Houve um Tempo
MEU SONHO
Eu tenho um sonho, hoje ficou mais no campo dos sonhos...Contudo, houve um tempo, antes da pandemia, quando me dedicava totalmente à literatura, esse sonho era como um projeto de vida, e muitas vezes o vi realizado.
Hoje tenho dedicado muito tempo à música, que é, de fato meu primeiro projeto de vida dentro da arte como um todo...
Ah, vocês querem saber qual era meu sonho-projeto? Tenho pensado nele ultimamente, parece um sonho, para alguns beira à loucura, mas há sempre razão na loucura, e a minha, nesse campo, é ganhar um Nobel de Literatura.
Você deve se perguntar: Que obra tem este cara presunçoso para almejar tão delírio?
Bem, procurem meus livros, mas leia-os com verdeira motivação, e, se for bom conhecedor de literatura saberá, desde já, que meu sonho é algo provavelmente factivo.
Persistência e Coragem
Quando sentir-se cansado ou desanimado, lembre-se de que houve um tempo em que uma versão mais jovem de você olhava para o futuro com curiosidade e esperança. Essa versão jamais imaginaria os desafios que você enfrentaria, mas também não poderia prever as vitórias que conquistaria ao longo do caminho.
O que te trouxe até aqui foi a coragem de continuar, mesmo quando o caminho parecia incerto. Cada passo, por menor que fosse, foi um avanço na direção do seu propósito. Apenas continue. Há uma força invisível em você, moldada pelas experiências do passado e pelo desejo de crescer e aprender.
Aquela versão mais jovem de você acreditava no potencial que carregava dentro de si, e agora, com toda a sua jornada, é a prova viva de que é possível ir além do que imaginava. Confie em quem você se tornou. Continue, pois o caminho à frente sempre reserva novas possibilidades para quem persiste.
Houve um tempo em que meu maior medo já foi em perde a memória, pois era lá que você morava,
Hoje já não me importo mais, pois o que existe são escombros de uma antiga e linda mansão,
Hoje viajo pelo mundo fazendo novas histórias, construindo outras casas, colocando lindos quadros nas paredes da memória,
E se alguma memoria há de ficar, são dos momentos que sorri.
Fragmento I - Ankou
Um vulto indistinto, entre outros vultos distantes.
Não houve um tempo em que ele era, não houve sequer um instante.
Os outros deixam para trás seus sonhos, desejos e deveres, seus inconstantes.
Ele, porém, em seu sadismo divino, ínsito na própria penumbra,
flutua, do nascimento ao desaparecimento, protegido no seio da imortalidade.
Saulo Nascimentto
Houve um tempo em que eu tomava raiva das pessoas e ficava remoendo minhas dores, minhas mágoas, hoje eu tomo distância e tento manter-me longe mesmo a vida me obrigando a estar perto.
Houve um tempo, que eu mantinha a inspiração fechada em mim, como pássaro em gaiola, hoje eu asas a ela e a transformo em poesia.
Nunca houve um tempo que me fizesse tirar de tempo minha ânsia por está nos meios, e hoje, 24/12/2015 me vejo fora do meio, porém, distante do início e mais longe ainda do fim.
Houve um tempo em que a lei da bala, do punhal e da ignorância pesava mais que a própria letra da lei — dissonante, injusta e opressora. Feita não para os pobres, mas para perpetuar, justificar e sustentar, imoral e descaradamente, os privilégios das elites dominantes. Sem mesuras, sem compaixão, sem respeito pelo ser humano — e, por conseguinte, sem qualquer temor pelo Deus dos humildes e dos oprimidos.
