Inverno
Prefiro sempre a calmaria,
mas enfrento tempestade,
meu suporte é a poesia,
quando a inspiração me invade
"A Primavera que actualmente nos visita é o testemunho do amor de Deus, que jamais esquece e que com mão bondosa e forte resgata a mais ínfima criatura das sombras e transporta-a para a luz transmutada. A obscura semente transmuta-se na verdejante planta que levanta a sua cabeça de capulho outra vez, em busca da verticalidade que justifica a sua existência, mais além dos negros torrões que a aprisionaram durante o Inverno."
Pra não dizer que não falei das flores,
sim, haverá um momento em que virão as flores,
os sorrisos, e os abraços por hora contidos.
Mas este momento não é agora.
Agora é o momento de entendermos
que ficar longe é dizer 'eu te amo'.
É o momento de evitarmos sair o máximo possível.
Podemos brincar, sim, com muitas coisas,
mas não com esta doença.
Agora é hora de sermos bem rígidos, disciplinados
e sérios contra este mal que assola o mundo.
A primavera virá, sim. Tenham absoluta certeza disso.
Mas primeiro precisamos atravessar este inverno.
A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!
“Ciúme em demasia pode estragar tudo. O ciúme é exatamente igual uma gota gelada num banho quente de inverno. Você finge que está tudo bem, mas aquela gota que cai, incomoda e estraga a gostosura do banho.”
brindo à vida nesta manhã de certo modo aprazível, cruzam-se pássaros na memória, ouço o vento por entre as árvores, nem tudo está perdido, percorri, caminhei, voltei a recordar a vida e a distância com a ternura deste inverno que brota vida à minha volta...
•🌷•.‵⁀,) * ¸.•*💛 A saudade não existe apenas para nos fazer sofrer
É um sentimento que demonstra
O quanto amamos uma pessoa
O quanto desejamos estar perto
Abraçar, beijar
É uma necessidade de se alimentarde amor
A saudade maltrata a alma
Mas alegra o coração
Ao saber que só perto da pessoa amada
Pode se encontrar a paz
E a doçura de um relacionamento bonito.
ivα rσdrigυєs♡
O amor seguem as quatro estações ... brota na primavera, floresce no verão, murcha no outono e desaparece no inverno. Mas, se for forte o bastante a ponto de enraizar ... brota novamente na primavera!
No verão o sol brilha intensamente e as plantas crescem.
No outono o vento desfolha as árvores e as paisagens ficam cinza.
No inverno chuvas, frio, gelo e neve fazem as plantas ficarem ociosas.
Mas com a chegada da primavera a vida renasce e as cores voltam a prevalecer.
Assim são as nossas vidas, passamos também por várias estações que fazem a gente crescer, termos paciência, prudência, resignação, renascimento, esperança, paz, tristeza, alegria e felicidade.
Como a natureza, vamos fazer a transformação de tudo aquilo que nós queremos mudar.
Por que a natureza faz a dela com perfeição.
apenas um breve
no invernado do cerrado, ipês, flóreo
num gesto leve, pintando o dia
a surpresa do encanto deste arbóreo
redigi no devaneio, sutil poesia
matizado o chão de fugaz fragilidade
onde decanta a vida em romaria
e a natureza recita-se em suavidade
num cântico breve de doce magia
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
IPÊ ROSA (soneto)
Cálice róseo de fugaz formosura
Donde vem teu matizado, o tom
Que o árido cerrado te escultura
No agreste, num veludo crepom
Sois volúpia em flor, tal bravura
Doidas da "sequia", audaz dom
Onde catou a tua cor, ó candura
Belo buquê em poema tão bom
Teus segredos ao olhar rouxinol
Em um canto dum verso e prosa
O teu frescor abrigo no avido sol
Ó almas feitas, casta, tal estriga
Copiosas a esvoaçar ipês, rosa
Na savana goiana toada cantiga
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Se o frio que me lava nessa hora fosse lágrima sob a aurora, eu seria iceberg nos olhos de alguém que chora.
O ser humano vive igual as estações do ano que renova a cada ciclo, sendo necessário modificar dia após dia.
Enquanto se esforçava pra fazer da vida dele Primavera florida ele fazia da dela longos dias de inverno sombrio. Mas ela era girassol, precisava do verão, precisava tentar acha-lo!
Não vejo o frio como ausência de calor.
Na forma mais poética de enxergar o mundo,
é o jeito do inverno falar sobre o amor:
aqueçamos nossos corpos no abraço.
Vem, deita, se aconchega.
Fica mais um pouco.
Desejo construir uma lareira com os gravetos da saudade e as músicas da memória, para me sentir aquecida no meu inverno emocional.
Mas antes...
colher o algodão,
lavar com ternura,
secar sob o tempo,
aperfeiçoar sua doçura...
[– o frio se aproxima, em silêncio].
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