Homem Perfeito Texto de Arnaldo Jabor
O Velho Indio Sábio Do Rio
O velho índio sábio
Tantas vezes um homem sério
Hoje finalmente ele sorriu
Pois ele é quem guarda e conhece
Todos os segredos
E mistérios do rio
E como a palma da sua mão
Conhece também
O profundo vazio
Que cerca e invade
O seu coração
O teu sorriso vivia esquecido
Até que um dia ele se abriu
Foi como de novo ele ter nascido
E tudo que é anjo do jardim saiu
Muita história ele tem pra contar
Algumas até são de arrepiar
O indio sabia de tudo
Mas não queria falar
Por isso fingia de cego
E outras vezes de mudo
Pois tinha medo do abismo
E de ser jogado no fim do mundo
O indio sabia demais
De todos os Mistérios
E segredos do rio
Desde ali até o cais
E até dentro do navio
O indio conhecia
A alma de cada pescador
Como quem conhece a cara
Que silencia um pecador
Ele sabia onde o seu calo apertava
E quem te causava essa dor
Quem botava a lenha na fogueira
E acendia a chama do amor.
Definitivamente o homem é mau.
E cada homem tem o seu lado negro e também o seu lado de luz.
E Cada um deles escolhe o lado do bem ou mau, e isso vai de cada ser humano fazer essa escolha.
E se o inferno que nós conhecemos não exista, e se ele existir ele fica aqui na terra.
E os homens sanguinários, corruptos, e os desgraçados de espírito, eles sejam os demônios que aqui ficam.
E Talvez se eles escolham tanto o lado da maldade, pois acham que o bem não o trará tanto lucro a eles.
Talvez escolham mais o mau, pelo simples fato do homem ser egoísta, e só veja apenas o seu lado da moeda...
E quando os mesmos libertam os seus demônios internos, ele transformam o mundo em um verdadeiro inferno...
E infelizmente esse inferno é compartilhado, com aqueles que não o merecem.
O Homem tem que estar preparado neste mundo? Para ser um bom
politico tem que ter Deus no coração? Para realizar grandes feitos em prol de seus semelhantes tem que ter sabedoria e honestidade em abundancia, porque o homem não pode ceder aquilo que não possui...
O Homem tem que estar preparado para servir, se seus princípios for o da servidão bem intencionada ira prosperar, porém se for para se servir certamente não terá sucesso. O caminho daqueles que usurpam o seu semelhante não terá um final feliz, porque a ira de Deus sobre era ele certamente virá, e logo esse que usurpou vera que nada valeu a pena, senão a paz com o pouco que ate então possuía e era feliz...
Percebo que minha terra mãe Cunha chora por seus filhos que passam por dificuldades, enquanto aqueles que enganaram os seus irmãos desfilam com seus carros extravagantes pela praça de nossa cidade, achando que nada vai lhe acontecer...dinheiro que usurpou daqueles que muitas vezes morre em uma cama por falta de um remédio adequado, dinheiro que poderia ajudar uma mãe que observa seu filho inerte choramingando por um litro leite, dinheiro que poderia ajudar o homem do campo que luta para comprar seu fusquinha, mas não tem estrada para rodar, dinheiro que poderia trazer um bom médico para o município, dinheiro que poderia ser usado em prol de uma educação melhor, de uma segurança melhor...mas esse dinheiro esta nos carros de luxo, nas casas de luxo, nos passeios internacionais, nas faculdades dos filhos, nos passeios do shopping da esposa, nas negociatas desses políticos safados, corruptos e incompetentes que existem em nossa cidade.
Vira um tempo em que tudo isso sera ainda pior, porque a humanidade esta deixando os princípios de Deus e seguindo homens escrupulosos que enganam o povo que querem e desejam ser enganados...Não poderá chorar aquele que cedeu a tudo isso, pois lhe faltara lágrimas que são produzidas pelo amor próprio e amor a Deus...
Nene policia
Conheci um Homem que era exímio cumpridor do dever, sempre dava bons exemplos, dizia que: O correto é ser humilde, quando se tem motivos de sobra pra exaltar-se; que se deve chorar á distancia, a fim de não ser observado; que quando alguém nos dilacera o coração, agimos com generosidade de forma a não embrutecer
Ensinou-me ainda, que um homem de verdade está sempre pronto a entregar uma palavra de carinho e de amor, quando alguém precisa, mesmo quando este alguém não mereça;
Aprendi tudo isso e carrego unicamente comigo, pois a vida não me contemplou com o direito de ser Pai. Mas Deus sempre sabe todas as coisas!
