Ler ou Reler Eis a questão

Eis que o demonio morde a tenra carne do covarde. Vem, prova desta iguaria e deleita-se desse espetaculo, garanto, tu sorriras lagrimas de contentamento.
Não penses que se oculta, seu rosto lhe denuncia em cada olhar, num vulto de tristeza ou de solidão.

E eis que pela tarde ela (a pomba) voltou, trazendo no bico uma folha verde de oliveira" (Gen.8,11). Estava inventado o Twitter.

Eis aqui uma pequena observação.

Eu ate tento mais não consigo entender a minha cabeça, se passa tantas coisas.
Estou confusa no momento, tenho apenas duas únicas opções, uma é parar e a outra e apenas seguir em frente.
Já tentei tanto pensando eu que acertaria, que acabei confundindo as coisas;
Sei o que quero, mais sei também que não posso ter, tenho medo dessa desorganização profunda.
O amor próprio já me voou faz tempo, como um pássaro, resta-me agora o amor não dado, o perdão esgotado e as humildes palavras que ainda não pude dizer-las.
Em meio a tantas perguntas sem respostas; Tenho a breve certeza de que já escolhi o caminho a ser seguido.
Eu tenho que partir, tenho que desistir, parar por aqui.
Parar não porque quero, mais porque eu DEVO PARAR

por aqui.
Escrever é apenas uma maneira de amenizar o que eu sinto nesse momento.

A grande amiga

O trescalar do amor, és meu doce coração!
Eis o siso formoso - inda há de amar-vos?...
Há a brisa ardente pelos doces encantos;
Amiga, queres banhar-me a tua doce vulção.

Que as belas amigas vos beijam docemente,
O licor fecundo, como és meu doce beijo
Ao fim do teu coração, o meu doce latejo
A bela ventura sem clamor, o ar silente.

Do clangor ao doce coração, és tão serena!...
A flor singela, o doce carinho sem ar...
Vinhas o meu amor fúlgido ao doce pesar,
Amor, és um doce fulgor à vida eterna.

O teu doce coração, és minha bela virgem!
A aura perfumosa pelos doces abraços;
Eis a urze perfumosa - os lindos beijos
A hera do vosso amor ao doce vertigem.

Eis aqui minha confição:
eu preciso do seu toque,
[do] seu amor, [dos] beijos e tal.

com todo a minha força eu tento,
mas isto eu não consigo negar...


eu tento dizer adeus e engasgo,
eu tento me afastar e tropeço...


[I Try]

CERTO E ERRADO

Acertar, eis aí a palavra que nos faz perder horas e horas do nosso precioso tempo. Nos preocupamos tanto em conseguir usar de fato esta palavra, que nos esquecemos que , às vezes, precisamos errar para poder retirar lições que guardaremos eternamente.

Faz parte doprocesso humano cometer erros para chegar ao principal objetivo em comum a todos: a felicidade. Porém, muitas vezes queremos que tudo que realizamos saia da maneira com que planejamos e esse pensamento nos impede de realizar grandes façanhas, pois quando observamos a possibilidade de que pode dar errado, desistimos.

Nos prendemos tanto a palavra acertar que qualquer sinal de que ela não se concretizará nos faz vacilar e pensar que desistir é a melhor alternativa, poisd nos achamos incapazes em meio as pedras e nos escondemos por trás de um muro de ilusões.

Precisamos parar de nos apegar as palavras e começar a agir mais, a priorizar nossos sonhos e lembrar que errar ou acertar são apenas consequências inevitáveis de nossos atos ou fraquezas, pois até quando usamos a renuncia como terceira opção, estamos sendo induzidos por nossos piores inimigos (o medo e a insegurança) que consequentemente nos conduz ao errado.

Existe Vida fora da Vida? Será que existe Vida depois da Vida? Viver no além ou não Viver eis a questão! Ninguém, absolutamente ninguém, pode confirmar isso, a não ser pelos olhos da fé.

A Motivação do Efeito é sua Causa. E quem causa a Motivação à Motivação? Eis a questão.

Trabalhamos pra viver ou vivemos pra trabalhar?
Eis a questão.

Eis uma dica: o tempo não irá curar suas feridas. Ele apenas altera sua maneira de ver e pensar nas coisas, lhe tira a dor do centro das atenções. Não é como o vento que é capaz de levar as palavras e deixá-las se perderem. O tempo não vai levar embora toda a dor, no máximo irá deixá-las no seu subconsciente, externamente extintas. A ferida sempre há de existir, talvez tornando-se cicatriz, mas se forçares um pouco, ela volta a se abrir. Você pode negar o quanto quiser, mas se tocarem na sua ferida, sempre há de doer. Uma dor imperceptível aos olhos humanos, uma dor sem medidas ao coração. Tens que aprender a lidar com essa dor, talvez diária e incessante, e a se fortalecer nela e com ela. Não ponha a responsabilidade no tempo, de nada adianta toda uma eternidade se você não erguer a cabeça e ser forte, só depende de você.

CONCRETO/ABSTRATO

Eis aqui minha solidão
que desorganizadamente teima em existir.

Eis aqui minha guerra
que caleidoscopicamente procura ideal.

Eis aqui minha lucidez
que meramente quer ser visível.

Eis aqui meu amor
que inutilmente permanece acordado.

Eis aqui o imprestável
que interessa a muitos.

Eis aqui a limitação
do que é possível.

Eis-me aqui desarticulado - ironicamente vivo:
o poeta que não sabe amar inventando uma realidade.

Suponho me entender
desentendendo-me




s u b i t a m e n t e ! . . .

