Lei
Estou vendo algumas pessoas se manifestarem de forma crítica com relação a ação dos ativistas do caso dos Beagles da Royal. Todo mundo agora deu pra se "preocupar" com os enfermos no SUS, na expectativa de surgirem ativistas em prol dos humanos desfavorecidos também, "salvando-os" do inferno que é viver no país da corrupção e da impunidade.
Acho digno! Porém uma coisa está ligada a outra, basta pensar um pouco...
Ser humano tem raciocínio e livre-arbítrio para usar, mas certas pessoas preferem deixar que outros decidam e vivam por elas, muitas vezes por pura preguiça de refletir na hora de votar, por exemplo. Preferem vender (trocar, negociar...) seus votos, por uma melhoria imediatista e pessoal, sem pensar a longo prazo e na comunidade. Nessa hora ninguém fica preocupado com os enfermos do SUS, não é mesmo?
Todo o caos que vivemos hoje na educação pública, saúde e segurança públicas é resultado de escolhas "nas coxas" feitas desde sempre, justamente porque desde sempre fomos treinados (ou manipulados) a preocuparmos-nos somente com nós mesmos, uma vez que vivemos numa sociedade capitalista, competitiva e individualista.
Não sabemos viver em comunidade, onde tudo é compartilhado com todos em partes iguais, sem distinção de pessoas, independente de raça, cor, religião, classe social, espécie, condição física e mental...
Chegamos num ponto do egoísmo humano que nos esquecemos de que TUDO é responsabilidade nossa, de TODOS sem exceção, responsabilidade essa que inclui o respeito e cuidado com o meio ambiente, do qual fazemos parte e "dividimos" com os animais.
Porém os animais não decidem, não votam, não escolhem seus destinos. E justamente por isso são explorados!
Se formos parar para pensar mesmo, fazendo um paralelo, nós brasileiros somos os "Beagles humanos" sendo explorados e manipulados pela "Royal" denominada Poder Político. Porém, com consentimento disso, já que pudemos um dia escolher e optamos por ser diariamente testados de forma sobre-humana, vendendo nossa alma por uma promessa de conforto e comodismo que nunca chega, pois não existe! Não para nós, meros mortais desalmados e enfraquecidos, cobaias escravizadas em tempos modernos, esquecidos (por pura opção), aguardando que a "Lei Áurea dos desfavorecidos" seja assinada por algum ativista super herói a nos salvar de nós mesmos. Afinal, estamos sempre esperando dos outros tais atitudes que temos preguiça de tomar, jogando a responsabilidade para os que tomam para si a responsabilidade que deveria ser nossa.
Daí é fácil criticar os que fazem a diferença, num mundo em que a autocrítica é quase nula, onde poucos se distinguem da massa que aguarda sentada o milagre acontecer...
Portanto, sejamos ativistas nas urnas! Isso é o mínimo que podemos fazer para que um dia possamos cobrar alguma coisa.
E quanto aos ativistas dos Beagles... Que sirva de exemplo para nós, espécie de animais racionais que pouco usa do melhor que tem em comparação aos animais irracionais - a capacidade de escolha - pois é somente essa a nossa diferença deles, e ainda assim saímos perdendo...
Soa-me extremamente infantil a mentalidade popular na qual percorre a ideia de que "Fulano optou pela vida do crime". Chega a ser triste ter que dizer o óbvio, mas agir em desconformidade com a lei não é uma mera escolha. As pessoas não acordam e decidem, por livre e espontânea vontade, serem criminosas. Na esmagadora maioria das vezes, essas atitudes derivam da necessidade. Isto é fruto de um sistema capitalista, corrompido e sobretudo mal administrado, acrescido aos fatores históricos dificilmente dissociáveis.
Os humildes me quebram; os arrogantes... Logo, prefiro os normais. O problema é que o normal de hoje tem abandonado a ética e até mesmo as leis, colocando em suas prioridades a famosa lei de Gersom, de levar vantagem em tudo.
Os homens usam a religião da mesma forma que usam as leis. Acham brechas ou interpretam como lhes convêm para cometerem os piores crimes contra a humanidade.
A qualidade do dia do homem começa na escolha da cueca que ele vai passar o dia...e hoje, eu não escolhi uma cueca boa.
Eu ouço dizer por ai
Que já vivi tantas vidas
E vou viver ainda
Então pode ver por ai
Quem falou já morreu
E não voltou ainda
É lei do engano
Lei da mentira
A morte não tem poder
Para jogar com a vida
A morte é tão poderosa
Porém já foi vencida
Pela lei da vida
Lei da justiça.
" Quem sou eu?
Uma pessoa em constante transformação, assim como a vida e tudo o que há nela.
Nada é para sempre, tudo está...
Eu não sou absolutamente certa ou absolutamente errada, pois tudo é ou está em relação a alguma coisa. Certa em relação a quê? Errada em relação a quê? Só depende do lugar que você estiver olhando...
Hoje você está aí, amanhã pode estar aqui.
Mude! Essa é a lei da vida."
Você sabia que a sociedade também precisa de você para agir em coletivo justo para todos.
Faça sua parte para termos uma sociedade melhor para o povo.
Constitucionalmente falando, meu ponto de vista — seja ele qual for — é irrelevante, pois o mesmo é baseado em preceitos próprios e individuais. A construção e o aprimoramento da legislação consiste em um pensamento da sociedade como um todo, não parcialista prevalecendo a vontade de determinados grupos religiosos.
Sucesso é conseguir o que você quer, felicidade é querer o que você conseguiu. Pra você ser feliz, você não precisa de nada. Basta querer o que você conseguiu. Sucesso é uma ciência. Se aprende como física, química... é simples, mas não é fácil.
A maioria das pessoas que exige ‘justiça’ depois de uma lesão afetiva, clamando ao Universo que puna o outro, não se dá conta que a situação pela qual passou já é um ajuste de contas da lei. Mas claro, o algoz do presente também responderá no futuro, desta ou de outras vidas, mesmo tendo sido um instrumento da lei no presente. Afinal, tudo é questão de escolha.
Pouco adianta termos excelentes leis, regulamentos e afins, se não tivermos pessoas dispostas a agir na mesma sintonia.
Doce, prazeroso é ver, um rebelde, subversivo, se submeter ao que justamente mais condena, obedecer ordens, regras, e melhor, sem saber qual reação contrária tomar, apenas a cumprindo, ainda que reclame.
Judiciário não faz leis, apenas às interpreta, e se elas foram mal interpretadas, é porque foram mal formuladas. E se o legislativo insistir em mantê-las desta maneira, é cúmplice do caos provocado.
São tantas leis escritas pelos homens e mesmo assim não resolve os grandes problemas da humanidade. Bastaria uma única lei, aplicada corretamente, para solucionar esses problemas “amar ao próximo como a si mesmo”.
