Levo esse Sorriso porque Ja Chorei demais

O que você acha?
Será que o mundo vai acabar agora?
Ou será que vai demorar?
Será que o mundo já acabou no ano 2000?
Será que vivemos 16 anos extras?
Ou será que ele nunca vai acabar?
Será que vou está aqui para ver?
Ou será que quem vai estar aqui para ver vai ser você?
Será que eles vão jogar bombas mais uma vez?
Para assustar os animais ou para assustar vocês?
Será que o mundo ainda é o mundo?
Será que eu ainda sou eu?
Será que você ainda é você?
Será que algum dia eu vou saber responder as perguntas anteriores?
Ou será que são apenas perguntas retóricas sem valores?
Será que no futuro vamos sentir dores?
Ou vão achar a cura para tudo em algumas flores?
Será que eu ainda vou gostar de música?
Será que vou estar vivo para saber disso?
Ou será que vou ter assumido outro compromisso?
Será que vou saber dizer o que está certo ou errado?
Ou será que mesmo daqui uns anos vou continuar o mesmo calado?
Será que vão existir heróis ou vilões?
Será que eu vou ser o vilão?
Ou vou ser só mais um que toca violão?
Não sei dizer o que vai mudar
Nem o que vai ser
Mas talvez um dia eu sabia
Como é viver
Vou continuar seguindo em frente
Levando sempre o será em minha mente
As duvidas me levam a questionar
Se o mundo vai ser o mesmo
Ou se algo vai mudar
Será que eu ainda vou escrever?
Ou essa tal responsabilidade vai estar com você?

Quem já nasceu a alma límpida...
Jamais permitirá que impurezas alheias
se infiltrem e tirem a sua paz .

Estou chorando tanto com isso:

Eu já cheguei na epoca da minha vida que toda ela conspirava a Lei de Murphy, conspirava em sempre dar tudo errado e eu sempre me ofender mentalmente dizendo o quanto eu era um inútil por nunca fazer as coisa certas. Eu seguia caminhos inúteis aonde estradas eram completamente cheios de buracos e lombadas altas, aonde eu olhava ao andar tinha árvores com um gancho segurando almas, almas e mais almas. Eu de fato nunca tinha percebido que eu estava no inferno e minha alma poderia estar numa daquelas árvores sem mesmo eu está morto, sendo assim, quando eu morresse a minha alma naquela árvore já não existiria mais porque corpo e alma estaria habitando aquele lugar completamente assombroso e ruim.

Eu lembro de todas as merdas que fiz e vi que minha vida já estava ao desgaste físico e mental; coisas que membros da minha família ou amigos que diziam "esse garoto é firmeza, camarada, bom moleque de alma!" nunca pensariam que eu já fiz coisas que garotos da minha idade no passado nunca faria, mas eu fiz. Eu fiz tudo aquilo que me encarregaria de uma cama, TV, cerva e cigarro numa cabine no inferno ou correntes segurando meus pés com meu corpo de cabeça para baixo, horrível! Eu realmente nunca pensei que eu estaria num lugar como aquele.

Eu lembro o quanto eu achava que todas as drogas do mundo que me ofereceram era bom. As putas, bebidas, as garotas que eu sempre transava e descartava como fossem apenas meu objeto de
prazer depois de um role de skate e em seguida uma chapada de coco e drogas fossem me fazer feliz. Eu estava complemente errado, pois, cheguei numa fase aonde isso não fazia mais sentido mas eu gostava porque dizia que tirava meu tédio.

Alguns meses depois eu encontrei uma pessoa. Sim, uma garota! Uma garota maravilhosa, vocês precisam conhecer ela. Super engraçada, fofa e um jeito apaixonante (sem falar nos seus olhos que me travava a paciência).
Eu amava chegar cedo da escola o mais rápido possível apenas pra dar boa tarde pra ela mesmo ela estando indo ao colégio ou antes de sair de casa quando ela estava preste a acordar e lembro que dizia: "— bom dia meu amor." acho que ela amava, pois assim eu acho que demonstrava está ao lado dela pelo resto da manhã mesmo super distante. Ah, como era maravilhoso, como era a coisa mais linda que vivi conversando com ela. As primeiras zoeiras e clichê. Sim, clichês com ela.. nós tínhamos um jeito maravilhoso de um entender o outro e eu sou um cara muito antipatico e arrogante. Perguntando como nós conhecemos? Ah, bom, foi assim:

Fazia uma noite muito linda porém eu me sentia vazio por dentro, sem ninguém, completamente um cara sozinho neste mundo e morto por dentro como estou agora. E eu tava preste a excluir minhas redes sociais e sumir pelo mundo, viver uma vida da idade da pedra (foi o primeiro plano de vida que fiz antes de conhecer-la).
Ela curtiu uma foto minha no Instagram (você vai ler isso talvez provavelmente lá pelo século 28 ou 30 num ano distante mas explicarei o que é isso. Isso é um app de postagem de fotos e exploração de fotos). Enfim, continuando e sem desviar do assunto; Ela curtiu uma foto minha, logo em seguida eu curti uma foto dela e ficamos curtindo a foto de ambos até que martelei minha cabeça mentalmente e disse para mim mesmo que deveria criar coragem e chamar-la mas pensava muito em "se ela se apegar? estou indo embora, não posso fazer isso com mais uma garota." e eu criei a coragem e chamei ela no direct (executor de mensagem do app).

— Oi (criei coragem)
— Oi (criou coragem pra que?)
— Tudo bem? (pra chamar você aqui)
— Sim e você? (ai meu deus, porque estamos falando em parênteses?)
— Estou bem (não sei, parei).

(...)

E foi assim que tudo começou e eu conheci a mulher da minha vida que eu não faço ideias por onde esteja mas eu estou com muita vontade de ir atrás dela porém não sei por onde começar. Eu pensei em Londres porque ela amava uma banda chamada One Direction e eles residiam em Londres e despertou um amor nela. Mas, talvez ela pode estar no Brasil e eu aqui no Canadá. Faz frio demais e eu não consigo nem escrever direito porque meus dedos doem. Mas, irei fazer isso, escrever.

(...)

Voltando ao assunto, aonde paramos mesmo? Ah, bem, paramos na parte que encontrei a mulher da minha vida. Enfim, nós conversamos bastante e marcamos de nós ver, marcamos de nós encontrar no colégio dela, e eu fui. Ao chegar lá eu fiquei do outro lado da rua e ela me viu de longe e já veio com um sorriso no rosto.
E que sorriso maravilhoso, amigos. Era algo tão lindo que despertava todo o meu amor por aquele sorriso e pessoa que ela era.
Em seguida, nos abraçamos e fomos andando e conversando na rua, tirando sarro do homem a nossa frente cabeludo demais que parecia literalmente um lobisomem. E ela sorriu como uma criança e eu sorrir junto, um dos primeiros sorrisos mais sincero da minha vida e foi ao lado dela. Ao lado dela tudo ficava maravilhoso. E descemos a rua, ao chegar na casa dela eu conheci a mãe dela e ela era super legal no início comigo e dialogamos.

— Mãe, esse é meu amigo Will.
— Oi Will, tudo bem? Você estuda com ela?
— Oi, tudo bem. Prazer. Não, eu estudo no Universo.
— Você mora aonde?
— Aqui perto
— Volte sempre, ta?!

(...)

Aaaah, cara você não sabe o quanto me senti bem ao entrar naquela casa e ter conversado com a mãe dela etc.

(...)

Logo em seguida depois do diálogo eu brinquei com o Bolota, o cachorro dela e ele era super divertido. Eu sentei numa cadeira vermelha perto da porta no pátio e ela foi buscar a água que pedi para eu beber, e ela chegou rapidamente e foi uma das cena que jamais irei esquecer. Ela derrubou água no chão ao colocar água pra mim, foi engraçado! Eu excitei e disse: "— Está nervosa?". Ela sorriu e disse que a jarra havia quebrado e estava com um furado e eu fingi que acreditei soltando um leve sorriso irônico.

Conversamos bastante, zoamos e ela tirou umas fotos minhas. E todas elas eram fotos não muito boas e eu odeio bater fotos. Eu deitei no ombro dela e beijei seu rosto, ela revidou e beijou meu rosto e acabamos nos beijando na boca. Foi muito bom! Algo tão especial, tão apaixonante e eu não era aquele tipo de garoto que achava as coisas fofa e clichê.

Os tempos se passaram e começamos a ter brigas, brigas e mais brigas no relacionamento. Até o dia e quem terminamos e ela começou a namorar um outro cara e eu estava muito mal. Estava amando ela, era algo que eu não conseguia explicar pra ninguém, algo impossível de tirar de mim nem com cirugia era possível desse amor ser retirado. Eu dizia que éramos uma alma apenas, eu e ela uma única pessoa.
E eu tentava de todas as formas, cheguei a adoecer estava completamente sem mim e sem chão e falei a minha mãe que queria ir embora para outro estado morar e ela afirmou com um sim que iríamos.