Continuo na minha estrada fazendo bom uso do que aprendi, talvez um dia eu receba em minha vida alguém que me presenteie com um filho...e que a este eu possa ensinar o que me foi dado por ti meu velho Pai.
O andejar do meu querido pai foi marcado pelas incertezas dos dias, marcou-se das pegadas em meu coração, deixadas tal qual estrada única à seguir.
Dos exemplos por ele deixado, guardo a coragem, a persistência, os bons conselhos para prosseguir. Me ensinou a só deixar rastros de dignidade para que sirvam de exemplos no dia-a-dia da minha existência neste mundo.
Ensinou-me ainda, que errar é inerente ao Homem, mas que voltar e assumir o erro é hombridade e, isso é pra poucos.
Nas voltas do mundo são tantas as saudades que sinto do Sr. meu saudoso e querido Pai. Dói muito essa falta Sr. Francisco!!!
Caleja cada vez mais quando chega esta data... meus olhos ficam marejados de tanta saudade, meu amado e querido Pai, esse segundo domingo de agosto "Dia dos Pais" é sempre doloroso, mas marcado pelas boas lembranças!!!
Finitude
Tudo é extremamente infinito
O homem, a terra e tudo
Infinito nas grandezas
Existe uma somatória
Onde se tem a real noção
A poesia tem origem
Das coisas infinitas
Com base em outro mundo
Mais particular sem fim
O extremo do maior ao menor
Com seqüência infinita
O “ finito” não existe
Olhos para o agora.
Atitude
A atitude e os gestos do homem revelam o caráter e a personalidade que ele tem. Pois sua palavra, sê verdadeira, vale mais que uma montanha de livros.
A maior virtude do homem é o caráter, a palavra. Quando ele perde isso, uma grande erupção estoura entre a montanha, tornando-a cheia de manchas e bolhas; sua palavra perde o valor, então sua dupla personalidade é revelada pelos seus gestos e atitudes.
Quando o homem chega a este ponto, vira alvo de críticas, tornando insignificante. Pois todos já o conhecem por demonstrar-se egocêntrico, não respeitando o próximo nem os seus direitos. escritor: H.A.A
Quando eu me apaixonar, com certeza vai ser pelo tipo certo de homem errado
Aquele que me faça sorrir com poucas palavras.
Que não pergunte onde vou, ou com quem estava.
Que me arranque boas gargalhadas com uma besteira.
Que faça meus olhos brilharem com um beijo na testa.
Que seja meu oposto!
Que me surpreenda, que entenda minha vontade de ser livre ...
Eu necessito de liberdade pra me prender e me perder em alguém!
Que traga sossego pra minha alma...
Paixão agora não dá!
Talvez um dia volte a acontecer,
Mas hoje tô pensando mais em mim!
O que está acontecendo com o mundo?
O que está acontecendo, por que o homem persiste em destruir o mundo em prol aos seus benefícios. Deixando que a ganância e a cobiça o levem para a total destruição. O homem não respeita mais o próximo, não respeita mais os seus entes queridos. Os valores já se perderam, não existem mais princípios.
É pai matando filho e filho matando pai. Até o amor de mãe que é incondicional está se acabando, são tantas as mães que estão abandonando seus filhos que chega dá medo. Hoje se tiram vidas como se fosse abatedouro de gado.
Os interesses pessoais fizeram com que o homem esquecesse DEUS, explorassem a natureza a ponto de ceifar vidas que um dia se preocuparam com o meio ambiente. Não existe mais lugar algum no mundo em que os interesses pessoais não massacrassem o ser humano. A corrupção e o tráfico, seja de seres humanos, drogas, armas e etc., estão destruindo a terra a ponto de quererem morar no espaço. Veja a que ponto está chegando à ganância e a cobiça do homem.
Poderíamos ficar horas e horas descrevendo as crueldades feitas neste mundo e não encontraríamos outro motivo que justificasse tamanha hostilidade.
