Lágrimas
Como conter as lágrimas diante de sua existência. Como descrever sobre o que não existe base ou argumentos.
Como não sentir este imenso, inefável e imutável amor.
Como não sentir este vazio que carrego em minha alma em meu ser e em cada partícula do meu corpo. Que sua ausência me causa.
Sei que tudo tem seu tempo determinado, tudo tem a hora certa de acontecer e saiba que mesmo distante você sempre foi e é minha primeira palavra do Dia.
Me perdoe somente, me perdoe por ser tão pequeno, tão falho, tão nada. Ainda que assim também eu seja aos seus olhos.
Mesmo assim cheio de defeitos; sempre será o suficiente para mim, por ser um amor verdadeiro que nunca vivenciei ou senti em outro lugar e de nenhuma forma...
Te amo...
Ricardo Baeta.
Soneto
Por Adailton Ferreira(Poeta Adailton)
Saudade
Um pingo de lágrima que cai no rosto.
Inundando o coração.
Um aceno com uma das mãos -Tchau.
O rosto sumindo pelo retrovisor- Despedida.
São as lembranças de uma vida.
De alguém que partiu para a eternidade.
Aqueles momentos de felicidade que marcaram história.
Que insistem em "morar" na memória.
A pessoa que sempre esteve ao seu lado.
Que não morreu junto com o passado.
É uma dor sorridente.
E está viva no presente.
É ver apenas aquela pessoa.
Em meio a tanta gente.
Estrelas são as lágrimas dos anjos
A chorar
Por não terem o corpo e a vida
E não saberem o que é amar
Doaramar
No cair das lágrimas
Seu rosto entristece
Pelas palavras mal pensadas
Nosso abraço nos aquece
Somos perfeitos juntos
Mas incompletos separados
Dizemos coisas demais
Deixando o outro magoado
Conversamos em brandura, desejando entender
Acredito na solução
No princípio do coração
Melhor nos doar do que apenas receber.
“Lágrimas e sorrisos são parecidos em um certo aspecto...
Às vezes, podem significar tanto tristeza quanto alegria.”
Luz dos olhos meus!
Escrevi para lembrar-me,
entre lágrimas e sangue,
com esforço deplorável,
esta página exangue.
Nesse ato tenso e louco,
de um amor eu quiz contar,
pois nele me fizeram crer,
a luz dos olhos encontrar.
Mas fora tudo um devaneio,
qual funesta enganação,
reneguei a minha paz,
orgulho enterrei no chão.
Foi ausência tão doída,
tantas noites sem dormir,
até sentir no peito o peso,
daquilo que estava por vir.
O seu silêncio foi a arma,
penetrou meu coração,
dilacerou de um só golpe,
todo amor sem compaixão!
Desse feito em diante,
onde o sol brilhou punjante,
escureceu-se meu semblante,
foi-se a luz dos olhos meus!
Morrera a luz dos olhos meus!
"O Piano, nele choro minhas lágrimas, rio os meus risos, apaziguo minhas tempestades, reflito minhas dúvidas, esqueço minhas frustações, acalmo meus medos, afasto minhas tristezas e transbordo minhas alegrias!"
Quando você deita no travesseiro, e as lágrimas começam a descer e você não tem pra onde correr, você não encontra um lugar pra se esconder, no seu silêncio onde o mundo desaba, onde você não sabe com quem conversar, onde no seu silêncio você entende, que você sempre esteve sozinha(o), é no seu silêncio que você lembra que muitas vezes você se curou sozinha(o), é onde você lembra quantas pessoas que você realmente pode contar e que não são muitas, é no seu silêncio que você percebe de onde vem a sua força
“Valoriza-se a felicidade diante do cotejo inexorável das lágrimas outrora derramadas; estas, para além de molhar o rosto, também lhe lava a alma.”
A morte é algo falado
Parece um causo distante
Mas ela chega e assusta
Trazendo dor, lágrimas
Arranca o coração do lugar
O cérebro que me comanda
Desmonta diante da dor
Hoje aconteceu
Aqui bem pertinho
Três casas da minha
Morte súbita
Ontem estava, agora não mais
Estou muito brava, mas muito mesmo
Não sei nem seu nome
Chamava de vozinha
Palavras trocadas
Bom dia e boa tarde
Ou talvez uma troca sobre o tempo
Ou sua netinha
Que falha
Jogo a culpa no tempo?
Não, a culpa não é do tempo.
Coração dói
Dor com lágrima
Dor infindável
Dilacerando meu espírito
Dor doída
Meu coração se comprime
Não vou respirar
Falta me o ar
Eu sei minha amiga
Que é ruim
Por isso escrevo
Ameniza
Tenho que gritar
Dor pare de doer
Eu te imploro
Pare
Siga seu rumo
Seu destino
Liberdade
Minha alma está cinza
Gelada, abalada
Dor por favor
Me abandone
Estou só, lágrimas derretem a minha base, e meus olhos se mancham no rímel
Já não consigo enxergar nada.
Soluço copiosamente de saudades
A dor consome meu coração, o corpo todo , dói muito!!!!
Bebo um licor, mas não adoça
As lágrimas viraram aguardente
Enxergo menos ainda
Queria tanto um abraço, quente e gostoso
Ainda sinto o sabor dos seus lábios, o gosto da sua boca.
Seu cheiro ainda guardo na memória, mas já comprei um estoque do seu perfume
Esparramo pela casa, no quarto o seu travesseiro ainda está amassado.
Sei que não tem volta, não é porque você não quer....
É que de onde voce está, não pode voltar.
Lágrimas que rolam, molhando a expressão do homem, que não gosta de ser fraco, mas deveria...... assim seria humano.
A vida é como um lago, e só vamos sentir: se nadar, se mergulhar.
A sensação da água gelando, esquentando, segurança nas águas limpas, medo das águas turvas e sujas, não consigo ver sua profundidade, vida.
a história da lágrima e ela
em tempo, muito não faz
ela por nome Ella
claro, para todos a bela
mas em si a fera
fugaz
sofrer nada dói
nada constrói
sofre só
lágrimas sempre acompanham
em ínfimos instantes a banham
tristeza não chora...se vai
mas, linda, plenamente linda
recusa a berlinda
tudo troca por uma rima
Lágrima e Ella
piu
Não se deixe enganar: por trás de inúmeros largos sorrisos pode se esconder um oceano de lágrimas sangrentas.
Tenho lágrimas escondidas atrás do meu sorriso que desconheço a causa. Se encontrar a causa, talvez tenha que chorar de verdade. Mas, o choro também pode ser o fim de um ciclo e o início de outro, como diz o profeta: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
SONETO DA SAUDADE
Saudade – o olhar do outrora andando
e o pranto, uma lágrima na lembrança
deslizando. Saudade! os dias de criança
cantigas de ninar e de roda: cantando!
Noites, até às 10 horas, na vizinhança
a meninada, na diversão, em bando
na chuvada, muito mais que amando
saudade ingênua de dias de pujança
Saudade – asa da dor no sentimento
Recordações vans do tempo ao vento
Ai! dantes no pensamento em guerra
Saudade – “o que fica do que não ficou”
a velha mocidade, que hoje já passou...
O apito da “Mogiana” da minha terra!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro
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