Liberdade para Thomas Hobbes
A autenticidade é um processo de encontrar-se consigo mesmo, percebendo seus sentimentos genuínos, sem máscaras ou idealizações de como gostaria de ser visto pelos outros, é ser para si.
É tão ruim quando a gente depende que o outro decida se quer ficar ou ir, porque na verdade entramos em conflito com o nosso querer, a liberdade de escolha e o medo…
Homem é igual a cachorro, agente solta, ele vai, faz cocô, faz xixi e depois volta para o lar, pós só no lar ele encontra o que precisa de verdade!
Vivo o sim.
O sim à magia do amor.
O sim à calmaria e às tempestades.
O sim aos risos bobos, ao frio na barriga.
Vivo o sim que brilha nos nossos olhos.
O sim das mãos entrelaçadas, o sim apertado dos seus abraços, o sim do gosto dos seus beijos.
O sim do ritmo dos nossos corpos.
O sim das lembranças.
O sim de uma vida inteira, que coube em um único dia.
Mas...
Viveria o sim por muitos dias.
O sim ao estremecimento da alma.
O sim ao timbre da sua voz.
O sim ao som das suas risadas.
O sim ao aconchego do seu peito,
O sim aos sonhos despertos.
O sim à liberdade do nosso amor, que voa mais alto.
Viveria o sim...
do início ao fim.
E, sim...
eu pularia do alto de um penhasco, no escuro.
Filhos da Vida
A gente ganha os filhos uma vez.
E perde várias.
Eles chegam nos braços da vida,
conhecem o mundo
e um dia eles crescem
e tudo fica pequeno para eles.
Eles pulam da montanha,
saltam da árvore,
inventam seus irmãos,
conquistam o direito de errar
e correm para viver, como deve ser
e partem para o abraço da vida.
Quando o conhecimento e a educação te alcançam, você passa a ter um mundo inteiro de novas oportunidades para ser livre, feliz e saudável.
Minha coragem se tornou medo
Minha tranquilidade se tornou desespero
Minha razão se tornou paixão
Minha liberdade se tornou solidão
Quando um pássaro machuca suas asas, passa dias no ninho, tendo de observar outros pássaros circularem pelas árvores, darem os loopings que ensinou a muitos deles... A subirem, descerem, sumirem e voltarem. Pode acontecer durante a primavera, estação mais linda e colorida, durante a qual é esplendoroso voar entre os bosques cheios de flores; às vezes durante o verão, quando os mergulhos no mar satisfazem tanto quanto a brisa que sentem nas penas quando o sol finalmente dá uma trégua; ou durante o outono, quando tem que se preparar para o inverno, observando tudo ao seu redor ir de cores vivas e quentes a mais amenas e frias; durante o inverno, voar, apesar de não parecer, aquece seu coração, faz o sangue circular e com que ele se sinta vivo.
E durante estes momentos ele se questionará "Mas por que comigo?". Aos olhos dele ele é o infortunado que machucou as asas durante sua temporada preferida... O que na verdade é mentira, pois ele ama todas elas. O que não suporta é ter suas asas podadas como a copa das árvores as são por crescerem demais... Ele quer sempre poder crescer mais e esse tempo em que é impedido de voar, tira dele toda a satisfação e a sensação de liberdade que corre por suas veias. Ele se torna um observador, enquanto na verdade, seu interior anseia por sentir o vento por entre as penas e o poder da imensidão ao seu dispor.
Mas todos passamos por fases necessárias e "impuláveis", se é que essa palavra existe, e todos somos obrigados a lidar com elas quando elas chegam. No final das contas vira tudo aprendizado.
E quando a fase passa, a gente suspira, ergue as asas e voa outra vez.
Pois afinal, qual pássaro desistiria de voar?
NG.
Entro em um estado de alegria absoluta quando percebo pouco a pouco cada nó que eu mesma fiz... que me impedia de ser livre de mim mesma...
A humanidade busca desesperada pelo preenchimento do vazio existencial. Quanto maior a diversidade de distrações, maior o vazio interior. Aprender a atravessar o deserto e dar as costas ao efêmero requer muita disciplina interna e vontade para superar a si mesmo. Quem tem olhos para ver que trate de sair deste ciclo vicioso e condicionante das ilusões tecnológicas. A máquina mais maravilhosa e complexa que existe é o homem e isso deveria bastar. Sem despertar a consciência não tem como deixar de ser escravo do sistema e das ilusões. A liberdade cada um precisa encontrar dentro de si mesmo.
Às vezes a vida nos convida a recomeçar. O começo pode ser desafiador para desprender do que é conhecido, porém, depois você descobre o quanto é libertador ser livre para começar quantas vezes quiser.