Só nos resta clamar por DEUS para que Ele com tua benevolência possa nos amparar, dando-nos proteção, saúde, paz e amor. H.A.A
Eu já fui um homem muito bravo e durão, mas hoje moldado pela vida compreendo que ela é uma simples passagem, que ela se resume em aprendizados, os quais só poderão ser eternizados com nossos atos de perseverança, caridade, amor ao próximo e honestidade. Aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija de você, mas cada um de nós precisa de pequenos e grandes acontecimentos diários bons ou ruins em nossas vidas, para que tornemos e façamos de nossa existência algo espetacular.
nenepolicia
É Lucas Serafim,tudo oque eu precisava estava em ti...
Com apenas 23 anos conseguiu ser o homem mais maravilhoso que eu conheci em 31 anos..Te amo com todas as minhas forças,sei que nunca mais viveremos como antes e sei que nossas vidas tomaram rumos diferentes....Mas esse amor permanecerá intacto dentro de mim,até um dia você nem que seja velhinho voltar pra mim... ninguém jamais ocupará o seu lugar dentro do meu coração...ninguém..pois vc foi, é e sempre será meu único e verdadeiro amor..Eu te amo branquelo pra sempre!!!
A oração não move a mão de Deus, mas move o coração do homem a buscar a vontade de Deus.
Quando aprendemos a orar, aprendemos a buscar a vontade de Deus, a andar sob a Sua proteção. Nós é que devemos nos mover sob a proteção da Deus.
As nossas orações devem girar em torno de:' ...Seja Feita a Tua Vontade...' (Mt 6:10)
(Números 9:15-23)
"RESPEITAR EM CADA HOMEM O HOMEM" ("O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." — Albert Einstein)
Na escola de Gestão democrática é assim: Convocaram os professores para escolher o livro didático em uma reunião formal com direito a lanche e tudo mais, mas o livro adotado não será o que você escolheu, receberá outro; o da editora que negociar "melhor" com o ministério da educação. Fingir que contribui é meu papel! Por ocasião da formação do currículo mínimo, acontece o mesmo, sendo que tudo já está pronto. "Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim." (Millôr Fernandes). Então, tudo isso está mais para ditadura educacional. Sempre acreditei que se não for possível serem respeitadas as pessoas pelas vias pacíficas, na base da tolerância, que alguém corajoso diga de forma trágica esta lição demais necessária. Assim, explico as tragédias na escola. (Cifa
O MEU PAI SALVOU UM HOMEM, O MEU TIO OUTRO
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Por ocasião das eleições municipais na minha cidade…
O clima político em Campos Belos, nessas disputas se elevava.
Era comum as discussões a cerca de um ou outro postulante a uma cadeira administrativa.
Nem sempre esses embates ficavam somente no campo das ideias: em dados momentos, os ânimos se acirravam, e as agressões deixavam de ser verbais e, iam às vias de fato.
O povo compareciam aos comícios, para apoiar e ouvir os discursos inflamados dos distintos candidatos.
Geralmente esses encontros eram realizados em carrocerias de caminhões posicionados em locais estratégicos, pelas ruas da cidade, distritos e fazendas.
Eu mesmo andei a discursar numa dessas ocasiões, na campanha do deputado José Freire, e outras lideranças políticas estaduais e locais.
Alguns candidatos passavam dos limites nas promessas que faziam. Não cumpriam o prometido. “Desde aquele tempo a ‘mentira’ no mundo da política comandava o espetáculo.”
Havia perseguições políticas por parte de alguns mandatários, principalmente quando o eleitor declarava publicamente outra opção do seu voto.
O ir e vir das pessoas nas ruas nos dias da votação eram intensos.
Alguns pais precavidos orientavam os seus filhos a não participarem daquela agitação toda, e muito menos das questões políticas. Opor-se ao governo (nos três níveis) não era recomendável. No dia da votação a minha mãe ficava a orar a Deus, para que tudo ocorresse em paz, naquela disputa; pedia a nós que não saíssemos de casa: era “perigoso!” Não dava para saber o que poderia acontecer.
