Irreal
Dizem que o abstrato é irreal, e que o real é detectável pela razão. Mas o que realmente importa está além de qualquer filosofia, crença ou ciência.
É o desejo que move toda à existência.
Existem dois tipos de mundos na existência humana: um é Real e outro irreal. No primeiro nós vivemos, no segundo nós apenas participamos.
REALIDADE IRREAL
Difícil é compreender o desconhecido, e falhamos miseravelmente quando desistimos de tentar entendê-lo, e o aceitamos da forma que é: um mistério, uma incógnita, uma mensagem guardada em cofres de aço e pedra, onde temos de quebrá-los para talvez conseguirmos vestígios de entendimento.
O irreal torna-se tão real em determinadas situações, quanto a matéria que tocamos no dia a dia.
Há quem diga que um pesadelo é só um sonho franzido ao contrário; mas e quanto ao suor, ao medo e a dor que se sente quando a fera te persegue pela ruela estreita e lamacenta? E quanto ao desespero, ao grito inaudível que se expressa de forma incompreendida quando ela agarra seu pescoço e te parte ao meio? E quanto ao pedido de socorro prezo na garganta e os panos que te impedem de respirar? Nessa hora, a irrealidade torna-se tão real quanto.
Talvez a nossa mente só seja rasa demais para entender que vivemos despertos em um mundo de sonhos, e que caminhamos desapercebidos sobre a face das águas, quando se tem um infindo e profundo mar para se mergulhar.
Talvez só sejamos medrosos de mais para mergulhar na escuridão do desconhecido, e deixar os seus próprios dogmas nos derem à luz que necessitamos.
Talvez a nossa mente só seja fraca para quebrar as correntes daquilo que nos prende ao mesmismo e ao limite do conhecido.
O que conhecemos torna-se migalhas de pão caindo da mesa quando nos deparamos com a magnificência das obras do desconhecido. Diante disso nos vemos impotentes, incapazes e fracos; porém diante disto temos também uma escolha: Caminhar sobre a superfície das águas, ou mergulhar no infinito conhecimento do desconhecido.
Sou um sonhador, um espírito livre,
mas não me enredam os véus do irreal.
Vislumbro horizontes, almejo destinos,
persigo as estrelas, com raízes profundas no chão.
Sou um sonhador ao leme, nas tempestades da minha mente,
Movido pelos sonhos, moldados pelo tempo.
Caprichosos, enchem as velas da minha nau,
Sou um sonhador, e os meus sonhos são a chave,
Para eu me encontrar, a forma de me compreender e alcançar.
Sou um sonhador e semeio os meus sonhos na dura realidade,
Na esperança de os ver florescer e quiçá um dia seus frutos provar.
“Ele [o ego] é um traço sutil entre o corpo e a pura consciência. Ele é irreal. Se você observá-lo com muito cuidado, ele deixará de causar aborrecimentos, mas desde que você queira prendê-lo, a ilusão de sua existência estará sendo fortalecida.”
Visível é o que os olhos veem e chamamos de real. No entanto, o invisível não é irreal nem irrealizável; é simplesmente aquilo que os olhos ainda não podem ver. Não confunda invisível com impossível; acreditar no impossível é apenas uma crença limitante.
Nas teias da imaginação, criou uma história irreal para a vida real, mas agora enfrenta a difícil jornada de aceitar que tudo foi tecido pela sua própria mente.
O amor é a coisa mais linda que existe, e também a mais irreal. É o sentimento mais profundo e ao mesmo tempo mais mentiroso que existe. Vivemos em busca dele, e quase nunca o encontramos. Quando o temos, finge que é eterno, mas foge assim que pode. Quando não o vemos, jura que vai aparecer na próxima esquina. Quando chegamos lá, o vento sussurra: é naquela outra esquina. E assim a vida passa, dobrando esquinas e fazendo promessas.
O irreal é mais poderoso que o real.
Porque nada é tão perfeito quanto se imagina.
Porque a única coisa que dura são as ideias intangíveis, os conceitos, as crenças, as fantasias. Pedra se esfarela. Madeira apodrece. Gente, bom: gente morre.
Seja eu desperto!
Que hoje o discernimento seja nossa máxima.
Neste "irreal" e ilusorio tempo, atento aos "estimuladores" dos sentidos...
Maia/ilusão.
Observo a flor, os pássaros, as águas que fluem, as nuvens, o vento, o sol que aquece...a ordem natural e harmônica, ai esta o belo, imutável, o sonho de Deus.
