Ja Chorei de tanto Rir
Sou herdeiro de todos os povos e culturas
Sou humano inteiro!
Minha alma já habitou todos os corpos
De todas as cores...
De todos os gostos...
Posso ser tudo!
Compreendendo isto
Hoje
Sou tudo!
Não pertenço a ninguém, esta noite, juro me erguer acima de tudo o que você já me ensinou.
Vou me tornar uma força que este mundo nunca conheceu.
Terei tanto poder que ninguém ousará me machucar de novo.
Já parou para observar a relatividade da vida?
O que te faz feliz hoje, pode te enojar amanhã.
Aquilo que desejas intrinsecamente pode ser um pesadelo sufocante ao qual lutas para sair.
Então não de valor em demasia a algo que um dia poderá ser lixo; e não menospreze o que um dia poderá ser tudo.
O dia já nasceu raiando
Eu aqui sozinho te esperando
Dia e Noite
Noite e dia
Esperando por você
Amor da minha vida!
A Cada dia eu me emudeço
A cada minuto me desfaleço
Numa solidão de sentinela
No alto de minha janela
Pra capturar um poema
Seja de um triste ou alegre dia
Ou no por do sol escondido
Por um olhar desapercebido
Como um grito de criança
Na voz viva a esperança
Uma brisa discreta que passa
No telhado úmido a fumaça
Mesmo um pássaro voando
Entre nuvens brancas passando
Vai na esquina uma despedida
Criaturas de paixão nascida
Menina e Moça
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem coisas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, e* seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir asas de um anjo e tranças de uma huri
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento alucinado, fores
Cair-lhes aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar dos teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
"O eu não poderia ser criado por incorporação de papéis sociais se já não estivesse prefigurado, por um lado, na individualidade física e, por outro, na memória da memória – a recordação de estados interiores revividos na pura intimidade do indivíduo consigo mesmo."
Já foi Solteira, Hoje esta Casada e no Mundo Espiritual e Material, você só poder ser Viúva ou Divorciada, mas nunca Mais uma Pessoa Solteira.
A ingratidão não melhora os cenários. Elas nos faz esquecer do bem que já provamos, deixa a vida amargurada. Faz com que nos irritemos até com os pequenos gestos de bondade. Parece que nada basta. Quem não aprendeu a agradecer no pouco, não será grato na abundância.
"A população de baixa renda é a mais afetada pela corrupção política, já que os recursos que deveriam ser investidos em saúde, educação e infraestrutura acabam desviados."
A morte é algo tão trivial que já devíamos está acostumado, não sabemos o dia e a hora de sua chegada e não costumamos pensar para não entristecer o nosso coração.
Somos gratos por cada momentos que vivemos ao seu lado, mas se é a vontade de Deus, devemos aceitar e saber que agora a sua alma vive livre igual um passarinho.
Já imaginou o mundo das mulheres com mais Marias? Teríamos muito mais homens com o caráter de Cristo.
Quando contrariada, uma pessoa pode revelar os seus maiores segredos, já que a sua ira desconstrói a máscara que ela vestia e desorganiza a sua razão.
ÊXODO
Vou-me embora… vou-me embora…
Já cansei de ser semente.
Vou tentar buscar saída,
Vou partir contra a corrente.
Com roupagem de esperança
Visto meu corpo dormente,
Renuncio ao meu passado
E parto tão de repente,
Que nem mesmo a minha sombra
Há de ver-me pela frente.
Quero andar pelo infinito
Por caminho diferente;
Quero andar por uma estrada
Onde não possa ver gente,
Sem ter fim, sem ter começo,
Sem ter nada que me oriente,
Só sentindo em meus cabelos
Esta chuva persistente…
Esta chuva que ora cai
Sobre meu corpo indolente
Refrescando os pensamentos,
Ordenando minha mente,
Carregando na enxurrada
Toda a tristeza insistente
Que se apoderou de mim,
Que em mim se fez presente
Desde o momento em que a terra
Num soluço penitente,
Vacilou sob os meus pés
Tragando a emoção tão quente,
Tão pura, tão generosa,
Tão viva, tão eloquente,
Que bailava no meu peito,
No meu peito bem-querente…
TEM QUE SER ASSIM?
já cansei!
já cansei!
Quanto custa o amor? Onde comprar?
Em que mercado o posso encontrar?
Se não, quem pode, pra mim, fabricar?
Já cansei de investigar. . .
Em que loja posso achar um querer?
Quem pode, por caridade, vender
Tal virtude, tal bem, esse prazer?
Já cansei de buscá-lo. . .
E alegria? Como hei de conseguir?
Que arquiteto há de, dela, me cobrir?
Que feitiço fá-la sempre sumir?
Já cansei de almejá-la. . .
Quem pode, a paz, ao meu peito transpor?
Que súplicas devo orar, por favor?
Que preço pagar e granjear amor?
Já cansei de pesquisar. . . já cansei!
Amor, querer, alegria e paz;
Meios de consumo que não têm mais.
Jóias raras -- saíram de cartaz!
Já cansei de procurar...
já cansei!
já cansei!
Os ateus acreditam na não existência de Deus.
Penso que já é um bom começo acreditar em algo que não se pode provar.
Da-se a isso o nome de fé, que é acreditar no que não se pode provar.