Os candidatos a vereança e a prefeitos compareciam aos seus redutos eleitorais; a tirar fotos com o povo e ouvir as reclamações dos moradores. — Visitar escolas, comunidades, hospitais; inaugurar comitês, reuniões com apoiadores, fazer as suas últimas promessas…
Um dos candidatos a prefeito esbanjava carisma: o Adelino, filho da terra, já havia administrado a nossa cidade. O outro candidato não me lembro bem quem era, mas, a campanha ia num bom nível. Qualquer um dos ganhadores estávamos bem representados.
Ao aproximar-se o momento da prova dos nove. Em que as urnas iriam falar. Um dia à tarde próximo à votação o João (preferi assim o chamar) eleitor de um dos candidatos tomava uns aperitivos a mais e jogava conversa fora, no bar do Elias. O Lázaro eleitor dum outro andava armado sem uma autorização, e sem ser incomodado pelas autoridades competentes adentrou-se ao ambiente e logo começou a discussão política. Decisão que quase causaria uma tragédia maior: saltou para fora da venda, num respeito ao proprietário e convidou o João para resolver a questão na rua. — Na bala. O convidado não pensou duas vezes e mais que depressa atendeu o chamado. Como uma serpente a dar o bote na presa. O Lázaro negou o corpo e sacou da cinta um revólver de todo tamanho à vista dos nossos olhares atônitos, já pronto a cuspir fogo no ralar da espoleta.
O João ao ver a arma apontada na sua direção saltou no seu algoz como um atacante na hora de fazer o gol: perdeu o pulo e caiu.
Debruçado na terra fria e pedregosa, aos pés do inimigo só a misericórdia de Deus, e ela fez-se presente…
O Lázaro só teve o trabalho de mirar a arma na cabeça de João e apertar o gatilho. — Bam! — Ai!
O projétil do disparo cravou-se numa das suas mãos que, mesmo atingido levantou-se e atracou-se com o seu rival. O sangue esvaia-se…
João por cima de Lázaro quase toma uma facada de graça de terceiro…
Um sujeito miúdo, amarelo feita a goiaba madura, ao lado a observar tudo e com vontade de entrar na confusão tomou as dores de Lázaro: aproximou-se mais e puxou da cinta uma enorme peixeira, que parecia um punhal procurava o melhor lugar para sangrar o João. — Descia do alto da cabeça a sua mortífera lâmina fria na direção do vão da clavícula do pobre.
De repente o forte grito do meu pai ecoou pela Rua do Comércio afora: “Não faça uma coisa dessa com o rapaz!"
O homem voltou com a faca para a bainha imediatamente.
O João a lutar e relutar sozinho para tomar a arma do inimigo nem percebeu o tamanho do risco que correu. — Morreria sem saber do quê.
De tanto esforçar-se, com um joelho flexionado sobre Lázaro no chão, o João já o dominava.
A arma do seu inimigo político já estava na sua mão, quando o tio Elias entrou em ação e a tomou.
Salvou o Lázaro da morte e o João da prisão. — Por certo.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.
LARGA ESSE HOMEM
Por Nemilson Vieira (*)
O Galdino Caixa carregava a fama de ser preguiçoso, por não querer levantar uma palha. Estava difícil sobreviver na cidade daquela maneira…
Serviço havia, mas o homem não corria atrás do lucro.
Os filhos é a alegria da casa: primeiro veio Rita, Maria, José Caixinha como era conhecido.
Pelo jeito ia longe nessa procriação, mas havia de pisar no freio. Ainda moravam de favor numa casa velha arruinada, cedida por um conhecido, em Estrela do Indaiá.
A esposa Leonôra com dificuldades, segurava as despesas da casa como podia… Os meninos só ajudavam em alguns poucos serviços domésticos.
Até que Zé Sérgio, fazendeiro caridoso da Serra Boa, soube da vulnerabilidade social da família e se prontificou em ajudar. Convidou o Galdino a ser um caseiro seu, na fazenda.
Por lá poderiam criar os seus animais, plantar as suas lavouras… Tudo o que fizessem seriam da família.
Para Galdino o serviço de roça não lhe não dava ânimo…
Leonôra achou ser uma ótima proposta. De fome propriamente, não morreriam; disposição para o trabalho, não lhes faltava…
O Galdino para agradar à mulher e os filhos, não os ver em apertos, faria qualquer negócio… Aceitou a proposta.
Estabelecidos na propriedade, Leonôra logo deu de criar galinhas, porcos — coisa que não o fazia desde que fora morar na cidade.
