa Na mordida nativa Teu mundo me prende Minha chama acende Somos agora um só Para sempre és meu xodó!
Corpo
A mão que quase cruza
os braços
o tom
a pele
os seios escondidos
pela madeira
os ossos
sem
inflamações
Redondos
macios
expostos aos olhos
de lince
vorazes
Uma, duas, três colisões.
E a cada uma delas
impactado de forma diferente
Ah, o corpo, meu corpo
O que será do corpo?
Sou um antigo romântico no corpo de um homem jovem, que nasceu em um tempo onde o amor é uma dúvida cruel que amarga o coração de quem o fecha por medo de amar.
Mulheres. Quem são?
Ando pelas ruas e vejo rostos. Sinto o ar se abster do meu corpo assim como as palavras para descrever tais criaturas inacreditáveis. Não as conheço, mas sei que mesmo que sejam estrangeiras, existe uma língua que é universal para compô-las: Mistério.
O clichê, ninguém é igual a ninguém, criteriosamente aqui se aplica. A uma, o poder do olhar, que petrifica o ar, a outra, as mais lascivas e intrigantes palavras, também há aquela que simplesmente surge, sem gesto e sem palavra e zera, faz renascer todo o seu senso de mundo, e claro, as que ninguém sabe o seu poder, até que no segundo seguinte não se consegue mais achar a saída desse labirinto.
E onde estão os outros seres? Tolos, obcecados tolos. Estes espreitam pelas janelas, se armam atrás de muros, mas de nada vale o esforço de evitar a luz. Essa luz inebriante e tênue que atrai antes que se perceba, antes até de surgir, pois só o fato de existir devora, entrega.
Vejo no espelho meus olhos vermelhos, inchados, meu corpo cansado e a minha visível falta de esperança.
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