Inocência
Sinto falta da inocência de antigamente, onde crianças acreditavam em Papai Noel ou a velha história da Cegonha. Lembro do tempo em que passava horas no karaokê ou brincando descalço na rua, onde empinava pipa ou brincava de pega se esconder e outros jogos que faziam passar o dia mais rápido. Era como se o amanhã não fosse tão importante. Aproveitava o dia de hoje, não tinha muita preocupação em saber se o dia de amanhã iria chover ou não, porque com ou sem chuva iria aproveitá-lo da mesma maneira.
Sinto falta de ver a inocência das crianças, das músicas bestas que me divertiam por horas em uma festa, de saber que as festas sempre acabariam cedo. Hoje em dia vejo barbaridades que muitos que realmente deveriam estar mais preocupados por serem mais velhos, simplesmente se acostumaram. Como sempre, se acostumam com tudo o que acontece. Crianças que hoje em dia cantam e dançam aquilo que eu na idade que tenho não tenho nem a coragem de dizer ou fazer. Crianças com a inocência perdida é o que eu vejo andando pelas ruas de adultos.
Na inocência de uma infância, o amor por todas os sêres.
Na malícia do adulto, a astúcia para derrubar o próximo.
O amor, o carinho, o respeito, a dignidade, a infância e a inocência são coisas que infelizmente perdemos quando ganhamos a nossa liberdade e percebemos que o mundo não é como queríamos.
Felicidade é viver em paz com Deus, sem ganhar dinheiro à custa da dor alheia nem da inocência de pessoa humilde; pois Deus tudo vê, tudo ouve e julga, conforme o merecimento de cada um.
Eu não escrevo para dizer o que sinto, mas para compreender tudo que vivo e que a inocência da minha alma julga.
A sabedoria faz com que a pessoa perca a inocência da vida, o sábio pensa no que faz, enquanto oque não é sempre faz sem pensar
Na ilusão de se apaixonar, só foi se machucar
Na inocência de se entregar, Se perdeu
No desejo do Sorriso, Conheceu a Lagrima
Na certeza do que é o amor, Descubriu a DOR!
Sabe aquele pingo de inocência? Aquela criança que ainda existe dentro de você?
Não deixe que as pessoas a tirem de você! Viva as regras da sociedade, viva as mudanças, viva conforme lhe é permitido, mas acima de tudo, viva sem deixá-la ir.
Eu pareço uma criança sem nenhuma inocência, gritando em meu próprio silêncio por uma correção insuficiente que me faça notável nas entrelinhas da vida;
E esse rostinho de inocência com um toque de malícia me faz querer sempre mais, e mais, e mais, e mais...
Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza.
Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.
Quando estamos em plena sintonia espiritual com o belo, o puro, a bondade, a inocência...reconhecemos quando ela acontece à nossa frente
“Ó páginas da vida que eu amava
Estava a tua procura no passado
Mas preciso da minha inocência
Para que hoje eu possa esquecê-lo
Ó coração mascarado, doentio e sagrado
Em algum tempo o dragão já houve em cova tão formosa?
Monstro atraente, angélico demônico, corvo de belas penas
Santo maldito, honrado vilão!
Ó natureza,
que tinhas a fazer no negro inferno quando
puseste um infernal espírito no mortal paraíso
Ó dragão, todo poderoso
com os teus fogos formou-se a dor
a dor de acreditar em um impossível amor”
Há uma mera e tola inocência na pessoa que admira outra, pois essa mesma pessoa esquece que ela mesma poderia ser a admirada.