Organizou um canteiro desativado que havia no quintal e começou a cultivar a sua hortinha caseira.
Logo já estava a morrer de saudade de Zé Caixinha, o seu único filho homem, que ficara a estudar em Estrela com a madrinha. Tempos depois, fora para a capital mineira; não havia mais estudos para ele no interior. A madrinha custeava os estudos e as despesas do garoto. — O tinha como um filho.
Galdino vivia num repouso quase
absoluto: a embalar-se numa cômoda rede armada na varanda da casa, o dia inteiro.
Leonôra não parava um só instante dos trabalhos domésticos. Cuidava das filhas, lavava as roupas, fazia o ‘mastigo’ do dia, num fogão velho de lenha. Ainda labutava na roça nas horas vagas.
Tudo dando certo conselheiros não faltavam à Leonora:
— Larga esse homem! Procure uma pessoa mais esforçada que lhe dê valor… Ainda tem homem bom no mundo…
Leonora só dizia:
— Sou feliz assim. Foi Deus que me deu ele; já temos três filhos maravilhosos. Às vezes ele arma umas arapucas, uns laços, e pega umas aves, umas caças, e nós comemos com os filhos e nos alegramos em volta da mesa. Serve para olhar a casa; vigiar a roça… Ainda me faz um carinho por vezes,…
Com as voltas que o mundo dá…
Galdino deu para fazer chapéus de cambaúba, uma taquara muito comum em mata de transição, abundante nos terrenos de Zé Sérgio. Aprendeu o ofício nem se sabe como!
Preguiçoso podia ser, mas, muito inteligente!
Fez o primeiro chapéu e o pendurou num prego na sala; aquilo era um sinal de respeito: havia um homem na casa.
Fez o segundo para o seu uso pessoal. Só o retirava da cabeça para dormir.
Outro para o dono da fazenda que o amou. Idealizou também versões femininas de chapéus, e as presenteou a esposa, as filhas, a patroa.
Gastava quatro dias para fazer um chapéu; que era vendido por dez cruzeiros na época.
Não parou mais com a sua fábrica de chapéus. A boa notícia espalhou-se por entorno da fazenda, distritos e cidades, estados. Além de uma beleza encantadora a durabilidade dos seus chapéus também eram algo extraordinário. Dizem que Galdino dava uma garantia de 40 anos ao freguês que lhe comprasse um chapéu. — Coisa nunca vista no mundo comercial.
Zé Sérgio dava-lhe toda a liberdade para que colhesse a matéria-prima necessária para a produção dos seus chapéus, nos seus terrenos. Os fregueses vinham de todos os lados para comprar e levar aquelas preciosidades.
Abriu pontos de vendas em algumas cidades e a demanda por seus produtos iam bem. Até dos outros Estados da Federação haviam encomendas.
O negócio crescia numa velocidade astronômica… O volume das vendas garantia-lhe uma boa receita.
A Rita filha mais velha do casal, não teve boa sorte: casou-se e foi-se para uma terra distante. Grávida do primeiro filho uma das paredes internas da sua residência, desabou sobre ela. — Numa briga do esposo com o sogro. Não resistiu os ferimentos e veio a falecer, com o seu bebê na barriga.
Maria aprendera a profissão com pai, e o ajudava na fabricação e vendas dos chapéus; no atacarejo na cidade.
José Caixinha graduou-se e passou a administrar os negócios da família.
Ao acompanhar o marido nos eventos que realizava Leonôra falava da garra, da determinação e da paciência que se deve ter com o esposo…
Se tivesse dado ouvidos aos conselhos de alguns, teria perdido um marido de ouro. — Dado com os burros, n’água.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
(15:06:17)
Fli e Lang
Texto baseado em fatos reais, com adendos do autor.
Ao leito de um hospital, vida em suspenso,
Homem frágil, coração em tormento.
Traído por quem amava, na cama de sofrer,
A tristeza o envolveu, mas à lama não quis ceder.
No calor das batalhas, sua força se aguçou,
Lágrimas caíram, esperança então brotou.
Ao sair, a verdade crua se desvelou,
Traição feriu, mas nova estrada ele escolheu.
Nas marcas da traição, oportunidade ele viu,
Refazer a história, dançar seu próprio alarido.
