Inverno

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Quando a rigidez do frio inverno desnudar-me por completo, e minha última folha tiver caído, eu me cobrirei de pétalas, me inundarei de odores primaveris e cheiro de terra molhada. Serei gardênia, jasmim, ou quem sabe amor-perfeito, para que teus olhos bonitos não cansem de olhar pra mim.

O perigo da carência, é confundir inferno com inverno e abraçar o diabo para se aquecer.

Primavera, verão, outono, inverno... Amor e ódio, felicidade e tristeza, noite e dia....
A forma mais simples que observo hoje para entender Deus, é antes de tudo buscar entender a diferença entre opção e determinação.

"CAMÉLIA DE INVERNO"

No silêncio dos meus gritos
Canto a minha dor
Parece ser um pesadelo
Mas é apenas a solidão
Que abriu a porta e estendeu a mão
Sem ter para onde ir, aceitei
Mas depois de um tempo
Fiquei cansada, quis fugir
Procurei sair dali, mas era tarde demais
Pois aquilo já fazia parte de mim.
Camélia perfumada com aroma de inverno.
Nos teus olhos encontrei o meu lugar
Nas minhas camélias encontrei a minha paz
Contigo conheci o amor no teu corpo encontrei-me.

Ando a perceber que as pessoas estão um pouco carentes, deve ser o inverno.

O que seria do inverno se quisesse ser primavera?
Ou do verão se quisesse ser outono? Ou o sol querendo ser lua, ou a doce neblina querendo ser chuva?

Você vive o verão, o inverno, a primavera e no outono você cai da árvore.

Mesmo que minhas folhas caiam, meus galhos sequem e minha beleza desapareça no inverno da vida, logo ao chegar a primavera, ressurgirei com mais força e intensidade do que antes. Secaram-se minhas folhas e galhos, mas minhas raízes permaneceram protegidas pelo calor e profundidade de onde estou plantado.

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar

Chove, chove. Tempo nublado, inverno recém começou e ainda não vi o meu amor. Ainda não sei como ele está. Não sei se ainda gosta de comer arroz com gotas de limão, se ainda adora chocolate com cachaça, se prefere o calor. O tempo passa, se arrasta e me leva. As estações se vão, se apressam e tentam deixá-lo para trás.

Eu esperava o céu mas encontrei o inferno,
esta tudo vazio dentro de mim agora.
O inverno veio e castigou minha alma,
mas esta será a ultima vez.
Há um nó trancado em minha garganta,
e carnes frias penduradas em frente ao mar.
É hora de destilar essa dor,
de um sono mais longo do que de costume.
Amanhã será um novo dia,
tão escuro quando hoje,
mas alguém tem que se apagar
para que o espetáculo não termine sem aplausos.
Meus amigos invisíveis estarão todos lá,
quando meus olhos fecharem...

POESIA JOÃO CORAGEM


O inverno chegou cedo,
No junho se anunciou.
O varzedo inundou
No crescente da lagoa.
A Mirim pouco perdoa,
Transbordando campo afora.
Maracha, canal estoura,
Tudo virado em aguada.
E a palha ainda deitada
Da última colheita
Espera a junta e o arado
Pra semear o grão dourado
Do arroz que brota da terra.


Que lida dura da granja,
Que amadrinha frio e calor,
No lombo do aguador,
Por vezes abrindo porteira
Lá pros lados da fronteira,
Vivendo pelas bolantas.
Bombacha e arrastando tamanca,
Chapéu tapeado na testa,
O pouco que ainda resta
Pra quem tem a pá sobre o ombro.
Da vida que deu um tombo
Nesse destino matreiro,
A vida de lavoureiro
Foi só o que aprendeu.
Mas nunca se arrependeu,
Pois nem tempo dá pra isso.
O pensamento é um insosso
Que se mata de pequeno,
E o sonho é um veneno
Pra quem madruga em geada.


Colchão de palha amassada
No catre feito de estopa,
A gageta enchendo a boca
Com café preto passado
E o palheiro enrolado,
Olhando o horizonte a esmo,
Se enxergando ele mesmo
Num amanhã sem futuro.
Candeeiro ainda no escuro,
Antes do romper do dia,
Nessa crua judiaria
Que a pobreza faz morada.


A mulher prepara a boia
No velho fogão de barro.
Mal tem tempo pro amargo,
Tamanho amargo da vida.
Tantas crias já paridas
Naquele resto de mundo,
Onde Deus deixou o fundo,
Qual a rapa da panela.
E o choro, se vem à goela,
É preciso engolir.
O pão precisa dormir,
O mondongo vai pra fervura,
Alimento das criaturas
Que nem sabem da vida,
Daquela toada sofrida.


Onde o minuano assovia
E o alambrado se perdia,
No estenderete de trapo,
Das roupas feitas de saco
Que a filharada vestia.


Que sina, João Coragem,
E sua junta de boi:
Pergunta onde Deus foi,
Que te esqueceu nessa costa.
Qual foi a tua aposta
Que perdeste de saída,
E ainda te levou a vida
Que era só o que sobrava.
Nem morrer tu sonhava,
Não tinha tempo de sonhar.
A lagoa vai baixar,
O arroz será dourado,
Teu nome naquela terra
Pra sempre será lembrado.


Renato Jaguarão.

SETEMBRO DE 83

O inverno passou.
Finalmente setembro chegou
e o mundo parou apenas para ouvir a magia
ocasionada pela melodia de 83.

Eu me lembro que naquela manhã,
setembro, a primavera chegou sorrindo,
avistou, no despertar do dia,
o amor de uma mãe que concebia
aquele que seria a sua eterna melodia.

