Lápis
Tenho Dois patos com H
Fui exercitar o corpo
O lápis apareceu em minha mão
Já montei quadrados calculados
Vejo o método, compreendo planos
Sei que algo em mim tem simetria
Lei áurea com encaixe que não rela
Uma geometria que me parece enganosa
Formas que parecem ludibriar
Preguiça em pele de lobo
Cordeiro em pele de irresponsabilidade
Disfarces que enganam até o fantasiado
Traço os pontos e não faço as linhas
As linhas feitas chegaram tarde demais
Promessas vazias e cheias ao mesmo tempo
A culpa não se disfarça e grita
O dedo que aponto é um em cinco
O dedos que me apontam é seis
Juro que tento os semicírculos
Sento no júri que me condena
Círculos, círculos e círculos
A desmotivação sem motivo não veio
A preguiça e a procrastinação sumiram
O interesse nos círculos é genuíno
A validade é até os triângulos se mostrarem
No meio de tantas formas tento e tendo
A promessa ao meu coração é a determinação
Fracasso, perjúrio, inconsistência, gelatina
Frescura, mentira, dissimulação e simulacro.
As garças sobrevoaram o céu
Não consigo ver pela penumbra
Pois as nuvens parecem laranjadas no sol
Gosto de laranja, mas prefiro manga
Suco de frutas para mim tem que ser com água.
ORAÇÃO 1
Senhor, esta é a minha oração.
Não é feita com palavras audíveis,
Mas com lápis e papel.
Como todas as orações,
Esta também brota do coração.
Quero, pois, abrir-te o meu ser,
Expor-te meu íntimo segredo.
Tenho andado agitado por muitos dias,
Esquecido de que permaneço em tuas mãos
Para o bem ou para o mal.
Às vezes não consigo distinguir o que sou:
Um grão de poeira nesta tua criação.
Porém, os teus olhos me conhecem –
Ao insignificante;
Inclinas o rosto
D’além das extremidades do céu.
Teu olhar perpassa as galáxias,
A luz pura do teu olhar varre o universo
E me encontra, e me convence
Da inutilidade das minhas preocupações.
(17/10/1994)
Arco-íris de amor, aquarela
Pego lápis, pincel e tela
Na pintura da vida você é o meu amor
"Te vejo em um lugar melhor"
Para o útlimo risco do lápis
Para a útilma corrida até o Oásis
Até os olhares ofuscarem toda
A alma continuará com dois sóis
Em plena neblina ainda verás
A profundidade d'alma lúcida
E as cores da primavera vivaz
Logo avistará as cores da paz
O que o coração e os olhos nos deu
Nada nos tira, morrer jamais
Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão
Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão
Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. pega-pega, papel papelão
Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha
Existem erros que parece que foram escrito a
lápis , podem ser apagados com borracha,
existem erros que cometemos que é como se
fosse a morte, são irreversíveis ,e as
consequências são inevitáveis.
"Prefiro lápis do que caneta para escrever a história de minha vida. Se errar, apaga-se com a borracha do arrependimento; remir e seguir sem borrões."
Lápis Cor de Pele
Apreciamos e precisamos ter sempre a intencionalidade de progredir, aprendendo com os contextos, com as dificuldades. Maturidade é justamente isso, quando queremos nos desenvolver positivamente ou será simplesmente passarmos pelo tempo.
O sábio procura sempre aprender, mas o tolo está satisfeito com a sua própria ignorância. O sábio esconde a sua sabedoria, mas o tolo, anuncia a sua ignorância. O homem deve ter uma mente aberta progressiva e atualizada. O ser humano têm que buscar sempre a proeminência do seu espírito.
Não podemos nos limitar. Achar que nosso modo de ser é o melhor, único e perfeito é uma forma de parar no tempo e não melhorar. Precisamos abrir a cabeça para aprender lições e aproveitar as oportunidades de crescimento e aprimoramento.
E na silhueta de um profeta
Se em determinado instante
De um mero dia qualquer
Dentro da velocidade discreta
Da minha breve vida inquieta
Eu aprender
Tornar-me poeta.
As vezes eu queria ser um lápis de cor, poder colorir os dias cinzas com as cores da alegria, esperança e amor.
Somos poeira errante no ventre do cosmos,riscos de lápis em um papel infinito. Entre o efêmero e o eterno, seguimos traçando a história de quem fomos, somos e seremos.
Certa vez peguei um papel, uma caneta e
um lápis.
Nele fiz uma lista de pessoas confiaveis.
Por sorte usei o lápis, pois ao longo do tempo precisei usar a borracha, algumas pessoas me decepcionaram e eu tive que apagar seus nomes da minha lista.
09 /01/22
Maria Ferreira Dutra
✍️
*
"Meus ais
de tribulações,
escrevo todos a lápis,
pois
tudo que me rodeia,
é passageiro e rende poesia!"
***
*
"Com o lápis
escrevo os meus ais,
e quando chega o consolo
e me dá o seu colo,
a borracha da alegria
a tudo apaga."
***
✍️✏️💚
<<< Francisca Lucas >>>
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