Decidiu não prender-se ao passado de mágoas,
Abriu coração a novo amor, sem demora.
Com coragem, ergueu-se, do passado emergiu,
Perdão trouxe paz, amor recomeçou, ressurgiu.
Abriu-se a sentir algo inteiramente novo,
Amando de coração cheio, mais uma vez, afeição provou.
Olhos de outro, novo amanhecer encontrou,
Alma generosa, futuro a florescer, se mostrou.
No agora, traumas foram cura concedida,
Homem renasceu, a vida, com ternura, recebeu a vida.
Traição, página virada, ficou no passado,
Escolheu o amor, da solidão se libertou, de lado.
Cada sorriso, alegria inabalável avança,
Novos passos trilhou, encontrando na dança esperança.
Na jornada do coração, sonhos ousou abraçar,
Amar novamente, um presente a celebrar.
Na história que viveu, uma lição resplandeceu,
Que nas sombras, novo amor, renasceu.
Assim, com coragem, provou mais uma vez,
Verdadeiro amor prevalece, firma e aquece.
Páginas da vida, paz finalmente achou,
Homem que permitiu, com ousadia, refez, triunfou.
" QUEM SERÁ QUE TEM MAIS AMOR, O HOMEM OU A MULHER? ”
Ao falar de uma palavrinha tão pequena, apenas quatro letras, palavra esta, que traduz num sentimento que nos leva a certo emaranhado de caminhos, ora longínquos, ora tão perto. E por falar nesse sentimento, não poderia furtar-me, e expor sua extrema importância.
Por falar em “amor”. Façamos uma pergunta: Quem será que tem mais “amor”, o homem ou a mulher? Não me digam, logo saberemos!
O intuito dessa explanação não é oprimi-los ou tão-pouco os deprimir, mas sim, exortar-lhes no sentido de incitar, aconselhar, para uma reflexão.
Nos não somos perfeitos, mas um desejo deveríamos de ter, em sermos transformados!
Sabemos que tudo na vida começa com um sonho, e é na realização desse sonho que precisamos chegar.
Esse “amor” em Lucas, 6:45 conjugado com Mateus, 6:21 quando diz: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Porque, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
O que vou expor é único, exclusivo, vem direto da fonte. Para alguns é o limite da abstração, o limite do pensar, do sentir e do intuir. Já para muitos é a fonte de toda inspiração.
Eu venho falar do valor que você tem, porque você é um ser, você é alguém, muito importante para esse “amor”!
Mas, para vocês sentirem esse amor, ele precisa de sua ajuda, porque esse amor é sensível, ele não entra sem que você consinta. Para senti-lo você precisa permitir, você precisa convidá-lo, por isso, gostaria de contar com a sua compreensão.
Por um só momento, esqueçam de tudo que você já viu ou sentiu, pelo menos, até expor essa mensagem, depois você comparará:
Imagine que você segura um copo. Olhe para ele. Imaginem que dentro dele está todo seu conhecimento, toda sua sabedoria, seus preconceitos, seus dogmas, sua crença, seus conceitos, sua ideologia e sua cultura.
Para sentirem esse “amor” você precisa simplesmente de uma atitude, que envolve ação, pela qual, é necessário, que simplesmente: " VIREM O COPO ". É difícil? Eu sei, mas tente, você não perdera nada, pelo contrário, esse “amor” contemplará você com significados inexprimíveis. Não importa se seu copo está cheio ou vazio, se ele é pequeno ou grande, o importante é que você tenha coragem, vire o copo!!!
Nossa sociedade tem nos inculcado valores que não são seus, fazendo-nos acreditar que são. Então, em oposição a uma realidade verdadeira poderíamos ter uma falsa realidade, que impõe a todos os valores políticos, sociais, culturais e principalmente econômicos, os conceitos dessa classe. Fazendo com que nossos concidadãos se desqualifiquem, se minimizem não tendo iniciativa de transformação. Os homens de maior originalidade e de temperamento mais vigoroso não tem como sobressair acima da multidão.
Nossa sociedade nos vê assim:
Imagine que em suas mãos há duas bananas. Na mão direita está a mais bonita, ela é linda aparentemente, é bem granada, é amarelinha. Já na mão esquerda, a outra é feia, escura, quase preta.
