Homem e Igual Lata uma Chuta a outra Cata
Carro não possante
Milhões de sentimentos
Lata esse amor não é vira lata.
Não se acostume a perder
Você nasceu pra vencer
Tão inteligente como Mano Brown
Fala tão bem como Charlie Brown
O sorriso dela é tão natural
Quanto a luz do dia
Mais que dia
Se quando estou com ela
As horas passa tão rápido
Que quando vou ver ja é a noite.
Que deusa, deusa de todas as deusas, moana princesa, um mar de aventuras, aventura essa se me aventuro me vício.
Que droga é essa que ninguém nunca viu, é o amor, o carinho, o companheirismo, essa droga vicia tanto que to sentindo falta disso.
“O brasileiro tem complexo de vira-lata. Acha tudo do estrangeiro muito bom, e despreza as qualidades de seu próprio povo.”
O ‘amor-romântico’ é feito a lata onde as sardinhas enamoradas nadam, nadam, nadam.
Delirando, completamente entregues, com um mítico banquete no qual supostamente seriam as principais convidadas.
Digamos 'Lata', falando de incontíveis que ultrapassem tudo. O poeta compõe nossa essência, o conteúdo das nossas latas é indefinível... Seria tentar limitar o incabível.
Vira-lata é o ser humano, que muitas vezes perde a vergonha na cara, o caráter, compustura e a falta de respeito pela natureza e pelos os animais.
"O Canto dos Canhões"
Homens de lata
que devoram o sol,
que regam a miséria, a dor.
Olhos de pedra
corações de gelo.
O coral a contemplar
sua própria derrota,
a cavar sua própria cova.
Vinho dos ricos,
sangue dos pobres.
Verdades duras,
comforto velho e frio.
Escondes dentro desta caixa,
todos os teus medos,
todos os teus crimes,
para que eles, não te traiam um dia.
Os rostos vázios,
as medalhas a brilhar
com o sangue derramado nas guerras.
O triste desfeche,
as faces infantis
que jamais voltarão a sorrir.
A esperança de um céu azul,
e a música funebre a se espandir.
Os estomagos a devorarem
seus corpos, suas almas.
As sombras a esmagarem
a luz que nos acalma.
As migalhas feitas de papel
que controlam mais mentes
do que a nobreza de um homem fiel.
O canto dos canhões.
As guerras a alimentarem a burguesia,
os miseráveis que venderam
suas almas ao diabo sem saber.
A covardia dos homens cegos,
as árvores a chorarem
ao pé de seus corpos decepados,
o silêncio do próprio luto.
Que drama a de responder?
Não jogue lixo no chão, ao terminar seu relacionamento jogue-o na lata de reciclagem. Tem sempre alguém que vai re-aproveitar.
SAMBISTA
Sidney Santos
Sou poeta partideiro
Vou atrás do bate-lata
Largo no toque do pandeiro
Sigo a ginga da mulata
Faço meu samba de roda
Improviso do som, um roteiro
Nada na vida incomoda
Quando o amor vem primeiro
E no meu canto de amor
Tem o tema principal
Você linhagem de valor
Rainha do Meu Carnaval
Voce percebe que esta sendo frio
Quando olha pro "interior da sua lata"
E ve que ela nao vibrou por sentimento algum
A gata mulata,
Aristocrata vira-lata,
Entoa estranha sonata.
Sedutora autodidata,
Manhosa acrobata,
No teto, fazendo bravata,
A veterana literata,
Sorrateira, maltrata
O coração que arrebata.
(Urbanhoof for a urbancat)
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Vira lata no quintal sem coleira
Vigiando um burrego desnutrido
Um boi velho cantando seus mugidos
Carcarás nos farpados da porteira
Uma lebre fugindo nas carreiras
Um tum tum de batidas no pilão
Se mistura ao estampido de um trovão
Passar vela nas mãos de quem morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pés cansados calçando uma alparcata
Em fragelos os punhos de uma rede
Lagartixas desfilam nas paredes
No coreto matuta enfeitada.
Com perfume Almíscar perfumada
Um casal namorando no portão
Um vaqueiro , uma espora e um gibão
Procurando uma rês que se perdeu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Um bruguelo chorando desgosto
E um velho tocando realejo
Faz comércio de doce quebra queixo
sacudir o pirrai que tomou o choro
Procissão de boiada dando estouro
Benzedeira vendendo oração
Lapeadas de folha de peão
Ver visagem de alguém que já morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pr Jardel Cavalcante
SEM CEM SEMENTE
Sardinha em lata, no molho, não pode procriar.
Palmito em conserva, nova muda não germina.
O homem ganancioso, só arrota o verbo lucrar.
Enquanto a pobre natureza se desfaz em ruína.
Não faça guerra, acabe com a guerra. Um bom cidadão sabe dar a resposta na lata sem ter medo de assumir as consequências.
Joguei fora
(no lixo reciclável)
a lata onde tudo eu falava
ao invés de dizer
para a pessoa...
Reciclei-me!
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