Dia seguinte fui a casa de uma amiga e no direct do instagram conversamos e ela havia dito que não sabia mais se ainda namorava depois de uma briga feia que teve entre os dois provavelmente e eu disse que queria ver-la, fui a sua casa rapidamente. Olhei nos olhos delas e senti à leveza da minha alma chorando de felicidades, coração batia mais rápido e as pernas tremiam. E eu contei a ela que eu estava preste a ir embora e ela começou a chorar, o coração que batia rápido agora corria como um Veyron numa pista reta sem semáforos algum a 340km/h
Foi algo que doeu, só sabia enxugar as lágrimas dela e dizer que iria ficar tudo bem e eu disse pela primeira vez que eu a amava. Não me arrependi nem um pouco, eu estava certo eu ainda à amo demais!

Algo dizia que deveríamos ficar juntos e ficamos juntos naquele dia um ao lado do outro, cuidando um do outro. Tivemos diversas brigas por pessoas que apareciam no nosso relacionamento e sempre terminávamos. Era horrível ficar um dia sem ela imagina 28 anos? Não? Pensa! Você ama uma pessoa e ocorre uma guerra e vocês devem se afastar para sobreviver e ficam 28 anos distante um do outro. Pensou? Um lixo, né?! É Horrível.

Nós fazíamos planos demais, nos amávamos demais, a gente pensava como dois adulto e era maravilhoso. Planejamento sempre são bons no relacionamento e meu sonho eram apenas 5 nesses planejamento: Ver-la de vestido branco entrando na Igreja, ver seu rosto pós-parto com algumas lágrimas e sorriso de orelha a orelha, ter minha família com ela, ter nossa casa e a vida boa que nós almejávamos para nossos filhos. Isso tudo era por que eu estudava de 5 a 6hrs por dia, era a maior inspiração que eu tinha para a minha vida. A casa na árvore, a casa na floresta distante de tudo e todos com um cachorro chamado Bernie da raça Husky Siberiano.

Algumas das coisas que entram na nossa vida são para nós fazer bem e mudar a forma de pensar e agir. No meu caso, ela mudou minha alma por uma nova com a assinatura dela embaixo. Quando seu companheiro mostrar todo o amor por você apenas receba e entregue o seu amor da melhor forma. Ah, quer saber? Diga uma frase bonita e execute ela como uma lei pra si. Diga a ele: "Quero ficar ao seu lado enquanto ainda temos tempo. E se não durar muito - é o que nós temos. Vai ser suficiente." A morte é algo que nos evita de ter a pessoa pra sempre numa vida curta. Eu pensava em coisas bem bizarras em que uma pessoa normal ou que não ama outra pessoa não pensaria: E se eu revertesse o tempo para ver o começo do próprio tempo?

Nesse planeta dizem que nada é pra sempre e que nós somos feitos para amar várias pessoas e experimentar todas as experiências pela qual devermos passar.
Acho que não sou desse planeta idiota! Eu acho que amamos apenas uma pessoa nesse mundo, aquela que nos muda pra melhor e que fazem nos encontrar a paz e a felicidade. O que eu encontrei? A paz! Literalmente a Paz! E eu me sinto feliz hoje por esta lembrando da felicidade que ela me passou, talvez uma lágrima esteja caindo aqui e eu esteja limpando com os dedos mas tudo bem.

(...)

Nada além de uma lágrima, isso é tudo para o café da manhã, você pode está conferindo as nossas mensagens, me esperando para deixar você ir mas eu não vou.Não, você precisa da minha proteção eu estou apaixonado, não pode me culpar por ficar olhando, olho em sua direção, esperando que a mensagem vá mas eu sou covarde e deixou o wifi expirar a mensagem para que ela nunca chegue.
(...)

Eu à amo e ela vai ser pra sempre a única garota por qual eu terei esse amor. Nós estamos inter-ligados de uma certa forma, sei disso, eu sei. Você conhece a história dos planetas? "Planetas nunca morrem apenas hibernam" e eu acho que nosso amor ainda vive naquele olhar, sorriso, piscadinha ou até mesmo nos nossos coração. Mas para mim, ela está aqui do meu lado nesse momento passando a mão no meu cabelo e a outra mão no meu braço mesmo com essa minha pele toda enrugada. Ela vai ser pra sempre a mulher da minha vida.

