Jardins e Flores de Amor
FLORES
Em cada pétala uma declaração de amor.
Em seu perfume o carinho selado
Na delicadeza de sua exuberante cor.
Traz consigo um desejo velado,
Uma esperança em forma de flor.
Não há razão para amar
Simplesmente nasce
Germina, e
Quando menos se espera
A flor do amor
Desabrocha
Inundando o coração de felicidade.
O Amor venceu
Esconderam-se nos jardins do tempo;
Capins ruidosos , que resistiam a ceifa.
Obrigando as flores crescerem no escuro,
pouca luz havia.
E um sol para todos ; na necessidade medianeira da paz.
E todos na mesma na estufa, trabalhada pelas mãos
caprichosa do grande construtor.
E; espalharam-se, sem medo as suas sementes. Chegando ao futuro.
Na intenção do bem, se faziam bater em uníssono , seus corações.
Matos ainda cresciam.Mas a poda seria certa quando;
os agricultores que vieram preparar o terreno,
também partissem.
E para nova estação, não haveria mais lugares para
formas grosseiras de se manifestar a vida.
Estariam fora da moda. Da mais medianeira forma de viver.
E se; desejarem crescer. Com rapidez digital;
Inequívoco tempo moderno; o que ora “Dante” só imaginado,
não permitiria, fincarem raízes no amanhã.
O amor venceu.
Marcos FereS
"Florença, mãe de pouco amor" Frase dita por dante em A Divina Comédia.
Santa Quitéria, mãe de pouco amor.
O amor e a flor tem algo em comum, se não cuidar, regar e trata-las com carinho, certamente morrerão.
Se o amor florescer entre nós,
Não será nem um pouco perfeito e antiquado... Será louco e jovial...
Poderás ser por um dia, um mês ou quanto tempo nossos corações se permitirem,
E nossos pensamentos falarem a mesma linguagem.
Que sejamos sempre luz, flores e perfume de primavera... Que sigamos guiados pelo amor e pela felicidade de pertencer um ao outro na simplicidade de ser, de querer, de viver... Que tenhamos os mais lindos segredos e que jamais sejam revelados... (Luiz Machado)
Botão de flor
Que da terra brotou
Um perfume de amor
Que alguém simples notou
Em nossas vidas deve reinar
A felicidade e bem querer
No coração sempre habitar
Força, coragem e o saber
Para sempre proteger
Aquilo que nos foi confiado
Lutar com todas as forças e defender
Com carinho esse Segredo Sagrado.
O Segredo Sagrado
Dentro do meu coração
Vivo sempre resguardado
Tendo a Vossa Bênção.
AMOR
Dá-me flores
Daquelas que me aquecem a alma
Leva-me a jantar fora
Com todo o teu desejo
Dá-me beijos daqueles
Que me arrepiam a espinha
Dá-me uma noite de amor
Daquelas que as memórias
Sejam doces de algodão
Ama-me, deseja-me, possui-me
Como um louco coeso
Colado ao meu corpo
Para sentires a adrenalina
Do amor nos nossos corações
Que são almas em coligação.
MORA
Mora em mim um amor
Mora em mim uma intensa paixão
Mora em mim um jardim perfumado
Mora em mim um toque que me enlouquece
Mora em mim um misto de desejo
Mora em mim um delírio doce
Mora em mim um amor revivido
Mora em mim uma louca loucura
Mora em mim intensamente correspondido
Um grande amor dentro do meu peito.
Meu doce Cavalheiro
Nos jardins de um amor em prantos,
A sombra da dúvida se faz presente.
Promessas ao vento, deixadas ao relento,
O temor da pobreza rompeu o elo resplendente.
Teu silêncio ecoa, em meu peito chora,
Perda e tristeza, a ausência sentida.
Na fragilidade dos laços, na dor dos passos,
Uma promessa de amor, agora partida.
O amor que temia a fome e a frieza,
Deixou-me à mercê da sua incerteza.
Ah, meu cavalheiro, por que a pobreza
Foi maior que a promessa de nossa realeza?
Na teia do tempo, tecida de esperança,
Busco a coragem que em nós ainda dança.
Para além da tristeza, além da lembrança,
A esperança de um reencontro, nossa derradeira aliança.
Que o medo do amanhã não determine nossos laços,
Que possamos encontrar paz nos braços
Um do outro, desafiando os espaços,
Rumo ao futuro, juntos, passo a passo.
E assim, meu doce cavalheiro, ainda te espero,
Com a certeza de que o amor vence o medo.
No horizonte, nosso reencontro é o que quero,
Para juntos, superarmos todo o desassossego.
Os dessabores se tornam desamores,
Nas flores da morte, pétalas e dores.
Tudo no amor que não se revelou,
Buscas insensíveis, sentido que falhou.
Andas sem destino, não sabes o que buscas,
Nem tão pouco o motivo dessa tua busca.
Ferido por memórias, perdidas no tempo,
Feridas amarguras, trazidas pelo vento.
Mas na curva da vida, um novo despertar,
A luz da esperança começa a brilhar.
Entre dores e amores, a força se refaz,
E o coração cansado em Deus encontra a paz.
