Jabuticaba

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Não estou muito bem. Me falta os olhos redondos, grandes e negros feito duas jabuticabas maduras olhando em minha direção. Saudades da flor amarela que deixava meu jardim mais belo e cheio de borboletas. Tem um vazio aqui nesta cama além do vazio do meu coração.

Você

Com esses grandes olhos de jabuticaba

Grandes para mim...

Pretos como aquela noite

Quando o escuro aprendeu a ter luz, e ainda sim ser escuro...

Você

Que fala com as mãos, os pés, a nuca

Poupando a boca de muitas palavras

Esperando que os lábios só saibam beijar

Você

Um copo de vinho, um sofá e um filme

Tão previsível final

Inusitadas lágrimas

Você

E seus dedos encontrando as notas

Me procurando pela sala, talvez?

Você

Simplesmente comigo

Eu

Simplesmente com você

Sinto sua falta...
Sinto falta dos seus olhos, negros como uma jabuticaba,sinto falto do seu largo sorriso.
Ha como eu sinto sua falta!
Sinto falta dos nossos planos, principalmente daqueles que nao vamos realizar.
Sabe do que eu mais sinto falta?
Sinto falta de quem eu era quando estava ao seu lado.
Sei que não vai ler, mas que os Deuses do amor um dia possa soprar esse meu amor pra você.

E eu adoro os seus Olhos, Jabuticabas,
de um brilho tal, que só me faz viajar.
Num lance de um segundo me perco no teu olhar
e quando percebo já nem sei mais no que pensava.

Um coração dilacerado e o resgate.
Nobre garota dos olhos de jabuticaba que escondia tormentas passadas secretadas somente a ela, tinha decidido de vez não sofrer mais, cansou das idealidades não respeitadas, arrancou teu coração em um só movimento brusco e rude, guardou em um baú com detalhes de ouro e prata, trancou a sete chaves, todas umas diferente da outra, na ponta havia um pequeno coração cravado de cor escarlate, um arame farpado envolveu todo baú e colocado dentro de uma caixa maior, trancou e o jogou no mar, foi afundando calmamente, indo para o fundo do oceano, escondendo-se. O vento lhe fazia carícias suaves, teu coração por mais doce que seja foi jogado no mar, só o mais nobre cavalheiro o resgataria e tomaria para si, por mais que odiasse fazer isso, era a coisa certa, era o que tinha que ser feito. Fantasiava todos os dias, que um dia apareceria alguém que salvasse teu coração, ria com gosto e chorava esperanças, tão só e solitária, perdida em seus dramas banais que lhe enchiam a cabeça durante as matinas e os crepúsculos. Em uma noite singular, pôde ter ouvido o barulho de uma pedrinha titilar em tua janela, agarrou-se no lençol florido, e colocou uma mão sob teus olhos, amedrontada, imaginou coisas insanas e de um mundo longínquo, uma segunda pedrinha foi lançada e em seguida viu a sombra de mãos refletindo na cortina, deveria ter pelo menos um ato de coragem, arrancou-se da cama, foi abrindo as cortinas, com as mãos tremendo incessantemente, fechou os olhos por alguns segundos e depois de a cortina estar toda aberta, foi abrindo os olhinhos devagarzinho. Oh céus! Difícil de acreditar, se alguém lhe contasse acharia que era lorota, mexeu nas mechas de cabelo e ajeitou o sorriso, jorrava esperança pelos teus olhos, voltou a acreditar no amor, teu coração fora resgatado das profundezas do mar. Zé estava todo molhado segurando o baú na frente dela, olhou-a no fundo dos olhos negros e balbuciou algumas palavras, eternizo-te Zé. Meu rapaz corajoso e destemido que se atreveu a explorar as profundezas do mar imaculadas, cura meu coração e o guarde contigo, beije-o suavemente e não o abandone. Sussurra amor nos ouvidos para quem deseja ouvir, grita felicidade e esqueça esse passado doentio e escrupuloso que andara me aterrorizando por várias noites inquietantes, se esconda pela casa, atrás das portas, perto das roseiras ou debaixo dos pisos, mas se esconda, para que minha ânsia de te encontrar todos os dias pela manhã não suma, que seja contínuo, quando pensar que estás atrás de mim, sentir teu calor chegando perto do meu corpo, entrarei em uma vertigem exagerada, duplique tua fragrância na cama, levantes primeiro e faça café, você ou eu, com pouco açúcar, nossa vida já é doce demais. Saia para trabalhar e prometa-me voltar e eu prometo te esperar, aguardando você, de certo e inquietante, tal amor acompanhado e de tal ternura, eu tão singular me vi plural.

Inserida por layarasarti

Menino dos olhos pretos parecem jabuticabas no dia que não te vejo parece que meu mundo acaba

Inserida por BrunaMTlinda

Sinto saudade daqueles olhos negros feitos jabuticabas...

Inserida por MaykSanches

O Tempo e a Jabuticaba

Contei meus anos e descobri
Que terei menos tempo para viver do que já tive até agora
Tenho muito mais passado do que futuro
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas
As primeiras, ele chupou displicentemente
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram
Cobiçando seus lugares, talento e sorte
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos
Quero a essência... Minha alma tem pressa
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana, muito humana
Que não foge de sua mortalidade
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

Ricardo Gondim
Creio, mas Tenho Dúvidas. Editora Ultimato

Nota: Adaptação do texto "Tempo que foge!", cuja autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Rubem Alves e Mario Andrade.

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JABUTICABAS

Pomar de minha infância:
Laranjeiras, bananeiras, abacateiro,
Mangueiras, goiabeiras, uvas docinhas.
Um cajueiro e o pessegueiro em flor.

Mas o que eu mais curtia era a jabuticabeira.
Quando florida, prenuncio de doçura no ar,
Enchia de doce expectativa, meu paladar.
Como era bom chupar jabuticabas no pé!

O sabor só pode ser comparado
A esta doce e suave lembrança.
É na jabuticabeira de minha infância,
Que reencontro os meus sonhos...
- Saudade! -

no quintal da minha casa
tem um pé de jabuticaba
você é o moço mais lindo
que eu já vi em piracicaba

Inserida por Jamax

Eu sonho acordada passarinhos. Tem sorrisos morando no pé carregado de jabuticabas.
E ai de quem ousar mexer nos mamões deles. Quando cai o aguaceiro, dezenas de periquitos que pensam que são nuvens danam a trovoar. E se o assovio soa mais forte, é de correr mais depressa que há novidade para se mostrar. Com tanto pólen no bico, logo se vê que passou toda tarde mergulhado em flores. Muito bonito! E tudo é música. E festa. Música que sabe voar na dança dos passarinhos.

Inserida por tamanho

Te amo mais que jabuticaba.