Imponente
Ela é
Ela é linda é magnífica
Bela imponente, atraente e sedutora
Ela não é a exclamação, ela não é a interrogação e nem as reticências,
Ela, é o ponto final,
É o letreiro do filme que sobe,
É a mão que solta o aperto,
É o fim da dor, é o fim do desprezo,
Ela é o assunto que apaga o sorriso escrito a lápis,
É a batida que tine ao soar do gongo,
É o tênis largado sem pé,
A caneta sem ter quem a faça bailar,
Ela é,
Não foi e nem será,
Ela é o uivo do cão sem dono,
O fim das mãos nas costas de quem não cabe no berço da honestidade,
Ela é linda, ela é a atrocidade,
Ela é a mãe é o pai da chamada saudade,
Ela é
Clayton Milanez
A carruagem
A carruagem está por vir,
A carruagem vai chegar,
Imponente, tenebrosa, invisível e majestosa,
Com espaço contado, tamanho medido,
Assento assinado e acesso impedido,
Ela vem marcar seu lugar,
Impedido pra quem já foi,
Impedido pra quem tem data de outro dia,
No galopar na madrugada,
Sombria e desertada,
Que propositalmente deixa todas as gentes desavisadas,
Na noite sem lua,
Sem gente na rua,
Sem quem espere,
A carruagem chegar,
Aquela que tem espaço mesmo pra quem não quer viajar,
Pois nela a farra, o sorriso, a paz,
Depois que ela passa,
Por tempo estarão por se findar,
Carruagem que se sabe que veio, depois que já foi e levou quem desaparece,
E que mesmo que não se espere lá vem ela, a qualquer instante nos arrancar.
Não sei se hoje,
Amanhã ou daqui a muitos anos,
Só sei que nela vou viajar,
Mas a questão já não é mais a carruagem,
Que se sabe que todos há de experimentar,
A questão é o destino,
Se existe, se é feio ou é lindo,
Porque mesmo que muitos se atrevam,
Até agora, com propriedade e certeza,
Ninguém pôde ou soube explicar.
Texto de: Clayton Milanez
Não perdi a minha essência
Talvez por força das cirscunstancias
E pela voz imponente da sobrevivência
Senti a necessidade de mudar o foco
Mas a essência essa permanece inabalada
“Minha pequenez”
Não me sinto tão imponente quanto aquela árvore centenária, mas sei que tenho a firmeza de suas raízes.
Não sou insano de pensar que posso enfrentar as ondas do mar, mas sei que em um canto quietinho, as suas águas podem vir me molhar.
Não arrisco escalar as mais altas montanhas e seu vento cortante, mas sei que sentado eu posso espiar as nuvens escondendo aquele pedaço de terra estonteante.
Não pretendo enfrentar um amor de braços vazios, deixar flores caídas do lado de fora, mas quero sim te dar um mundo perfeito, o tiro certeiro e fazer transbordar de amor o seu coração, deixando de fora qualquer mínimo defeito.
“Tua morenidade”
Tua beleza não é uma arvore frondosa, não é tão imponente quanto o arco-íris, não é a última flor do mundo, mas é inocentemente única.
Tua beleza é algo que me consome, seus cabelos ora molhados, ora secos, ora trançados, ora presos, agarrados ou acarinhados é meu infindável afável sossego.
Tua beleza é algo reinante, seus olhos repelem todo mal, seu sorriso é exuberante, sua boca é a seca triunfante, teu rosto é perfeito, eletrizante.
Tua beleza não é a lamparina que se apaga,não é o fogo que se consome,é a alma representada; anjo que não tem nome.
Tua beleza é algo que não tem lei, é assalto de forma clara, é decifrar um escrito antigo, é um sonho casto, acaso sem perigos.
Tua beleza é algo pintado por Deus, linhas escritas pelo mestre das obras sagradas, afresco cegante à olhos incautos,horizonte sem fim,detalhes só meus.
Tua beleza não tem nome, como falado, é repleta de sobrenomes, e teu corpo é aonde me perco e esqueço até de meu nome;tocante.
Para você não se esquecer, minha vida, minha pequena; não sei e talvez vamos saber, mas seu rosto está ainda mais lindo, alegre e radiante.
O amor é a base para tudo, como um rígido alicerce, aquela estrutura imponente e poderosa que nos dá a certeza que somos mais fortes.
TRAGOS
Nossa estrela está lá, no alto, brilho imponente, como uma sentinela guardando nossos corpos enlaçados na areia. Alguns tragos e toda uma história passa no escuro horizonte à nossa frente. Sopro a fumaça e com ela vão as incertezas, as ameaças e os riscos ao nosso amor. Fizemos promessas. Selamos um pacto. Compartilhamos olhares. Retribuímos sorrisos. Consideramos o presente como nosso tempo. Idealizamos o futuro como nossa conquista. Revi conceitos. Mudei atitudes. Me entreguei sem reservas. Tatuei em meu ser, alguém como você.