Houve um tempo que o amor não tinha data de validade e o manual da paixão consertava os corações enamorados
Houve um tempo em que eu mal conseguia olhar nossas fotos. Elas me fazem relembrar momentos incríveis, de tudo o que vivemos. Porém, essas memórias são muito dolorosas para quem nunca soube lidar com a sua partida. Por muito tempo, foi difícil lidar com esse sentimento. Ainda é, não vou mentir. Mas tomei coragem para visitar o lugar que mais marcou nossa história. Foram tantos anos sem aparecer por aqui. Só que valeu a pena voltar. Quando cheguei aqui, fiquei extremamente sentimental. Diversas lembranças surgiram na minha mente. Coisas que eu nem lembrava que tinham acontecido. E é difícil lembrar de tudo isso, sabendo que você se foi desse mundo e nunca poderemos reviver esse momento. Mas nossas memórias estão eternizadas nesse lugar. Ele marcou nossa juventude. O tempo pode passar, mas de você, sempre vou me lembrar. Seja aqui ou em qualquer outra lugar. Bom, você sabe que não poderei voltar aqui tão cedo. Mas independentemente de onde eu estiver, me lembrarei de você. E ao voltar para esse parque, pude sentir a sua presença. Era como se você estivesse comigo, feliz por eu ter voltado aqui. Mas quando eu voltar, me lembrarei de você novamente. Comecei a andar pelo parque e em cada canto, via um pouco do meu passado, da nossa história. Ao ir embora, senti uma sensação de gratidão por Deus ter me dado a chance de ter vivido tantas coisas incríveis. É complicado lembrar, mas foi bom reviver esses momentos. Desculpa ter demorado tanto para voltar. Mas eu sei que se você estivesse aqui, entenderia minhas razões. Sempre foi difícil lidar com a sua partida. Já passou um bom tempo e continuo aqui, lembrando de você. Honrarei a sua memória.
Houve um tempo em que guardávamos fotos dos momentos importantes, e os amigos compartilhavam vídeos de viagens inesquecíveis. Hoje morbidamente compartilham-se as doenças, o batonzinho novo e até se o cocô do bebê saiu duro ou mole. Seria a internet fazendo crer que se precisa ser famoso ou um novo entendimento de que a vida só faz sentido quando levada a público?
Houve um tempo em que acreditei que viver muito era o melhor que poderíamos receber da vida. Hoje sei que irá depender do quanto se consegue ser feliz nela, ou então pode não ir além de uma maldição.
"Houve um tempo em que o céu era mais azul... o mar também... e havia mais paz no mundo e nos corações! Por que será!?"
Otávio ABernardes
Goiânia, 14/09/'24
houve um tempo em que ser criança era uma brincadeira
corríamos
jogávamos bola na rua
e a trave eram dois chinelos ou duas pedras
e não importava se fazia sol ou se chovia
havia sempre um motivo para sair brincar de bolinha de gude
Pique esconde
há tempos Mágicos onde tudo era imaginação
e a vida era simples
era tudo perfeito
éramos felizes com toda a simplicidade
Houve um tempo em que o mal era tão grande que beirava a desumanidade.
Onde os seres humanos escravizavam outros seres humanos por ganância, arrogância e dominação.
Sua crueldade era tão grande que era capaz de destruir outros em busca de lucro e, em sua arrogância gananciosa, eles os submetiam a trabalhos desumanos sob a lei da injustiça e da imoralidade, sem qualquer ética.
Enriquecendo seu tesouro desonesto à custa de suor e sangue inocente, à luz do mal, este ser maligno se afirmava superior e, em suas festas luxuosas, era intitulado nobre em uma classe de nobreza onde uma nobreza infame e assassina competia entre seus cúmplices.
Um tempo de devassidão e imoralidade sem qualquer refinamento de humanidade.
Esmagando e explorando cruelmente outros seres humanos, eles eram submetidos à dor da tortura, punições, trabalho forçado e desumano, onde suas filhas e esposas eram estupradas, seus filhos maltratados e trabalhavam até tarde.
e homens exaustos viam em seus idosos pessoas morrerem de exaustão.
Um tempo em que nem Deus nem lei e justiça existiam
No tempo da escravidão.
Cativeiro
O Amor Que Nos Torna Livres
Por Diane Leite
Houve um tempo em que eu acreditava que os vilões da minha história tinham rostos, nomes e intenções sombrias. Que as dores que senti foram causadas por terceiros, que o mundo era injusto e que eu era apenas uma vítima dos acontecimentos. Mas então, a vida me deu um presente raro: a Noite Escura da Alma.
Diferente do que muitos pensam, essa fase não tem a ver com enxergar o que os outros fizeram comigo. Isso eu sempre soube. A verdadeira dor veio ao perceber como eu respondi a isso, como eu permiti, como eu mesma fui o lobo mau em tantas histórias—inclusive na minha própria.
A Noite Escura da Alma não é um castigo, mas um portal. Um espelho que mostra, sem filtros, quem fomos e quem escolhemos ser diante das experiências que a vida nos trouxe. É um processo doloroso, porque nele somos obrigados a nos ver além das desculpas, além da narrativa confortável que nos permite apontar dedos.