A primavera passou,
mas a melodia ficou
e encantou todas as demais estações,
provocou em todas elas as mais latentes emoções.

Depois de setembro de 1983
os pássaros já não mais se assustavam com os raios do sol,
com as tempestades de final da tarde
ocasionadas pelo fervor do verão,
apenas seguiam a canção.

Os pássaros já mais nada viam,
apenas voavam pelos céus encantados pela melodia,
pela sinfonia,
pela magia de setembro de 83.

As cores das flores no outono se modificaram
depois daquele setembro.
Os girasois refletiam pontos de sol no horizonte.
As Orquídeas brancas
pareciam pombas presas ao solo.

As rosas vermelhas eram como corações ardentes de paixão.
O verde das folhas tinha a mesma forma das gotas de orvalho.
O canteiro de Tulipas amarelas, vermelhas e liláses
formava um arco Iris fincado à terra.

O outono passou,
o inverno chegou,
mas a sinfonia de setembro ficou e aqueceu aquela mãe
que sorrindo alimentava a melodia
que para sempre seria o seu grande esplendor.

A primavera voltou,
setembro retornou com ela,
mas desta vez algo havia mudado,
sim havia,
ocorre que a melodia havia se apaixonado pela fantasia,
razão pela qual partiu e ninguém viu.

O mundo inteiro então se espantou
e em prantos se calou,
pois ninguém,
nem mesmo o vento cantou,
infelizmente a Melodia jamais voltou.

A primavera então ordenou que setembro
voltasse a reproduzir aquela canção,
mas o que a estação não sabia
é que nem mesmo o tempo,
quem derá setembro conseguiria reproduzir a melodia,
que nasceu daquela mãe, naquela manhã, no dia 01 de setembro .

"Existem pessoas para cada primavera e relembrar o inverno não traz o calor nem o cheiro das flores das proximas estações!"

Melhor com o Tempo

Tem sido o mais longo inverno sem você
Eu não sabia onde procurar
Ver qualquer coisa, sem poder esquecê-lo
Depois de tudo o que tivemos

Indo e vindo
Escutei alguém bater
Quem era? (Ninguém)
Fico pensando aqui, "eu mereço isso"
Notei agora que eu realmente não entendia
E você não me dizia que já entendia tudo
Mas rápido eu vou aprendendo, a amar novamente
Tudo o que eu sei é, vou ficar bem

Pensei que eu não poderia viver sem você
Vai doer quando isso tudo passar
Mas tudo ficará melhor com o tempo
Mesmo que eu realmente ame você
Eu irei sorrir, porque eu mereço (também)
E tudo ficará melhor com o tempo

Como eu vou ligar a TV?
Sem que tenha algo lá pra me fazer lembrar
Foi tudo muito fácil?
Pra você por um basta em seus sentimentos

Se eu estou sonhando
Não deixe, ferir meus sentimentos

Mas se esse é o caminho, estou acreditando
Pois eu sei que, o tempo vai curá-lo
E você não me dizia que já entendia tudo
Mas rápido eu vou aprendendo, a amar novamente
Tudo o que eu sei é, vou ficar bem


Quando não houver mais "você e eu"
Esta na hora: eu te deixo ir para que eu possa ser livre
E viver a minha vida como ela deve ser
Não importa o quão difícil seja, vou ficar bem sem você
Sim, eu vou... A ♥ L

⁠Diante dos muros da cidade, numa noite de inverno, um homem que tinha sofrido muito gritou, desesperado: qual o sentido da vida? e o eco respondeu-lhe claramente: A vida! A vida é um constante recomeço. Não se dê por derrotado e siga adiante. As pedras que hoje atrapalham sua caminhada amanhã enfeitarão a sua estrada. Cada desafio é uma oportunidade de renovação, um capítulo na história que escrevemos. Enquanto a noite é escura, a aurora aguarda para iluminar os passos persistentes. Na jornada da vida, cada passo adiante é um triunfo sobre o desespero, e cada recomeço é um testemunho da força que reside na perseverança.

⁠Dia triste .. mais um dia de inverno ..folhas caindo .. dia nublado .. cinzento.. feito meu coração em pedaços... eu nunca mais fui o mesmo ... eu não consigo mais sorrir ... desde o dia que vc foi embora ... ainda escuto seus passos na escada .. eu ainda sinto teu perfume no apartamento... porque? Me diz porque ? Será que eu mereço essa dor ? Será que mereço sofrer .. tudo que eu queria era vc aqui comigo..mas vc se foi como o vento ..nem pude te dizer até breve ou adeus ... vc partiu e levou um pedaço de mim ... levou meu sorriso , minha alegria de viver ..desse dia em diante tudo é frio .. congelante ..minha vida é só inverno ..Neva em minha alma ... eu nunca mais serei o mesmo ... nunca mais vou sorrir .. minha alma dói profundamente.. a falta que vc faz pra mim .. e imensa ..eu coração congelou pra sempre ...

Quando este grande inverno chegar, todos de Westeros devem se posicionar. E se o mundo dos homens sobreviver, uma Targaryen deverá estar sentada no Trono de Ferro. Um rei ou uma rainha forte o suficiente para unir o Reino contra o frio e a escuridão.

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 1.

Folha Morta

A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.

Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.

Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.

Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.

Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.

Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.


Autor
Ademir de O. Lima

Se você não tem nada de "Concreto" para oferecer a alguém neste inverno, ofereça um "Abraço". Porque tudo aquilo que vem de um coração solidário traz luz, que aquece o corpo e protege a vida.

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