Imortalidade
A evolução do universo parece que nunca terá fim e é isso o que faz com que a humanidade alimente diariamente sua esperança de imortalidade.
Imortal
Tudo está acabado?!
Nós não nos pertencemos mais
nossos olhos não se fitam
como outrora,
os sentimentos estão perdidos,
as almas mortas,
e os corpos dilacerados,
mas há um sentimento
que sobrevive a todas as pelejas
é o meu amor por você !!
O amor sincero
O amor sincero proíbe falhas, não permite dias ruins é incapaz de machucar;
O amor sincero é percebido por todos em volta é fonte de inspiração, fala tudo de bom em silêncio;
O amor sincero é difícil de explicar, ele já nasce fazendo o bem e não tem dia e nem hora para acabar;
O amor sincero vem acompanhado de muita alegria, paz, saúde e um frenesi diário que chamamos de paixão;
O amor sincero vive nos corações dos amantes que são amados, vive naqueles que tem sorte de ser afortunados por um pacote de sonhos e desejos realizados;
O amor sincero é fortalecido através do poder de uma música, ou de uma bela poesia, ele nasce e renasce todos os dias dando vida a quem gosta da vida;
O amor sincero ultrapassa as barreiras do tempo, da imaginação e até mesmo do impossível, ganha gerações de vidas a dois e não abre mão da imortalidade.
Todos nós esperamos que nossas escolhas e ações tornem um pouco mais doces os quartos nos quais entramos, os mundos nos quais vivemos, as vidas que tocamos, as pessoas e os lugares que deixamos para trás. Esse é, de certa forma, nosso gesto rumo à imortalidade, nossa pequena mensagem ao universo.
Viver eternamente no corpo corruptível é perpétuar o pecado, mas não viver nenhum dia é ser o mais miserável dos homens "Oliver"
O mais importante não é o quanto permaneça entre os viventes, e sim, que seus atos sejam eternizados.
IMORTAL
Quem em vã penitência
almeja viver para sempre
sem jamais sentir-se amado?
Quem em sã consciência
deseja viver para sempre
sem jamais alguém ter amado?
Pois amar dói
e nos tira do eixo
Acerta o queixo
E nos faz chorar
Amar também
É perder o equilíbrio
Render-se ao ludíbrio
Deixar-se sonhar
Sem amor não se vive
Tão-somente existe
Quem de nós sobrevive
a um destino tão triste?
Só vive para sempre
quem se dispõe
a morrer por amor
Só vive para sempre
quem se opõe
a negar sua dor
Existir por existir,
Sem condoer-se?
Sem nada sentir,
Sem atrever-se?
Melhor do que ter esta sorte
É saber-se um mero mortal
Vulnerável até quando é forte
Sem pretender parecer ser o tal
Que as lágrimas só sejam enxutas
Se não houver mais razão pra chorar
Que não haja desculpas fajutas
Para os que preferem não se importar
A vida é muito curta
quando vivemos
uma vida inventada,
uma mentira contada.
Quando você é você
em essência, a verdade
você matou a mentira
vive a imortalidade!
Pra fazer o que se quer,
pra ser quem se é,
só existe um tempo
é o eterno AGORA!
Criamos um Deus e a Eternidade para acreditarmos
no Sempre e rejeitarmos a nós próprios.
De costas ao espelho do real.
O silêncio é a única música e os pensamentos a letra
compostos e regidos instantaneamente na Sinfonia Vida.
Só assim se é realidade.
Sem melodias que embalem;
sem drogas que entorpeçam;
sem trabalhos que distraiam;
sem doutrinas que confortem.
Basta apenas uma coragem sempre maior àquela que a natureza nos concedeu.
Queremos o Sempre e perdemos o Agora.
Desde que o homem primitivo começou a pensar as palavras de nossos ancestrais e dos deuses, apoiadas pelas ações de nossos antepassados, tem constantemente impresso em nós que a vida, não a morte, é a calamidade para o homem. A morte libera nossas almas e as deixa partir para o seu próprio lar puro, onde desconhecem qualquer calamidade; mas enquanto elas estão confinadas em seu corpo mortal e partilham de suas misérias, na verdade estão mortas. Pois a associação do divino com o mortal é a mais impura. Certamente, mesmo aprisionada ao corpo, a alma pode fazer muito; faz do corpo o seu próprio órgão dos sentidos, movendo-o invisivelmente e impelindo-o em suas ações além do que pode atingir a natureza mortal. Mas quando liberada do peso que a arrasta à terra e suspensa acima dele, a alma retorna ao seu próprio lugar, e então em verdade partilha de um poder abençoado e de uma força verdadeiramente desacorrentada, permanecendo tão invisível aos olhos humanos quanto aos olhos do próprio Deus.Nem mesmo quando ela está no corpo pode ser vista;ela entra incógnita e parte desapercebida, possuindo ela própria uma natureza indestrutível mas causando mudança no corpo; pois o que quer que a alma toque, revive, desabrochando, e o que quer que ela deserte fenece e morre, tal a superabundância que ela tem de imortalidade.
"Eu sinto o ponto central em falta em todos nós: o sentimento de compaixão. Ouvi uma vez uma frase que dizia que é possível ouvir com o coração."
"Por que ficou tão impressionado com aquela história dos vaga-lumes poderem desaparecer e surgir tantas e tantas vezes na escuridão?"
"O que isso implica em ouvir com o coração?"
Aqui, sabemos que há uma desconexão, não incoerência.
"O que eu disse foi que o pensamento é uma espécie de material em processo e qualquer pensamento construído seja por razões tecnológicas, crenças psicológicas, deuses vingativos, toda a estrutura do grande primata com base no pensamento, é um processo material. Pensei que, nesse sentido, é importante. O pensamento é experiência, conhecimento armazenado nas células e funcionando em um cruzo especial estabelecido pelo ser. Tudo o que me é um processo, está em processo, é fluxo material. O que importa é o que eu não sei. Eu não vou nem discutir isso, porque eu não sei."
"Não sabe?"
"Não. E nunca fui capaz de compreender o significado do tempo. Eu não acredito que ele exista de forma alguma. Eu senti isso de novo e de novo enquanto os vaga-lumes acendiam. Não parecem fagulhas de brasa nas trevas? Como pode o tempo existir enquanto há escuridão? Nem o futuro pode existir. Nem para nós, nem para eles."