O Irreal e Lógico
Antes de tentar interpretar um sonho é necessário saber que, para ter tal êxito, precisa-se entender que o sonho é dividido em seu conteúdo explícito (ou manifesto), que é o acontece efetivamente no sonho, ou seja, o que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos durante o sonho; e seu conteúdo implícito (ou latente), que são as conexões lógicas por alusões e referências que levam ao desejo censurado no sonho. Ou seja, quando se está com sede e sonha-se estar bebendo água, o conteúdo implícito e explícito do sonho são idênticos.
Mas quando o desejo é censurado pelo superego, o conteúdo explícito é o resultado das distorções que o conteúdo implícito (que está relacionado ao desejo) levou. Além disso, todo sonho está relacionado com o dia imediatamente anterior (o dia do sonho) tanto seu instigador do conteúdo explícito quanto do conteúdo implícito do sonho (ligado ao desejo).
Sabendo disso, para iniciar-se a interpretação de um sonho, deve-se buscar em seu conteúdo explícito elementos que fazem alusão ao que aconteceu ou que foi pensado no dia do sonho. A partir desse elemento identificado (o instigador do conteúdo explícito do sonho), pode-se fazer alusões através da simples lógica, de pensamentos que vierem naturalmente a mente, ou por meio de conexão desse elemento com sua vida no passado, que levem a outro elemento também explícito no sonho. A interpretação do sonho está fortemente relacionada a tentativa de conectar elementos que surgem no sonho, e no final, quando todos os elementos estiverem conectados, pode-se tentar entender o conteúdo implícito do sonho como um só todo (a partir das deduções feitas entre um elemento explícito e outro) e então interpretar qual a realização de um desejo estava contida nesse sonho analisado.
Fantasiei nós dois no incessante exercício de pisar no real,
sou o eu lírico do meu mundo irreal ideal.
- Espinhos e flores -
Te quero rosa celestial,
Margarida vital,
Do ocaso irreal.
Amo-te puro lírio,
Essência de meu delírio,
Espinho do meu martírio.
Por que poeta,
Por esta flor te encantastes,
Não sabes que com espinhos,
Ela pode perfurar-te.
Você sabe o que é estar no topo e de uma hora pra outra cair?
Você vivia num mundo irreal para a maioria da população. Parecia está em outro país, de onde só estivesse vendo o Brasil pela tv, mesmo estando morando nele. Os melhores restaurantes e as mais caras compras, era o tinha.
No seu caminho não existia miséria, podia gastar e comprar tudo que quisesse, mesmo sem precisar, porque nunca ia faltar, as pessoas do seu meio nunca se lamentavam, contavam sempre histórias de sucesso na vida e crescimento.
Vendo os noticiários mostrando as pessoas indo as ruas protestar sobre a crise econômica no país. Vendo as marcações de preços nos supermercados e outros estabelecimentos a toda hora e você não se importa, porque o teu dinheiro podia comprar qualquer coisa.
E isso tudo desaparece de uma hora pra outra.
A depressão aparece. Você não consegue entender nada.
Antes tinha todas as respostas, hoje não as tem. O que tem agora são apenas perguntas sem respostas.
Porque não consegue mais viver naquele padrão de vida?
Deseja continuar novamente naquela sua vida, mas sem explicação ela se foi. Você não tem mais o mesmo chão, segue em outra trilha não escolhida e as "pernas" não obedecem mais.
Não aceita e nem entende que toda vez que uma pessoa cai, tem que começar de baixo e não de cima, de onde estava, porque agora sua realidade é outra, o chão. A antiga vida não te aceita e a atual você não quer fazer parte, pessoas e mundos diferentes e distantes.
Você se distanciou muito do topo e se quiser chegar novamente até ele, terá que começar novamente do zero, um caminho longo e difícil, mas nunca é impossível, principalmente pra aquele que acredita.
Consciência é senso íntimo, conhecimento ligado ao real e o irreal, encantador progenitor do bem e do mal é a base do pensamento universal, o ser ciente ao acordar recebe tudo aquilo que é fenomenal ao qual saberá até o final desacordar. Acesso da relação de lugar e o ser, á hábil qualidade da psique que o mesmo a de ter o introduz na dúvida que a leva a crer na simplicidade que o mesmo há de conter.
Vida
ideal,
surreal...
irreal.
Tudo certo,
tudo no padrão,
tudo como manda a convenção.
Desequilíbrio,
sem tino... desatino
destino?
(A)normal...
Loucura total.
(In)decisão.
(In)certeza.
Amor, paixão...
põe as cartas na mesa.
Conciliação... (re)conciliação.
Razão, emoção,
sem razão...
deixe vencer o coração...
com razão.
Cartas marcadas
jogo de amor...
ou seja lá o que for :)