03/10/2011
Amor de mãe, é um amor que transcende,
É um amor imensurável, imponente, ardoroso
É um amor simples, porém, diferente
Algo que a razão não consegue explicar
e que também não é digno de todas as mães
Mas é a premissa de um amor turbulento,
pois, nós que temos esse amor de mãe a que me refiro,
é capaz de tudo pra defender os nossos filhos.
Me considero o mar , tenho meus dias de revolta porem vivo sempre imponente , assustando quem deve ser assustado , levando quem deve ser levado e alimentando os que precisam , com meus frutos sagrados...
Aquele abraço firme, voz imponente, autoridade indiscutível. Ele está sempre ali ao seu lado para te dar uma força, te apoiar ou até mesmo para dar um puxão de orelha quando necessário. Amigo de todas as horas, companheiro indispensável e a cima de tudo um amor verdadeiro. Existem de vários tipos: Uns mais tímidos, outros mais descontraídos, alguns mais firmes, outros mais divertidos. Todos com suas peculiaridades que nos encantam. São verdadeiros heróis, pena que não duram pra sempre. Sua ausência é bem dolorida e só sabe ao certo o quanto dói quem a sente, mas PAI é PAI em todos os momentos ou ocasiões e mesmo bem distantes se eternizam em nossas lembranças.
O sistema penal brasileiro é um gigante de barro: imponente na letra da lei, frágil na execução. A falência é institucional, moral e funcional. Enquanto a pena continuar a ser um instrumento de degradação, e não de reconstrução, o país permanecerá refém da violência.
Coruja imponente, cuja natureza é sábia, bela e astuta, ave que voa em silêncio, geralmente, uma declarada amante da noite, que cativa muita admiração e respeito,
E guiada por um forte instinto de sobrevivência, não costuma colocar a sua segurança em risco, escolhendo muitas vezes a sua própria companhia, um grande zelo consigo
Como se tivesse a alguma consciência, escolhendo o momento certo para agir, afastando a negligência, aquilo que pode prejudicar o seu dia, uma demonstração inconsciente e inspiradora de muita prudência
Reflexão poética, quiçá, filosófica a respeito de um lindo ser bem representado numa arte complexa, rica em simplicidade, feita com paciência e um amor inegável, mais do que beleza na sua essência, a profundidade de um simples quadro.
A muralha imponente, de pedra e altivez,
Que o mundo enxergava em sua solidez.
Um sorriso sereno, um olhar a brilhar,
Ninguém via a guerra travada no lugar.
Pois dentro do forte, que a todos guardava,
Havia um silêncio onde nada restava.
Apenas ruínas, o eco de uma dor,
De um mundo que em cacos perdeu sua cor.
Por fora, um rochedo a enfrentar o mar,
Por dentro, a areia que o tempo vai levar.
O muro
Ergueu-se imponente outra vez
Pois dantes por mim derrubado
Agora me fita em silêncio cruel
Com tijolos frios e passado selado
O que um dia tornou-se ruínas
Assombrou-me com sua ausência
Vulnerável ao vento frio da noite
E a solidão soprou sua sentença
Eis que ergue-se por instinto
Pois caído ao chão não protegeu
Recolhe triste os cacos do tempo
E guarda a dor de quem cedeu
Cattleya granulosa
da minha vida,
imponente poema
potiguar florescido
com as tuas cores
tu orienta o destino,
O romantismo para
alguns é desperdício,
Mas em ti tenho
o motivo para não
me perder do amor
predestinado no caminho.
Acorda amor!
Acorda amor! O sol está começando a surgir lá no horizonte! Imponente como um rei-deus... Vestido com seu manto dourado e segurando nas mãos o cetro de luz! Lindo... Ele vem abençoando o nosso amor.... Acorda, meu bem... Venha ver comigo!...
(Ginna Gaiotti®)
Sujeitos Insubordinados
Desponta imponente
A legião solícita,
De luzes ofuscantes
Contra nós.
Em contração a conta bate,
Pelos meus cálculos,
Nenhum resultado correto
Ou significante.
Onde não há prova real,
Os problemas, são meros produtos
Felpudos, deste sistema envolvente,
Gracioso calculista acolhedor.
Permita-me carregar,
Todo o peso necessário,
Prossigo satisfeito
Com meus fardos.
Nós estruturamos
Nossa própria imposição,
De Sujeitos
Insubordinados.
Imponente e rijo, invertebrado, maleável,
Limpo ou sujo, pomposo, eretificado;
Nunca digerindo refeições,
Insatisfeito consigo,
Sempre cuspindo em ninguém.
O simplório não nos pertence.
Não me nutri de meias tigelas,
Não somos proferidores de meias palavras;
Me coloco em pleno corpo;
Nosso corpóreo verso, sorve; composto,
Pretenso, denso e condensado.
Osteoblastos e Osteoclastos,
Laborando por entre as Lacunas de Howship.
Não me oponho ao que sou,
Quando escrevo me imponho,
Sou o que há de pior em mim,
Somos o que há de vil em nós.
Reconhecendo que não há condição outra,
A não ser o excesso e a exceção de sermos melhores.
À parte disso tudo,
Talvez tenha chegado, de fato, o momento,
Para se importar.
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