DEUS TRISTE

Eis que Deus
Está triste!
- Ah, se você O visse! (?) -
Encabulado, pensativo,
Desolado, apreensivo...
Decepcionado com o baita disparate
- Solto, à mercê, sem rumo e sem classe -,
Dada à enorme disparada
Das dívidas contraídas;
Do pouco que se empreendeu;
Na adversa evolução propagante e às pressas,
Para com a nítida e solícita lição,
Tão recomendada a cada um
Dos amados filhos seus.


Ei-Lo, lá em cima,
Com suas sacras orientações,
Enviando-as aos cérebros, às mentes,
Aos conscientes corações,
Mas, inconformado com o acrescer do inverso.
Com o desrespeito,
O desleixo, o desapreço veemente.
Com tamanha falta de consideração.


Eis Ele, lá do Alto,
A ver tanto destrato!
A observar quem não é
Nem o esboço de um santo
E sim um mini-pedaço gostoso
Do bolo do mundo grandioso;
Um simples punhado de pó apenas;
Uma porção de cinza
Alçada ao mar, ao lago, ao ar,
Ou, então, reclusa num pequeno receptáculo,
Reservado à sua memória, à sua menção.
Querendo, o metido a Mecenas;
Na verdade, o desmedido inculto,
Ser o maior a qualquer custo,
Com seu dedo em riste insinuante,
Como se fosse um rei predominante,
A possuir o privilégio régio
De desejar mandar,
No todo, em tudo.


Eis que Ele...
Que Deus está triste!
Perplexo ante os flashes do funesto descrédito.
Impassível, sem descanso
Para com os fortes solavancos
Desembestados pelo incrível avanço do desdém.
Preocupado com a acintosa proporção de deslizes
Em série e, por tabela,
Transportados sobre descuidadas selas;
Com a gigantesca escalada da crise,
Forçando, intransigente,
Em concretizar a maldita façanha:
De, prosseguindo adiante, avante, além...
Querer fazer frente
À já tão corroída montanha
Do Amor e do Bem.


Eis que, assim,
Desfaz-se dos avisos - já passados e ao vivo -;
Desliga-se dos recados imparciais;
Idênticos, iguais. Convencionais ou virtuais,
Transmitidos aos fora-de-sintonia,
Com a ora desantenada, desconectada,
E errônea idolatria dos tais
Que julgam ter muito, quando nada têm.
Que, desleixados, inflexíveis,
Atolados até o pescoço,
- Remexendo-se entre a lama e a roer o duro osso -
Deixam fácil que as desqualificações da avaria
Tomem bastante conta daquilo
- Mas, que gosto pelo desgosto!
- Que vacilo, hein! -
Que eles acham,
Tremendamente, que lhes convém.


Hei! É chegada à hora!
É mais que agora e pode bem ser para você:
Se for um dos elementos dessa toda ofensa, aí;
Caso faça parte dessa turma,
Dessa massa sem graça,
Que se envolve, se agrupa, se abraça,
Para bulhufas, para o vazio de uma inservível busca,
Por favor, sai já, daí!


Pare! Arrêter! Stop!
Dê um basta para isso que tanto o afasta!
Dê o bote, o choque,
O ultimato, o firme golpe,
Neste que se dá de bacana
Para atrair e envenenar a alma insana,
E resgate, pelo braço, com eficiente contato,
Um outro que teima não haver mais defesa;
Que pensa que a ajuda intensa já não vem.
Que não vê o quanto está cheio
De recheio de embaraços,
Para que caia fora, também.


É conquista alcançada!
É triunfo exuberante, alvissareiro, celeste!
É só seguir as pegadas do Mestre!
É barbada, é tão legal!
Enfim, é o pró que dá fim ao mal,
Quando SÓ se quer O SIM!
Que ASSIM SEJA!
AMÉM !!!

Eis Que Chegará Um Dia Onde Todos Os Olhos Na Verdade Não Serviram Apenas Para Ver, Mas Sim Para Sentir, Para Transformar. Da Mesma Forma Quando Tocamos Em Algo de Olhos Fechados, o Tato Nos Descreve Perfeitamente Aquilo Como Se Estivéssemos Vendo. Quero Ver Mais das Pessoas, Mas Não Só Ver, Quero Sentir Com a Visão, Fazer do Feio, Bonito. Do Fraco, Forte e das Pessoas Apaixonadas, Eternos.

O desprezo da morte:
eis aí o princípio da força moral.

Pensar ou não pensar em você, eis a questão. Penso você existe. Não penso, eu não existo. Pensemos, então. É uma forma da gente viver juntos, ou não!

Eis o início de um novo tempo.
O tempo de um novo início para mim.

Um Novo Tempo

Eis o início de um novo tempo.
O tempo de um novo início para mim.
As tristezas passaram e,
o clarão da aurora aos poucos se revela
no véu da noite que me refugiava.
Breve, hei de alçar voo
sobre o verde das montanhas
e um sorriso brotará em meus lábios
porque sei, estarei banhado de luz.
Um ser abrasado do Sol.

Eis um coração que mesmo sofrendo
continua sua busca implacavel...
talvez a felicidade seja um lugar
que fica entre as montanhas
um pequeno lugar
com plena beleza
e suaves brisas...

Eis aqui uma boa receita para melhorar a sua aparência, sem o uso de cosméticos:
- Para seus lábios,
use a verdade.
- Para sua voz, oração.
- Para seus olhos, simpatia.
- Para suas mãos, caridade.
- Para sua atitude, retidão.
- Para seu coração, amor.
Procure manter um sorriso todo o tempo, aprenda a obter da vida alegria e divida com os outros.

Viver à flor da pele... eis o segredo do artista.