Homem Pobre
"Fico a pensar o que pode um poeta oferecer as pessoas que o cercam? E indo além pobre daquele que se apaixona por um poeta.
Os poetas só produzem bem quando estão mal e quando não produzem ficam com um mal humor danado" Queria ao menos uma vez na vida participar de uma conversa com poetas casados apenas com uma mesa de bar, talvez pudesse poetizar e ser feliz ao mesmo tempo""
Notícia no jornal, mais um pobre preto e morto na capital, com letras grandes e ilustradas, escrito menos um marginal.
Festa hoje na delegacia por conta do seu polícia, mais um aumento no seu salário mensal, viva policial.
Luto hoje na casa de mais um pobre, suas filhas choram enquanto a esposa nem se move, seus pais pedem piedade por conta dessa crueldade
No céu haverá justiça social, pois tanto o rico como o pobre, preto ou branco, grande e até o pequeno, todos receberão o mesmo tratamento.
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Queria eu ter a sorte de colar nossos risos, ele iluminaria até o mais pobre coração, quanto mais, o meu.
NOBRE POBRE
"Cidade satélite, um bairro sideral. Morada de (q)uês, (n)adas e (M)arias. Lotes amplos, harém retangular. Área nobre, de reis e abacaxis. Nesse, nove quartos de dormir. Banheiros equivalentes, suítes para todos os dezoito que ali residem. Os que ali residem: condôminos. Assinantes fiéis de faixas amarelas que anunciam, mensalmente, aluguéis. Desfrutam, uma vez ao dia, de seus chuveiros mornos. Jornada nas estrelas com mais de 12 horas - desfrutando o chuveiro dos próprios poros. Suor sem racionamento. Domingo, quinta e sábado não tem água. E a desafortunada que carrega o subúrbio na sua genética, em seu extinto de sobrevivência, sempre soube o que era economizar água e choro. A esmoleira de Direitos, generosamente, se põe a exemplo. Amanhã, acordará cedo, pegará os caminhos do carma. A água voltará meio dia, mas na casa da patroa vai dar para enxaguar os olhos. 'Clarinha' - a cadelinha - vai pro banho-tosa e as crianças para a natação. Com mais três giros no terço, logo Ave Maria manda a noite e voltemos para o nosso barracão. Lugar onde o luxo é ilícito e, água, também entrou pra oração."
Houve um tempo em que pobreza não era falta de dinheiro ou bens, e que pobre era aquele de ações medíocres e pensamentos diminutos... O capitalismo destruiu isso.
Pobre Coração
E mesmo com a tristeza pesando na alma
A mente diz,esperançosa:
__ vamos, anda um pouco mais, a felicidade está ali na frente.
E o coração bobo, para aliviar a solidão e a dor, acredita.
Pobre coração, escravo das ilusões...!
Não faz sentido. O filho do rico estuda para enriquecer, enquanto o filho do pobre trabalha e estuda para enriquecer o filho do rico e o rico. Estou tentando entender mas tudo isso não faz sentido. Só sei que é assim.
O pequeno empresário é rico como o grande empresário e descompromissado com o mundo como o pobre e desempregado.
Precisamos falar sobre ele...
Pobre do menino que cheio de incertezas se afogava em seu próprio desespero e confusão. Amigos? Não tenho! Família? Nunca me quis! No fim... Só... Ele gritava na solidão. Ele gritava, porém ninguém parecia ouvir porque aquele menino não era lembrado por ninguém. Sofreu só, e chorou até que suas forças se esgotaram e aí ele dormiu depois de tanto se derramar de sentimentos vazios. No outro dia aquele menino, que não era mais um pobre menino, acordou, e ao abrir a janela de casa percebeu que a vida parecia fazer sentido, ele notou que toda a dor tinha sumido e aprendeu que liberar todo aqueles sentimentos confusos de dentro de si, o fez mais forte. Quando se olhou no espelho naquela manhã ele percebeu que ele nunca tinha sido esquecido, ele estava com a boca tapada com uma camada espessa de orgulho, tamanha foi sua surpresa ao perceber que na verdade, todos sentiam sua falta e que ele apenas nunca tinha pedido socorro. Aquele, antes pobre, menino naquela manhã pode entender que na vida, o orgulho nos impede de atingir o auto perdão e ainda mais importante que isso, ele pode entender que nós não nascemos prateleiras pra ir agrupando problemas pra sempre, até o maior dos cofres uma hora se enche por completo. Derrame-se
Quando eu comecei a escrever (sempre eu tive o grande sonho de ser escritor de ficção, pobre de mim) eu tinha certeza de que os escritores aqui no Brasil viviam só de escrever. Naquele tempo não havia internet e nos jornais não saiam essas notícias pessimistas. Hoje eu sei que o salário médio de um escritor brasileiro é de R$250,00 (!!!!!!!!!!!) por mês e só meia dúzia de escritores vivem só de escrever. Se eu soubesse disso há quarenta anos eu jamais teria escrito um só verso, um só conto. Perdi mil oportunidades pensando que eu era grande pois eu ganhei uns dez concursos mixos um atrás do outro. Mas é o tal negócio, a gente sempre chega tarde demais às verdades mais simples da vida. O diabo é que ninguém falou pra mim dessa dura realidade na época.