É fácil perdoar os outros. Difícil é perdoar a si mesma.
O Ego e o Ilusionismo da Mente
A psicologia nos ensina que o ego cria uma identidade baseada naquilo que ele acredita ser necessário para sobreviver. Muitas vezes, essa identidade vem carregada de mecanismos de defesa: projeção, negação, vitimização. Tudo para nos proteger da verdade mais libertadora (e mais difícil de aceitar): ninguém nos fez nada sem o nosso consentimento energético.
A grande virada de chave acontece quando entendemos que não importa o que os outros façam, mas sim o que nós fazemos com isso. Como escolhemos reagir? Qual padrão estamos reforçando? Estamos nutrindo dor, ressentimento e escassez ou estamos ressignificando, aprendendo e transcendendo?
A resposta sempre esteve dentro de nós. O problema é que, muitas vezes, não queremos olhar para ela.
A Travessia Pelo Deserto da Alma
Após a Noite Escura, vem um outro fenômeno: o Deserto da Alma. É o momento em que tudo que antes fazia sentido perde a cor. O mundo parece uma ilusão, as motivações antigas já não sustentam nossa nova consciência. É um renascimento. Mas antes de renascer, precisamos morrer para o que fomos.
O que antes nos fazia correr atrás agora nos faz rir. O que antes nos consumia de ansiedade agora nos traz paz. O que antes parecia injustiça agora se mostra como uma lição cuidadosamente orquestrada pelo universo.
E então, chega o amor.
Não o amor romântico, condicional, que precisa de validação e reconhecimento. Mas o amor universal, o amor divino, o amor que vê todos como partes do todo.
Eu olho para mim e me amo. Eu olho para o outro e o amo. Eu olho para a vida e vejo Deus em cada detalhe.
A Psicologia do Amor Incondicional
A psicologia já nos ensina que o amor é um estado de consciência. Mas poucos conseguem experimentar esse estado em sua forma mais pura porque estão presos em feridas antigas, ciclos repetitivos e crenças que limitam sua capacidade de expandir.
Carl Jung dizia: “Até você se tornar consciente, o inconsciente dirigirá sua vida e você o chamará de destino.”
Ou seja, enquanto estivermos presos na ilusão de que a culpa está fora, continuaremos repetindo os mesmos padrões e chamando isso de azar, karma ou destino.
Mas quando despertamos para a verdade de que somos os autores da nossa própria história, algo mágico acontece. O perdão deixa de ser sobre o outro e passa a ser sobre nós mesmos. E então, finalmente, nos tornamos livres.
O Amor Que Nos Torna Deus em Expressão
Quando entendemos que o verdadeiro inimigo nunca foi o outro, mas nossa própria mente, transcendemos. Quando percebemos que somos criadores da nossa realidade, escolhemos manifestar o melhor. Quando aceitamos que todos somos um, que o todo é amor e que o amor é Deus, então experimentamos a plenitude.
E nesse momento, algo acontece: o universo responde.
Começamos a receber sinais, sincronias, milagres. O tempo se dobra ao nosso favor. As pessoas certas aparecem. As portas se abrem. O dinheiro chega sem esforço. A intuição se torna nossa melhor guia. E finalmente, entendemos que nunca estivemos sozinhos.
O amor sempre esteve lá.
Hoje é o Dia do Amor. Mas não só o amor romântico. É o dia do amor do todo. O amor de todas as dimensões. O amor de todos os tempos. O amor que nos torna livres.
Que possamos nos lembrar disso, todos os dias.
Está feito. Está feito. Está feito.
Gratidão, Universo.
Houve um tempo em que eu estava plenamente consciente e experimentava dentro de mim um sentimento poderoso, intenso e indescritível. Parecia prestes a explodir; não tinha nome, forma física ou rosto. Era apenas um profundo sentimento e uma energia contagiante. Com o passar do tempo, atitudes, amadurecimento e sentimentos se revelando, esse intangível se transformou em um ser humano, aquele que um dia chamei de “meu amor”. Vidas foram geradas, e sou grato ao ser supremo por esse presente.
Houve um tempo em que minhas lágrimas congelaram meu coração, e meus monstros tornaram-se meus amigos, talvez por dó ou por castigo.