Lembranças do Passado
Eu te amo! Mas amar você é como amar sozinho, abraçando as memórias e vivendo preso ao passado. E isso não mais me parece amor.
Vez por outra nos descobrimos presos a memórias felizes de um passado distante – o amor da adolescência, o momento de uma conquista, o trabalho dos sonhos – esquecendo que a vida nos reserva coisas incríveis neste aqui e agora na forma do amor definitivo, do trabalho que nos realiza, de conquistas autênticas apenas porque do passado ficam as boas lembranças, mas a felicidade real, tal como deve ser, só acontece neste agora!
Os problemas são como memórias tatuadas no cérebro. Ela te aprisionam no passado. Limpe essas imagens com RMDZ. Reprogramar e conectar no agora.
O tempo é a tela onde o passado pinta memórias, o presente desenha experiências e o futuro aguarda pacientemente para ser revelado.
Nada é por acaso e não é à toa que renascemos sem memórias do passado. O véu do esquecimento nos empurra sim,na busca aprimorada de conhecimentos maiores e no vislumbre do que é necessário para nosso progresso e enriquecimento espiritual.
O tecelão do tempo voa no vento do passado em dança de tempos atrás fecundado em memórias inexplicáveis.
Dá tristeza vir tanta gente vivendo só das memórias do passado ou de um presente sem conteúdo, pois esta improdutividade de vida só faz dificultar os esforços do Tempo com a sua oferta de possibilidades a fim de proporcionar a estas pessoas condições de terem boas lembranças no seu futuro passado
As memórias do passado podem ser o alicerce para um futuro amoroso. Relembre os momentos felizes e abra seu coração para uma nova jornada emocional.
Algumas pessoas são museus de memórias, guardando tesouros ou cicatrizes do passado, enquanto outras são livros em constante escrita, criando novas histórias a cada página virada
Guardei o que precisava, encaixotei o que faltava.
Embrulhei lembranças, reordenei memórias.
Assisto tranquila e serena as malas pela casa.
Sentimento de nostalgia, enquanto no silêncio absoluto, me pergunto:
“Quantas vezes já senti esse ambiente?”
Quantas pessoas aqui passaram?
Quantas lágrimas de riso e choro aqui já derramaram?
Quantas conversas geniais e fios soltos aqui ficaram?
Vejo a chuva cair, nessa cidade fria, onde ao anoitecer, parece que ninguém habita.
Sinto esse lugar pelas últimas vezes.
Sinto a alma justificar-me, sinto o cheiro dos amores passados,
sinto o vento socar as janelas, sinto a madrugada fria desafiando o escritor a escrita.
Certas memórias, quando recordadas, trazem a sensação de voltarmos no tempo, e muitas vezes nos machucam assim como no momento em que às vivemos.
Me vejo como um criador de memórias. Muitas das coisas loucas que eu faço é simplesmente para me recordar no futuro.
Colecionadores de memórias passadas perdem o tempo de viver o presente e deixam de avançar para o futuro; ficam estáticos, presos em circunstâncias ultrapassadas que não acrescentam mais nada ao momento vigente.
Na solidão do abismo da mente, descobrimos um novo mundo cheio de memorias que não pertencem mais a nos.
Minhas melhores memórias não são as visuais, mas sim as olfativas. O cheiro pode me remeter para algum momento do meu passado. O de canela lembra meu avô sempre a fazer os melhores quitutes na cozinha, o cheiro de terra molhada, me remete as minhas férias na chácara com minha prima e avós, sempre brincando; o cheiro de alfazema lembra minha avó com seus vestidos sempre muito bem arrumados e o cheiro que sempre me marcou foi o de minha mãe, o melhor de todos, um cheiro doce mas não enjoativo, o de baunilha, a melhor essência que uma pessoa pode ter. Ah, como gosto de sentir com o olfato e me imaginar ao lado de quem tanto amo.
..."O bom de ter amigos de infância são as memórias e a sensação nostálgica de nunca ficar velho." ... Ricardo Fischer