Quando eu comecei a escrever (sempre eu tive o grande sonho de ser escritor de ficção, pobre de mim) eu tinha certeza de que os escritores aqui no Brasil, milhares, milhões, viviam só de escrever. Naquele tempo não havia internet e nos jornais não saiam essas notícias pessimistas. Hoje eu sei que o salário médio de um escritor brasileiro é de R$250,00 (!!!!!!!!!!!) por mês e só meia dúzia de escritores vivem só de escrever. Se eu soubesse disso há quarenta anos eu jamais teria escrito um só verso, um só conto. Perdi mil oportunidades pensando que eu era grande pois eu ganhei uns dez concursos mixos um atrás do outro. Mas é o tal negócio, a gente sempre chega tarde demais às verdades mais simples da vida. O diabo é que ninguém falou pra mim dessa dura realidade na época.
por de baixo da corcunda da pobre criatura à doçura e tão amável se torna ,assim como uma mentira bem contada.
COMO EU
João! João vive como eu...
Pobre assalariado,
fincado no emprego
comida, todavia simples
desagregado da liberdade
nunca tem tempo!
Para viver em total felicidade.
João, mora como eu...
Mora em casa simples...
As vezes desmorona,
as vezes seu bairro se alaga...
João paga... Paga, esgoto,
luz, paga água...
Comida, bebida
condução e aluguel
paga tudo, nunca tem nada!
O João passa como eu...
Sempre na falta do mundo
passa por emprego, pela fome
passa por ai com esperança
passa desempregado
passa até mesmo...
A vergonha de ser homem, homem
em um país que os mandantes
são lobisomens e esses animais
tem auxilio para tudo, tudo...
Até mesmo para desviar
todo o nosso tesouro, e depositar...
Nas terras de outros homens
João morre?
Sim! Sim, o João morre como eu...
Sem dinheiro para ser enterrado,
bramura silenciosa
poucas lagrimas... Morre em
uma casa desprovido de riqueza
sobre uma cama apertada,
duas tabuas como mesa
e bocas bocejando p'ra você...
Coitado, uma pessoas tão boa!
Homem integro
um nobre ser.
Antonio Montes
COMO EU
João! João vive como eu...
Pobre assalariado,
fincado no emprego
comida, todavia simples
desagregado da liberdade
nunca tem tempo!
Para viver em total felicidade.
João, mora como eu...
Mora em casa simples...
As vezes desmorona,
as vezes seu bairro se alaga...
João paga... Paga, esgoto,
luz, paga água...
Comida, bebida
condução e aluguel
paga tudo, nunca tem nada!
O João passa como eu...
Sempre na falta do mundo
passa por emprego, pela fome
passa por ai com esperança
passa desempregado
passa até mesmo...
A vergonha de ser homem, homem
em um país que os mandantes
são lobisomens e esses animais
tem auxilio para tudo, tudo...
Até mesmo para desviar
todo o nosso tesouro, e depositar...
Nas terras de outros homens
João morre?
Sim! Sim, o João morre como eu...
Sem dinheiro para ser enterrado,
bramura silenciosa
poucas lagrimas... Morre em
uma casa desprovido de riqueza
sobre uma cama apertada,
duas tabuas como mesa
e bocas bocejando p'ra você...
Coitado, uma pessoas tão boa!
Homem integro
um nobre ser.
Antonio Montes
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