Invisível
Tenho medo de deixar de acreditar nesta força invisível, potente, arrebatadora que me toma e dá a graça de acreditar mais em mim a cada novo amanhecer.
Tenho medo de deixar de crer que amanhã o meu dia será melhor.
Que ao amanhecer a minha história esteja virada de pernas pro ar, mas que mesmo assim essa força que grita em silêncio não se apague do meus pensamentos.
A indiferença é perversa, desumana. Dói por ser invisível, indolor e aparentemente inofensiva. Ela anula a possibilidade de relação ou mesmo conexão. Ao contrário do ódio, que cegamente impede relação, mas que, emocionalmente, pode se tornar o elo de ligação entre pessoas e grupos.
A indiferença, a ausência, fingir que alguém é invisível... coisas assim fazem uma pessoa mudar completamente seus modos e ações...
as minhas, pelo menos, são um termômetro do que penso estar acontecendo.
A caminhada noturna invisível
Evitando qualquer rumo desconhecido
No fim da noite terá menos um humano desprezível
Que será dado como desaparecido
A faca tinha mais vida que humanos
Encantada com sentimentos
Batizada com sangue humano
Aliada da morte com um juramento
Um código de honra tinha que se seguir
O desejo psicótico tinha que ser controlado
Pois mais que a faca ensanguentada quisesse sorrir
Não podia ser injusta, tinha que ter um destino honrado
Na noite o assassino é feliz
É hora da caça, era hora de sorrir
Pena que após da morte vem à depressão o deixar infeliz
Pois ele gosta do sofrimento, é isso que o faz rir
O mais impressionante de tudo
É ver sua capacidade para se camuflar
Quando psicopatas existem no mundo?
Só esperando seu deslize para te matar?
“Só sei que nada sei”
Sei que quem fala de mais não tem vez
Se ameaçar o assassino
Você vira mais um “era uma vez...”
Tudo o que eu queria era ser invisível.
Era um pedido simples.
E não envolvia mais ninguém.
Quando eu estava em um quarto com outras pessoas...
Eu me sentia pela metade.
Quando estava com outras duas pessoas...
Me sentia como 1/3 de mim.
Quando estava num quarto com outras três pessoas...
Me sentia como 1/4 de mim mesma.
E quando estava no meio da multidão...
Me sentia como ninguém.
Lembra quando, era criança que quando você fechava os olhos, você achava que ficava invisível , é agora não da mais certo.
Apenas mais uma sombra
Invisível á tantas outras
Que dormem.
Uma peça lascada
De uma cidade despedaçada.
Quadros vivos
De uma paisagem petrificada,
Pouco admirada
Lembrada ou amada.
Quem sabe ao amanhecer
Mais uma mancha de sangue
Se destaque na calçada.
Revestida por corpos
Pequenas diferenças
Que por hora não são nada.
Quando algumas pessoas vivem dentro de uma cerca invisível, todo o pouco espaço lhe parece o universo. Mas se se rompem todas as fronteiras, o universo lhe parece uma piada.
Quando você é Invisível!
Você se torna invisível,
diante de pessoas que
olham em volta de tudo
que os cercam, e não são
capazes de olhar para você.
Você pode ser um dos ponteiros que estão
nos relógios, é praticamente um ponteiro Neutro!
Muitas pessoas reclamam, que estão
invisíveis: diante de seus Maridos ou Esposas, namorados,
amigos, e de qualquer outra forma que pense!
Ser invisível, acontece a cada instante em suas vidas!
É como se você estivesse no meio de uma
grande multidão, e você senti sozinho, assim
você se torna invisível para qualquer Um!
Você se torna invisível quando tenta desabafar e não te dão ouvidos, expõe seus sentimentos e é ignorado. Você está lá e não é notado. Milhares ao seu redor mas ninguém te vê.
O herói que habita no âmago invisível de sua alma
Todas as coisas raras desse mundo são caras, com exceção de uma, a saber: a amizade.
A miserabilidade dessa coisa singela e fraternal entre duas pessoas, torna a mesma, algo extremamente valioso e sempar no mundo em que vivemos.
Juntos, esse dois seres apaixonados um pelo outro, são imortais e imbatíveis, partilham alegrias e frustrações, discussões e perdões, medos e segredos, ajuntamentos e dissenções.
E quando um se vai, deixa um vazio impreenchível, envenenando a alma alheia, que sofre por perder parte de sua essência.
Na simplicidade das coisas mais banais da vida, encontramos a água inesgotável da felicidade e da esperança, que pode ser bebida gratuitamente pelos dois seres que se agradam de estarem um com o outro, se complementando eternamente entre si.
E assim, quando um está cercado de trevas por todos os lados e a luz insiste em não aparecer, pode enxergar ao longe, cavalgando a passos largos, quase como se sobrevoasse, o seu herói, o seu ídolo, que, fazendo a poeira levantar, prova, com uma elegância peculiar, que você nunca esteve ou estará, sozinho.
No momento exato de sua morte, quando estás esparramado ao chão e podendo contemplar o sorriso da vitória na face de seu adversário, que está prestes a disferir o último golpe, eis que surge o seu amigo, que desembainhando a espada da esperança, te joga para o lado e enfrenta o seu inimigo cruel , que prontamente parte em retirada, por temer os olhos intrépidos daquele que não faz outra coisa senão protegê-lo com todas as suas forças, entregando, se preciso, até mesmo a sua própria vida.
Como você pode escolher quem ser, se não pode escolher quem ama?
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
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