Data: 08/09/2039

RIVAL

O papai sempre gostava de dizer que “doido não tem juízo.” Eu, já digo que tem sim: apenas, em muitos momentos, “lhes faltam alguns parafusos.”

Há muitas histórias envolvendo esses personagens, com sofrimento mental; nas cidades grandes e pequenas, nesse mundão sem fim. Muitas delas, tristes; outras, engraçadas... Outras, nem tanto.

Em Campos Belos, conheci Rival; forte, de estatura mediana, usava cabelos longos, que nunca viam água. Ainda não totalmente brancos, afinal de contas ele só tinha cinqüenta anos; com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos. E, uma imensa barba fechada.

Andava calmamente pelas ruas da cidade, sempre mastigando alguma coisa que a gente não sabia o que era. Andava e parava, ao longo de qualquer percurso que viesse a fazer.

Nessas paradas que fazia, geralmente eram para observar algo que lhes chamava à atenção; e sempre tinha uma coisa ou outra. Olhava os mínimos detalhes de tudo, com muito critério. - Como se tivesse mesmo fazendo uma vistoria minuciosa. E, em muitos casos, parecia discordar de algumas irregularidades que via: ao coçar, e balançar a cabeça negativamente, quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas.

Morava num quartinho isolado na residência de um parente de primeiro grau, na Rua Sete de Setembro, próximo do açougue do Juá.

No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, houve uma exploração de Aroeira muito intensa na região. Tempos depois, eu soube que a aroeira fora extinta no Nordeste goiano.

Paulo (in memoriam), o genro do Seu Farina (o italiano do Restaurante), trabalhava no transporte e comercialização dessa nobre madeira; e geralmente o fazia no Sul do Estado de Goiás; Minas Gerais e São Paulo. Em forma de mourões e laxas, muito usados em currais e cercas; pela sua potencial resistência em se decompor, na natureza.

Um belo dia...

Como de costume, Rival, subiu a Rua BH Foreman, atravessou a Av. Desembargador Rivadávia, e chegou ao calçadão em frente à Prefeitura Municipal.

Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando a sua frente, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Era o sacristão chamando os fiéis, para a “encomendação de um corpo.”

O curioso é que, naquele dia, ele não atendeu o apelo religioso, apesar de nunca ter perdido um enterro na cidade (tinha essa boa fama); mas, aproximou-se da Paróquia, e tomou a benção ao Seu Vigário, que estava posicionado à frente do Templo, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.

Riscou o dedo polegar direito na testa, três vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao Pároco, ao Santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num cordão feito de argolas, de lacres de latinhas de alumínio; confeccionados artesanalmente, pelos presos da cadeia púbica local;

Olhava ao longe, o esquife num ataúde com a Bandeira do Brasil sobre ele, próximo ao altar; era um filho ilustre que havia “partido antes do combinado.”

Rogou a Deus por ele em silêncio, estendendo as mãos unidas,uma a outra, e levantadas verticalmente, rumo ao céus.

Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas que insistiam em descer, lentamente dos seus olhos castanhos, se escondendo no emaranhado de sua barba; resultante do impacto da perda irreparável. – O Pároco lhe dissera o nome do falecido anteriormente.

Teve fome...

Já era meio dia e ele ainda não havia forrado o estomago.
Entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro. – “Não preciso de dinheiro: tudo o que vocês vêem, são meus...” deixava isso bem claro nas poucas conversas que tinha com as pessoas,digamos,normais.

A atendente lhe deu um pão dormido, sem manteiga mesmo - como sempre o fazia, e um café num copo descartável.

- “Capricha senhora!... É para dois tomar.” A moça colocou mais um pouquinho.
E ficou sem entender: pois não o viu acompanhado de mais ninguém!...

Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, parou diante do caminhão em que Paulo trabalhava; que estava encostado junto ao meio fio, logo à frente; e conversava seriamente com ele. Sim! Com o caminhão.
Que estava cheio de laxas de Aroeira. Com uma ponta de eixo quebrado. Na porta do Armazém de Seu Natã.

O proprietário do caminhão, já havia pedido ao papai que desse uma olhada no mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal, para comprar a referida peça. Pois não a encontrava na região, para repô-la.

Ainda que as faculdades mentais de Rival não funcionasse cem por cento; ele tinha um coração piedoso. Com certeza, aquilo era um Reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.