Para a 1ª, a mais bonita, está todas as atenções, pois apresenta mais saudável, com se fosse alguém de nós. Usam as melhores roupas, carros de última geração, os melhores empregos, dinheiro, casas, apartamentos, frequenta os melhores lugares, usa tudo da moda. Já para a 2ª banana, a impressão que se tem é que ninguém a compraria. Ela é insignificante perto da outra.
Em um gesto simbólico. Experimente as bananas, será que elas fazem jus ao que parecem? Descasque a 1ª banana, aquela amarelinha, a mais bonita, lembra? À morda! Literalmente, ou será que você esqueceu como se faz ao degustar uma banana? Hum! Não tem doce, está empedrada e amargando. Assim são pessoas que tanto a sociedade preza? Pessoas amargas de coração duro, vivendo de aparências, pessoas que só tem prazer na luxuria, pessoas que proferem palavras com lábios lisonjeiros, mas de coração dobrado?
Se a 1ª foi assim imagine a outra? Será que é igual ou pior? Vamos ver? Dscasque e mordam-na: hum, oh! Que delícia! Ninguém imaginava! que sabor! Como é doce, muito diferente da outra!
Assim somos nós. Esse “amor” não quer saber de sua aparência, de sua casca, de seu status, do seu dinheiro, do seu carro, etc. Esse “amor” quer dizer para você, que dentro de seu interior existe algo que te faz transformar, como se fosse uma fonte de água viva, que lava todas suas amarguras, cura suas feridas, te faz renovar todo dia, fazendo o dia valer à pena.
Você lembra quando era criança? De quando tinha seus 4, 5 anos de idade ou mais? De quando brigava com alguém? Ou quando seus pais lhe corrigiam, você chorava outrora você sorria, mas no final do dia, mágoa nenhuma você sentia. Naquela época esse “amor” estava em você, mas nós não sabíamos o que era amor. Hoje você sabe o que é amor, mas poucos sentem esse “amor” porque esse “amor” é verdadeiro, é sensível, é puro, ele só entra em você se você deixar. Muitos de nossa sociedade se acham grandes, só por que cresceram! Ficaram poderosos, inteligentes e que esse negócio de amor é coisa antiga, que não precisa dele.
Eles acham que vêem tudo, mas não enxergam nada; acham que ouvi tudo, mas não escutam nada; acham que falam tudo e não dizem nada; acham que sabem de tudo, mas não fazem praticamente nada.
Se você quiser sentir como aquela criança que você foi um dia, onde o mais puro amor você sentia, você terá que pedir, e esse “amor” fará morada em sua vida. Ele transformará seu coração, curará suas feridas, irá fazer você enxergar tudo aquilo que você jamais viu; escutará o mais singelo soar, tudo que jamais ouviu; nunca mais você sentirá vazio, oprimido, deprimido, porque esse “amor” é a verdadeira essência da vida, como fonte que ti renova todos os dias. Você será como aquela criança, mesmo quando você chorava, brigava, apanhava, mas no final do dia você perdoava e ainda sorria. Para esse “amor”, você será sempre uma criança aos seus olhos.
Afinal, valores de mercado, dinheiro, poder, aparência, ou quando você estiver velho, cansado, que dirás: não tenho mais prazer, pois, a vista escurecerá as pernas e braços que outrora fortes, hoje estão trêmulas; os moedores da boca por serem poucos a voz diminuirá e quando te perecer o apetite, onde buscarás refugio?
Esse “amor” não quer saber quantas vezes você tropeçou ou quantas vezes você caiu, ele quer saber quantas vezes você vai querer levantar. Se você caiu mil vezes ele irá levantá-lo mil e uma. Não existe copo vazio que esse “amor” não o encha, e copo cheio que fiquem cem por cento cheios, Ele pode te completar.
Se ainda você não sentiu esse “amor”, ou se não conhece o suficiente esse “amor”, será que não está na hora de rever seus conceitos, suas ideologias e recomeçar tudo de novo?
O aprendizado sem AMOR é cinismo;
A grandeza sem AMOR é tristeza;
O prazer sem AMOR é desapontamento;
O trabalho sem AMOR é ódio pela vida;
A filosofia sem AMOR é vazio;
A eternidade sem AMOR é falta de realização;
A vida sem AMOR é depressão;
A religião sem AMOR é medo;
A riqueza sem AMOR é tribulação;
A existência sem AMOR é frustração;
A sabedoria sem AMOR é desespero;
Nós sem esse AMOR é tudo vaidade.
