Instantes
Nessas idas e vindas
Guiei a minúcia de instantes
Tantos lugares para viver intensamente
E perceber que a vida é breve.
Distância
Detririou instantes singelos entre nós
Tivemos um amor notável
Construímos inumeros momentos para amargar
Um trageco fim.
"Como o pousar de uma borboleta azul em uma plácida flor, assim são nossos instantes nesta existência...que sejam belos e cheios de luz."
Parar por alguns instantes. Respirar consciente, devagar, sentido e agradecendo o abençoado ar que preenche e energiza teus pulmões e todo teu ser. Oração poderosa e instantânea... experimente.
Resultado garantido, ou no mínimo, teu cérebro mais oxigenado para ideias interessantes...
Ajudar é mais que doar. É emprestar um pedaço da própria esperança a quem, por instantes, esqueceu que ainda pode sonhar.
“O tempo, esse escultor silencioso de instantes, devora nossa felicidade toda vez que a mente se deixa algemar por pensamentos indomáveis, e assim perdemos eternidades
em simples segundos que nunca mais regressam.!
“Às vezes, o que somos de verdade se esconde. Mas, por instantes, a alma se deixa ver — e isso basta pra tocar quem nos observa com o coração.”
É fundamental reservarmos na vida momentos dedicados à contemplação - instantes em que o tempo parece suspender seu curso, nossas inquietações se dissipam e conseguimos enxergar a bondade divina e todas as suas obras em nosso favor. Meditar sobre o Criador, suas obras e a magnificência de tudo que Ele concebeu renova nossas forças para superar qualquer dificuldade.
Quando centramos nossa atenção na grandeza divina, os obstáculos que enfrentamos se mostram pequenos e irrelevantes comparados ao imenso poder com que o Senhor conduz nossos caminhos.
Quando minha mente se perde, ainda que por breves instantes, os pensamentos se tornam lâminas que cortam por dentro. No silêncio que a noite veste, o tribunal interno desperta, cada lembrança de derrota, uma acusação sussurrada, condenando meu valor, pedindo que me renda à sombra. É um ciclo que me aprisiona, uma dança de espectros onde a vigilância torna-se escudo e lança, uma vigília eterna para deter o veneno antes que ele corrompa o último lampejo de luz.
EM INSTANTES
Amor, agora me diz
O que eu te fiz?
Pra lembrar de dias ruins.
Meu amor, não é
Um dia, é noite azul,
E um dia olhando ao Cisul.
O que falta em mim,
Que te machuca assim?
O que falta? Me diz.
Oh, a vida é um instante,
Instantes, bem antes
De um tempo que vem.
Olha, na esquina passam carros,
E aqui acendo meu cigarro,
Pensando em você.
Nos Taurídeos do Sul
das noites novembrinas
e nos Leonídeos no céu
dos instantes incertos
dançando nos hemisférios;
O teu nome é a canção
que resguardo com as chaves
de mais de mil silêncios.
Em noite de eclipse lunar
parcial tentando quebrar
as resistências em nome
dos teus olhos por todas
as fronteiras dos sonhos
de um convergente destino
que nas estrelas está escrito
muito além do que pensamos.
Unida com a imigração,
nos cárceres políticos
e certa que ao seu coração
em primaveril sagração
do amor em florescimento
me tranquilizo mesmo
sem saber ao certo quando
e onde nos encontraremos.
Em todas as escalas,
alturas e potências
do amor à primeira vista
aguardo a nossa hora,
até Lua, Saturno e Júpiter
em conjunções na orbe
estão certos que não há
tempestade capaz de nos perder.
Não existem sobras, e nem instantes
- o amor nasceu precioso
Tão sublime que não ligo para nada;
Rejeito qualquer colar de diamantes.
Vi entre os cetins e plumas
- a escolha talhada
No calor do teu abraço,
Não sei o quê é que eu faço:
Se devo ir para a certeza das brumas.
Bem persistem as dúvidas, e não poucas
- o amor surgiu caloroso
Na tua pele repleta de verão,
capaz de encantar em qualquer estação.
Te vi nas grandezas e nas larguras
- o desejo pleno pulsando
No andor dos meus passos,
Eu descobri o mistério do caminho:
-Você gosta e deseja o nosso ninho.
Não devo confessar ainda os ledos
- mistérios
Dessa devoção e desse contentamento
Por alguém que se faz de pequeno,
Mas no profundo é imenso, gigante
Devo a ti mil reverências ao tempo,
Que se dedica a fazer girar o mundo
Gostaria de falar tudo, mas não devo;
Dos meus enleios e do recomeço,
Do amor que é salto, poesia e altura,
A tua escrita deixa a minha na fervura.
Fomos, por instantes eternos, o que muitos jamais serão: um encontro raro, profundo, visceral. Era amor — daqueles que não se explicam, apenas se sentem. E ele sentia. Eu via nos olhos, nos gestos, nas entrelinhas.
E, no entanto, ele não ficou.
Disse que me amava, mas não queria o peso de me fazer feliz. Que era demais. Como se amar fosse uma carga, não uma escolha leve e compartilhada. Como se a felicidade só pudesse ser sustentada por um dos lados.
Mas eu nunca pedi sacrifício. Nunca quis que ele carregasse o mundo por mim. Eu só queria que caminhássemos juntos. Que fôssemos abrigo, riso, silêncio e paz — lado a lado, não sobre os ombros de ninguém.
Ele dizia que eu era tudo o que ele sempre sonhou. E, mesmo assim, se foi.
Talvez tenha sido medo. Talvez não se sentisse merecedor. Talvez o amor, por mais verdadeiro, tenha sido maior do que ele podia suportar.
O que sei é que somos almas que se reconheceram. E, ainda assim, ele escolheu o caminho oposto ao meu.
E isso é o que mais dilacera: saber que, mesmo com amor, mesmo sendo tudo o que ele dizia procurar… ele não quis ficar.
No bailar do tempo, ser alado e grácil, Seus instantes breves se desvanecem no ar, E ao olhar para trás, percebo tão sutil, Que tudo são memórias, doces a recordar.
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