O sol estava a pino e não havia uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade.

Rival, por sua vez, continuava parado em frente ao caminhão, dando andamento na prosa...

Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançava a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação.

E conversava baixinho, de maneira que só o caminhão ouvia:
- “Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso!”...

Falava com sigo mesmo:
- “Coitadinho!... quanta judiação!... Quanto tempo sem comer e sem beber; já cheirando mal, e cheio de poeira, com esse calor tremendo que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho para refrescar; como tem sofrido!”...

“Não tenho mais tempo a perder: tenho mesmo de fazer alguma coisa.” Pensava ele.

E, lhe sobreveio uma iluminura, procedente do seu coração grandioso: então, deu o seu lanche para o caminhão comer.
Antes de despedir-se, balbuciou quase imperceptivelmente, algumas palavras:
- “Tenha um bom apetite! Voltarei amanhã para ti ver.” E, foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.

Repetiu o gesto de alimentá-lo, durante mais de quinze dias.

Todos os dias, sempre nos mesmos horários, ele deixava próximo à placa, um pão e um cafezinho, para o aquele pobre e faminto caminhão, alimentar-se; porque a “fome é negra”.

- 13.04.16

Não há neutralidade num conflito e até aqueles que se dizem neutros já tomaram partido, mas escondem o próprio posicionamento para não atraírem para si a cólera das partes envolvidas no conflito.

Letra morta

Eis que no Brasil
As leis já nascem mortas
O que está na constituição
É manipulado pelos governantes
E desconhecido do povo
As leis do país não passam de letras
Cujos significados são alterados
Pelos políticos que desejam o poder.

Quanto se trata de crença o mais importante é crer em algo reconfortante, já a verdade é algo que às vezes sequer é pensado.

Você não apreende a mesma coisa ao ler o mesmo livro duas vezes, pois tu já não és mais a mesma pessoa de antes.

Já parei de me importar com o que os outros pensam faz tempo

Há solução para tudo, o fato de querer solucionar, já é uma solução.

Me chama pra eu ir te ver, não te vejo já faz muito tempo, to morrendo de saudades...

Se permita, vá ser feliz, já existe muita dor e sofrimento no mundo. Alguém com certeza está precisando do seu sorriso.

Já é quase meio dia, o ponteiro do relógio cintila no meio da avenida.
As pessoas que passam se aproxima, para ver o bater do sino.
Eita barulho bom, traz paz, traz festa, faz jus ao que não interessa.
As mesas estão postas, os melhores talheres para se servir. Os convites foram entregues as crianças, aos adultos e outro monte de gente.
Da sala ouvia-se apenas os burburinhos das crianças que brincavam entre os jardins, corriam, pulavam, dançavam sem fim.
Esta nisso algo que o tempo não traz diferença, ela passa e ainda me lembro. A idade faz parte da numerologia, embora a astrologia poça participar. Uma analogia aos que vão seguindo seus signos, por mais que o coração palpite aos 100 anos com a mesma veracidade desses 50. Essa alma viva ainda gozara de seus sabores de menino.

Salmo 2016.

A felicidade parece não existir, os amigos sumiram os familiares já desapareceram, momentos de dor e solidão, já não existe ninguém com quem possa contar, até a morte seria uma grande vitória neste momento, já não posso contar com ninguém, estou esquecido, porém, apenas Deus não me permite desistir, Senhor socorre-me, não deixe que minha essência se vá, pois em ti confiei não me deixe desamparado, muda a minha sorte, pelo nome que brilha em seu torno. Amém.

Jorge Mello

Nunca precisamos trabalhar as perdas - elas já nos tiraram muito. Devemos trabalhar o saldo para que seja sempre positivo.

Talvez você não sabe,que eu já sei,o que porventura,você ache que eu não saiba.

Dos lugares onde você já passou, você é a pessoa mais linda que passou por ali...

Quão egoístas podem ser as nossas vontades e ações,você já parou para pensar nisso ?
Quando o nosso EU diminui, podemos ver a bondade e o amor de Deus crescendo em nós.
Pois não mais olharemos só para o nosso Eu.
Tampouco viveremos só para nós mesmos.

E hoje quem sabe o que é amor? O sentimento virou banalidade, tudo muito fácil e já não existe felicidade, respeito, cumplicidade e coisas do coração.

Tem vezes que eu procuro Deus, mas quando é Ele quem me procura, dai eu já sei que o papo é sério!