Juventude Eterna
Eternamente Juntos
Há uma paz...
Há uma
Eterna paz agora!
Antes,
Depois que
Tu foste embora...
Eu remetia em sonhos
Nossas lembranças,
Mas, eu precisava
Colocar para fora…
Primeiro,
Filosofei
Em prosas
Nossos universos!
Agora,
Ascendida
Nossa paz,
Declamarei
Esses versos:
Tu morreste isso eu sei...
Até então, apenas
A toquei abraçando-a,
Sonhando contigo
Pela madrugada…
Eu também sei
Que um dia morrerei…
Por que não,
A abraçando e beijando-a,
Fazendo de ti na vida
Uma amante,
E na morte
Uma eterna
Namorada?!
Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.
Eterna Chama
“Tomar a Morte como Conselheira”,
Fez-me um homem mais presente!
Fez-me humanamente consciente!
Fez-me da atitude ,uma boa maneira!!
Aceitar a minha mortalidade,
Fez-me da vida uma guerreira!
Fez-me da esperança uma herdeira!!
Fez-me da lembrança, uma saudade!!
Esse fogo que me queima o coração
É mais que a ardente chama da paixão,
que me bate dentro do peito, todo dia...
Esse fogo que me aquece toda a mente
É mais que a fanal chama permanente,
Que me ascende, com a sabedoria!
Eterna Oração
Senhora Dona Morte! A Ti confesso!
Nesta vida de vontades que me deixa louco
Todo desejo do mundo para mim é pouco.
Retira de mim toda ânsia, é o que Te peço.
Solícito, como um solitário antropo oco,
Silenciosamente a solitude me conforta!
Dona Morte! Sou um solilóquio moco!
Seja a Perene Guardiã na minha porta.
Com a fenomenal Áurea Oriunda
Da Tua Obscura Fonte Mais Profunda
Cubra meu pranto vazio, e o resto afasta...
Deixa sair toda a utopia do meu desatino...
Nasci só e Morrerei só — é meu destino!
Expulsa todo prazer que não me basta...
A Morte Eterna
Nebulosa é a lembrança e temorosa sim,
Na insana utopia do pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimento da memória assaz
Do antes e o depois – é o início e é o fim...
Faminta é a desilusão da natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberante que externa
O excêntrico desejo conflitante da interna
Busca pela felicidade – é a guerra que jaz!
Jazida no âmago da deletéria matéria erudita
E suscitada no pranto da segura jornada infinita
– É a maior sorte esperançosa de um homem forte!
É a absoluta obscuridade fenomenal que acalma
Todo desespero da disputa infernal pela alma
Passada e futura– é a Eterna Morte!
Eterna Virtude
Servindo a vida, desentendia os mundos
Imundos, nesta profunda viagem frustrada!
Crescia, renascendo em segundos,
Aprendendo sobre “O Tudo e o Nada"!
Partindo, desejarei estar pronto
Nesta estação universal para desaparecer,
Aceitando o meu eterno encontro
Com a minha paz, sem enlouquecer!
Na minha lápide ficará escrito assim:
“Que o meu túmulo seja doado a alguém,
Sem que ninguém se importe a quem...
Porém, doado a outro corpo ocioso,
Para que seja eu, eternamente Virtuoso,
Quando meu túmulo não mais servir para mim...”
Eterna Aflição
De quem herdei o dom, de ser poeta?
Herdei dos meus caminhos arredios
Todo poema que da humanidade resta
Fragmentado em profundos versos vazios…
Herdei dos meus antepassados os arrepios!
Herdei das gerações dos deuses da guerra
Toda derrota e desgraça da face da Terra,
As ameaças obscuras e os cruéis calafrios…
Ó arte sublime do sentimento de amor,
Se és poesia, por que herdaste a dor,
Dissimulada no meu sereno sorriso??!!
Herdei da minha infância uma esperança!
Herdei do meu mundinho de criança
Um semblante de paz de um paraíso!!
Eterna Despedida
Nunca, Jamais, estranho viajante,
Os monstros das aventuras milenares
Iguais a ti, os que partiram, aos milhares,
Voltaram a esta Terra deslumbrante!
Quilha de um imenso barco desejante!
A tua língua é o teu grandioso leme.
O teu cérebro, de tanto guiar-te, geme,
Na tua insaciável mente delirante!
Longe do cais, aos caos de rios e mares,
És mais um arredio nômade dos lugares,
Ancorado nos fragmentos dos teus outros Eus...
A tua vida é uma Nau que te conduz ao Fim...
Ó desorientado moribundo igual a mim...
Um dia, hás de dar ao mundo, teu Eterno Adeus...
Neste mundo de vinganças
e de eterna desavença,
não me admira que as crianças
chorem todas à nascença.
Sou rosa, sou moça, sou bossa, sou nova, sou rósea, sou eterna, sou roseira, sou terna,sou feiticeira amorosa.
Nômade eterna
das profundezas oceânicas,
Vestida de poesia
e de anacroporas tropicanas,
Sou eu a sutil captora
das tuas sensações,
sentimentos e emoções
em todos os momentos.
Epitáfio
Como inimiga frontal
de toda a guerra,
Sou eu a Poetisa eterna
que sempre amará esta Terra,
Não se esqueçam disso:
estarei pela eternidade
enterrando sempre
que for preciso toda a guerra.
A primavera lá não passa,
É jovem para sempre,
Eterna e suprema
A monja blanca recatada
Não menos esplendorosa;
Brilhante estrela radiosa
Que ilumina
A rota determinada:
- Rumo a Guatemala!
A primavera sendo eterna,
Possui o sorriso cândido
Da estrela ali plantada,
Deste alvor que me fascina
Protejo-a com poesia encantada.
A primavera sendo terra:
Respira aurora perfumada.
Da flor caída do céu,
Com o candor que abraça
Reverenciando a Monja Blanca.
Precioso Ipê-amarelo-da-mata
florescido no magnífico
Médio Vale do Itajaí
traz a marca eterna do destino
eleito para viver só
de amor muito bem feito.
Tudo aquilo que tentam
forçar para impedir de pensar
e nos manter sob o jugo
da eterna submissão,
Prefiro ignorar para manter
a chama da inspiração
alegre que me leve
a ter um bom balancê
para quem sabe conseguir
fazer você vir a se atrever.
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