Pense nisso!
Se você ainda não sentiu esse “Amor” nessa plenitude, gostaria de lhe apresentar, JESUS CRISTO!!
O Rei dos Reis, o Consolador, o JUSTO, onisciente, onipresente.
Baixa de registro é como uma mulher ou homem devidamente preenchidos de dignidade trajada ao meio vestido apesar de nem todos estarem pronto para caminhar em um clube aberto muitos caminhos informalmente pelos canteros ou cantos de passagens como em um parque em construção ou eventos politicos.
Deregistration is like a woman or man of dignity dressed properly filled in half dress although not all are ready to walk into a club open many avenues canteros or informally by passages such as corners in a park under construction or political events.
Cancelación de registro es como una mujer o un hombre de dignidad vestida debidamente cumplimentado medio vestido, aunque no todos están dispuestos a entrar en un club abierto muchas avenidas canteros u oficiosamente en pasajes tales como esquinas en un parque en construcción o en política eventos.
Crescendo & aprendendo
Um homem ou um adolescente ?!
Podemos de chamar de tudo (irmão , amigo , herói , segurança , marido , amante ) mais vc vai continuar sendo a mesma coisa pra mim e para todos . Aquele que nos diverte nos piores momentos corpo de homem mente de adolescente ...Tantas brigas , discussão e choro hoje completando 20 aninhos , poxa vida meu nego cresceu rápido ontem um menino e hoje um homem completo de realizações !!!
Poderia ficar tempo falando de você mais não vou falar porque pessoa iguais ah vc n tem palavras que defini-o só o coração pode dizer !!!
> <
Feliz aniversário mano *-*
Nascido como Filho, conduzido como Cordeiro, sacrificado como Ovelha, sepultado como Homem, ressuscitou dos mortos como Deus, sendo por natureza Homem e Deus. Ele é tudo, quando julga, é lei, quando ensina, é verbo, quando salva, é graça (...), Este é Jesus Cristo, a quem seja dada a glória, pelos séculos dos séculos.
Melitão de Sardes, H. sobre a paixão 8-10, 150 d.C.
Arminianismo Brasil
Pai, Mãe e Vida
Meu pai me fez honesto, me fez um homem pra luta
Me mostrou o caminho pra eu nunca parar de sonhar
Minha mãe me fez feliz em todo e qualquer lugar
A vida me ensinou a cair e levantar
Um velhinho me explicou que a vida é sem noção
Que o sentido é viver sem procurar explicação
Vejo o meu pai, que passou horas e horas
Debaixo do sol quente pra poder me alimentar
Ele quer me ver crescer sadio e diz com firmeza:
"A honestidade sempre está em primeiro lugar"
Minha mãe passou por vários perrengues na vida
Lavando roupa suja, varrendo, limpando janela
Pra me deixar feliz e nada me faltar
Trabalharam dia e noite, quase em todo lugar
E hoje eu tô aqui pra mostrar que não foi em vão
Hoje eu sou homem, buscando minha razão
Seguindo o que comecei com meus pais e seus conselhos
Que eu nunca deixei pra trás, são meus espelhos
Tentei um mundo novo e ninguém deu valor
Era só mais um sonho, que depois falhou
É como meu pai diz: “A fraqueza da vida é viver”
A gente tá sonhando e só acorda pra sofrer
Um dia um velhinho veio me falar
Que da cabeça vem o pensamento pra revolucionar
E o sistema não cai se você não estudar,
Ler, aprender, se informar, se preparar
Que somos quem somos, não devemos mudar
E seguir sempre em frente, não desistir de lutar
Que a vida é pra viver, sem deixar o tempo passar
As palavras daquele velhinho me fizeram pensar
Meu pai me fez honesto, me fez um homem pra luta
Me mostrou o caminho pra eu nunca parar de sonhar
Minha mãe me fez feliz em todo e qualquer lugar
E a vida me ensinou a cair e levantar
E o velhinho me explicou que a vida é sem noção
Que o sentido é viver sem procurar explicação
