Insônia
A aurora
Talvez mais uma noite
Noite de brigas
Mais uma madrugada
De insônia
Mais uma manhã
De tristeza
Mais uma tarde
De amarguras
Por que somos assim?
Por que agimos assim?
Sempre falando o que não devia
Nos afastando da alegria
Venha comigo, deixa
O orgulho de lado,
A tristeza no armário
Vamos ser feliz
Viajar para um lugar distante
Pintar o chão de giz
Vamos ver o por do sol
Nos beijar no luar
Vamos viver no presente
E o futuro está por nos esperar
INSÔNIA
EU AQUI ACORDADO,
COM A SAUDADE
MARTELANDO
NO PEITO.
QUERIA PODER SOMENTE
CONSEGUIR PREGAR
OS OLHOS.
A verdade provoca insônia, a lucidez te acorda no meio da noite e te torna ciente de que não estás no lugar certo, tua alma percebe o exílio, sabe que passa por abraços bem intencionados, mas que nenhum é o verdadeiro. Tua alma é exilada enquanto não estiver nos braços do seu destino, aqueles que chamas de "alma gêmea" sem entender o que afirmas, imaginando que seja, talvez, aquela pessoa que te compreenderá telepaticamente. Talvez sim, talvez não, nem todas as almas conseguem essa recompensa inimitável entre o céu e a terra, a de um abraço feito ser humano. Abraço do destino pode ser o lugar em que se irradie através de ti a melhor influência possível, trabalhando, dizendo "bom dia" aos anônimos cotidianos. Somente tu sabes qual é teu lugar, porque consegues reconhecer que não estás aí.
Mais um dia amanhecendo. A insônia apareceu aqui. As ideias e a vontade de viver tudo de uma só vez, também.
Ao mesmo tempo de tudo, não sei se quero os amores. Não sei qual querer e o que decidir. As consequências de um desabafo, não me incomodam em nada. Exatamente nada.
Repassei minha história de vida, na conversa com um amigo. Percebi que era tão simples quando amar era somente sorrisos. Verdadeiros sorrisos.
Hoje, amar, é discussões, sofrimento, algema, cadeia... E que é difícil se manter sóbrio perante a vida. Perante ao amor.
Sempre nos falaram que amar é o único sentido da vida. Ou que tudo vale a pena... Ou que temos uns aos outros... Não temos nem a nós mesmos, amigo.
Essas briguinhas, das paixões, desgastam toda a corda que poderia sustentar o amor, que vem pesado e cheio de malas.
Um inútil, me sinto assim.
Sem capital. Esquecendo, muitas vezes, de comer. Rodeado pelo álcool e pelos cigarros - esses que são meus companheiros, já me olham com cara de pena.
Realmente, digno de pena. Uma mente cheia de papeis amassados.
As lixeiras daqui, já transbordaram. Ninguém passa para recolher o lixo. A rua é deserta, e os vizinhos (que não sei se existem) nunca atenderam aos meus pedidos de socorro.
Um homem sem esperanças, não é digno de seu título.
Desculpa, pai e mãe, mas a dor é grande demais aqui. A angústia de pensar, machuca o peito. Nos olhos, as lágrimas - que nunca caem - me dificultam ver a vida.
Me pego num momento em que não sei o que sinto pela vida. Mas sim o que sinto pela morte.
INSÔNIA
Tivemos insônia.
E por não saber o que fazer,
Fizemos amor.
E a noite inteirinha silenciou de prazer.
Tropecei na minha insônia e me esbarrei em amores antigos que já não me servem de nada. Fiquei presa com medo de dar um passo na frente das minhas escolhas e acabei caminhando para trás sem saber que a estrada de volta tem sempre mais pedras do que a primeira despedida. No projeto da minha vida havia muros desnecessários que sufocavam a minha alegria, tentando me esconder do sol que insistia em brilhar pra mim a cada nova manhã. Faxinei a casa abrindo a janela pra ventilar, tirar o mofo do lençol que me cobre e levar embora o que já era pra ter ido mas insistiu ficar. Descobri que esvaziar a alma e começar de novo é suficiente. Que eu posso beber da fonte e me tornar limpa. Que essa cura interior é infinita e que deve haver cautela e zelo para que não se quebre peças preciosas dentro de mim. Eu me permito um desmanche, uma explosão interna e um conserto. Faxinei. Recupero.
Insônia
Essa insônia que vos digo, não é sozinha. Na verdade ela é uma resultante. Ela vem de tantas coisas, tantas causas.
Parece que eu estou sempre angustiado, a angustia de dever ao mundo o poema perfeito, sei da impossibilidade, mas isso me move, move meus dias, meus passos, meus olhos e gestos. Quem sabe o mundo me dê as letras que faltam naquela palavra, ou me dê mais um dia, como hoje. Pra que eu busque as minhas perfeitas imperfeições.
Angustia de querer fugir pra longe, cheirar o céu e beijar a terra.
Amo sentar no sofá, fumar meu cigarro, discutir comigo sobre minhas discussões comigo.
Acho perfeito me imaginar namorando com cada moça que passa por meus olhos. Vejo namoro, casamento, filhos, família, tudo perfeito. Mas quero nada disso, tenho prazer na tristeza e na solidão. Não conseguiria seguir ao lado de alguém. Sou um quebra cabeças, sem desenho algum, que sobram peças, peças que não se encaixam.
Mas a coisa que mais me intriga, não é o frio na barriga, nem a rima perdida. É rimar sem perceber, enquanto tenta escrever, que a grande ironia, é o perceber... Que o problema de ser poeta, é não ser.
Stress durante o dia, insônia durante a noite e esta, por sua vez, provoca sono e mais stress no dia seguinte.
Todos estão adormecidos por seus sonhos
Nada me acalma a tortura dessa insônia
Que me carrega entre um cigarro e outro
Um gole a mais,e a devaneios dos sonhos
Palavras escritas em um lenço de papel
Um esboço do meu presente lembrando
De todo o passado, não do meu futuro
Porque o passado se tornou lembranças
O presente é hoje mais um dia
A procura do futuro o meu presente amanhã
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
Que nos sonos venham sonhos longe de ser pesadelo, e ao fechar os olhos fartos a insonia peça apelo.
Insônia
Os cães sempre latem ás seis da manhã
Freios dos carros e ônibus cantam nas ladeiras
O domingo se levantando de sábado
E eu indo pra cama, ainda acordado.
você é o motivo da minha insônia mas também é motivo do meu sono mais tranquilo, mas sinceramente, a gente tem e sempre vai ter a escolha de pegar ou largar, ir ou ficar, se abraçar ou se soltar de vez.
AMO-TE
Amo-te, em cada recomeço de mim em ti
Amo-te, nas noites frias de insônia
Amo-te, nas horas que padeço de saudade de ti
Amo-te, na ânsia sinto que me tira a calma
Amo-te, na liberdade que assola-me a minha alma
Amo-te, unicamente em cada batimento cardíaco
Amo-te, em cada pedaço meu em ti
Amo-te, em cada fragmento vivo no meu peito
Amo-te, nas horas que padeço de solidão
Amo-te, no silêncio marcado, calado de dor
Amo-te, da forma mais selvagem que há em mim!
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