Leve como Passaro
trago o sorriso algemado, e o silêncio apontado, um estranho pássaro na nudez da palavra, e a memória em fuga sedenta de ternura...
Vejo um filme que passa em câmara lenta, vejo um pássaro que voa rasante...borboletas que se aconchegam em mim. Toco flores, falo versos...canto risos, rosas. De quebra cheiros, clarão, brilhos...luar, flor e mar que se misturam em ondas, que naufragam em águas. Olho, vejo tardes distantes, olhares calados, músicas no ar. São tempos de outrora, saudades marcantes. Falta coragem de olhar em teus olhos, de cantar teu corpo...medo, depois de tantos nãos, desaprendi a encontrar saídas.
Quero me lembrar do amanha
Quando eu nao estiver mais aqui
Nao verei o passaro voar
Nao ouvirei o galo cantar
Nao sentirei o vento soprar
Nao falarei de amor por ai
Minha mae, pobre mulher, de desgosto nao vai mais me ver
Meus amigos de desgosto nao vão mais sofrer
Quando eu me for por ai
Quando eu me for por ai
Morrerei apenas uma vez
E nao todos os dias
Quando morro de ansiedade
Quando morro de vontades
Quando morro das dores
Que carrego comigo
Do peso da cruz da razão do inimigo
Existencia do por vir...
Quando eu me for por ai
Com o país a ruir
Com as palavras cair
Com a alma sair
Com a morte parir
Um ideal
Uma ideia genial
Um espetaculo sensacional
Por que tudo o que é vivo morre
Tão natural
Nada mais normal do que por à pena um ponto final
Quando eu me for por ai
"A um pássaro verde na minha alma, e uma aurora em cada amanhecer, voo a caminho dos bosques de quimêras a procura de novas alvoradas."
Eu sou aquele pássaro que voava
Na redoma em que me prendeste!
E que agora, solto...
Rasteja-se pelo chão ,
Em busca de seu amor,
Amor!
Sou aquele pássaro imbecil
Que mesmo tendo a saída sempre aberta
Fica chorando a morte da bezerra
E acaba comendo sempre pelas mesmas mãos
Pássaro idiota! Levanta voo!
Eu sou aquela semente,
Que o vento não levou,
Que o pássaro não se interessou,
E mesmo assim...
Germinou entre as pedras
Somente para te
Amparar um dia!
Amor
Não queira ser meu, pois sou do mundo,
pássaro que voa e pousa na janela
para somente ser admirado o canto.
E olha, e voa, bravateando criadouros com rasantes,
alçando e assentando o pequeno corpo no vento,
oscilando para cima e para baixo vez por outra.
Gaiolas são feitas para serem violadas.
Se batizei os quatro cantos da
tua com minha presença e escapei,
hei de te deixar ao menos o assuar
de minha liberdade aos teus ouvidos.
E meu canto ecoará, para tua felicidade ou dor de cabeça,
enquanto pensares em mim.
www.espectroderosa.blogspot.com
É tempo de encantar a linguagem – um verso;
de cultivar a docilidade – um pássaro; de compartilhar a solidariedade
– um abraço!
Clausura...
Que voe o pássaro
em busca da liberdade
para construir seu ninho
porque a clausura,
impede seu canto,
atrofia suas asas
e torna sua vida,
um total desencanto.
by/erotildes vittoria
Eu vi uma rosa, roubei
Eu vi um peixe, nadei.
Eu vi um pássaro, voei
Eu vi o mar, naufraguei
Eu vi as ondas, viajei
E u vi um barco, pulei
Eu vi estrelas, cantei
Eu vi teu riso, dancei !
Um pássaro fadado a morte;
atrofiado, ele rasteja...
Sua cara contra o chão me da angustia,
sua morte é eminente.
ESPERANÇA
Sou pássaro.
Voo longe... Nas ideias, nas distâncias, nas ausências...
E sempre pouso ao teu lado
E mesmo quando viajo para longe, quando dias longos distante fico; É para teus braços que volto, é em teu ninho que descanso, mesmo achando tantos outros pelos meus caminhos. É sobre seus cuidados que recupero as minhas asas quebradiças e em teu colo macio que curo o meu cansaço...
E assim como todo e qualquer pássaro preciso voar... Necessito sentir a brisa entre minhas asas e perceber minhas penas tremendo com o vento, me levando para longe.
Mantenha a serenidade... Mantenha a calma, amado meu
Pois logo volto!
Sempre amor meu, sempre volto!
E de repente, quando vi, meu pássaro voou p’ra longe e se foi...
Foi ser feliz, foi viver, foi recarregar suas forças longe de mim.
Lá longe, num lugar onde ficam meus sonhos, onde sempre povoou meu imaginário...
E eu fiquei imaginando que meu pássaro levou meu coração junto.
Torcendo para que, antes de voar bem alto, tenha deixado um pedacinho dele naquele santuário escondido, secreto. Perto daquela singela arvore, com aquele chão de pedra um tanto empoeirado, onde ainda jaz o seu outro coração, bem ao lado daquelas flores que com todo cuidado meu pássaro deixou!
Esperando que meu pássaro volte lá p’ra me buscar! Quem sabe? E se ele esquecer?
E de tanto gostar, quem sabe até amar; decidi por bem deixar meu pássaro voar. Sei que ele tinha que ir... Por que também sou um! E eu o entendo...
Por isso, minha amada, que decidi deixar-te e esperar você voltar p’ra mim.
E embora minha vontade seja de voar até ti, vou deixar você decidir quando vai querer me encontrar.
Mesmo correndo o risco de nunca mais em mim você pousar. Porque você é livre para escolher se é comigo que irá repousar. Imaginando que esteja me levando junto também!
Então de longe, fico imaginando meu pássaro! Batendo suas asas, essas asas tremendo com o vento e levando-o p’ra longe... E no meio dessa minha inquietação, surge um sorriso nos lábios; porque meu pássaro, lá longe, está feliz!
Então o que fazer? Como dessa saudade me curar?
Esperar...
E ter esperança que aquele pássaro decida, mesmo sendo singelo, que seja nesse ninho, nesse abrigo, que ele queira ficar...
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