Hoje me Vi Sozinho
Na verdade foi assim
Desde o dia que te vi quis estar perto
Sem sucesso
Como será que conserto
Tentava se aproximar
Tentar encontrar seu olhar
Tentava até ajudar indiretamente
Mas só depois percebi claramente
Que não seria possível
Estar em sua mente
Por céu infinito ando à procura da minha felicidade. Vi você nas ondas dos mores, vi o amor na esperança dos teus olhos.
O que eu vi sobre vocês?
Zero sentimentos
Muita chantagem
Alimentação de egos
Competição
Inveja
Jogo de manipulação
Maldade
Deslealdade
Tudo, menos amor!
Quando o tempo parou
Eu vi o mundo parar, frear desacelerar, travar e tudo se reinventar, reuniões on line, cursos à distância, vendas cibernéticas impulsionando a vida.
Um tempo novo pra fazer as coisas velhas novas de novo, já olhou quantas conexões estão com acesso disponíveis pra você?
A vida lentamente está retomando seu rumo, colocado as coisas em ordem, depois da pandemia, vem a bonança, como quem balança os frutos maduros das árvores, a vida seguiu como que colhendo frutos.
Perdemos amigos, perdemos os sentidos, perdemos vidas, perdemos o ânimo e ficamos perdidos desorientados na solidão, na tristeza da saudade de quem se foi de volta para casa.
Vidas breves, vidas vividas, vidas perdidas, que se dissiparam ao soprar do vírus que destruiu carreiras e eliminou sonhos, tempos difíceis de uma pandemia sem fim, impossível de imaginar a vida daqui pra frente sem mascaras e álcool em gel.
Não preciso olhar pra trás pra ver o que ficou, na lentidão de passos curtos, parece que estamos voltando de um passado distante e retornando a sonhar, sonhar que o vento levou pra longe o vírus que tentou nos eliminar.
Dessa vez foi mais difícil, vi que você ganhou uma neném...
Depois de outro sonho e de uma conversa longa com um amigo que passa por algo parecido. Sua neném é uma gracinha, mas é a cara do seu marido rsrs. Agora você vai ter a oportunidade de se amadurecer, de amadurecer seu amor de mãe, e de passar por muitos desafios. Os filhos vêm e por conta do meu é que eu dei um passo atrás.
Não me arrependo por isso, pois amo minhas crianças.
A questão é que estávamos em momentos diferentes da vida. Eu aprendi muito com nosso relacionamento... e aprendi mais ainda quando tive que superar os desafios que os filhos me trouxe, e quando minha esposa descobriu nosso relacionamento. Tanta coisa pra resolver e superar.
Hoje sou outra pessoa, isso não aconteceria novamente da forma que foi.
As vezes fico pensando...eu falo muito com Deus, converso demais com ele....eu peço muitas vezes para que nossa situação se resolva...e resolver para mim, não é ficar afastado.
Seria ter uma conversa longa e duradoura com você, como se fosse o último capítulo de um livro. Com muita calma, eu falaria muitas coisas que te deixaria calma também e que passasse a mensagem de que fui falho e que só fui falho esta vez...que sempre fui uma pessoa fiel. De que sempre honrei minha família e das coisas que passei que pudessem ter me levado a cometer esse erro contigo.
O erro foi forçar você a querer ficar comigo e te dar muitas expectativas. Mas eu também estava em uma balança. O erro foi não ter sido sincero com você em alguns momentos. Eu precisava te falar quais momentos fui sincero e quais eu não fui. O mesmo erro eu cometi com aquela que me ama e sempre cuidou de mim. Embora falhou comigo também, meus atos não justificariam minhas ações. Eu sempre acreditei e conversei com Deus. E vejo que nada que ele coloca em minha vida é por acaso. Ele me colocou você...e minha percepção é que eu sinto quando uma pessoa realmente tem vínculo afetivo comigo. Eu sinceramente acredito que fazemos falta um ao outro, de alguma forma, será? Eu tenho dúvidas mas tenho uma intuição muito forte de que você me ligou depois de ter brigado muito comigo. A forma como falou comigo me mostra que você sentiu falta de mim. Mas entendo que esse sentimento se misture com raiva, com desprezo...
Eu já vi um coração
Refletir a luz do sol
Irradiando emoção
Como se fosse um farol
Também vi a luz da lua
Nos olhos encandecendo
Como uma sereia nua
Na praia se aquecendo
E segue sem editar
Toda luz que recebemos
A vida só vai nos dar
A luz que nós merecemos
A fé em Deus, não e desculpa para ter uma vida medíocre... nem os sonhos, mas altos para ter uma vida sem Deus
Não viva uma vida para ser dependente emocional por alguém.
A felicidade e a satisfação tem que vir sempre de nós mesmos.
Pois quando estivermos sozinhos, possamos estar bem em todos aspectos.
Com o avanço da tecnologia, cada vez mais, o submundo vem à tona pelas telas dos celulares.
A violência humana permanece a mesma de milênios atrás.
O que mudou foi a banalização do mal pelas redes sociais.
Eu era uma simples semente, vi a luz e na terra pisei em choro
Fui empurrada cada dia, seguindo o fluxo natural obrigatório dele, o tempo
Confusa com um vento que sussurrava vozes para lá e para cá como um coro
Estava com minhas raízes fincadas esperando crescer, tudo parecia lento
Vendavais e mais vendavais terríveis
Fui obrigada a cavar minhas raízes mais fundo
Escorriam gotas, enquanto perdia minhas folhas mais sensíveis
A luz daquela rosa laranja, que ilumina outro canto do mundo
Vinha com outra estação, onde me nascia um novo cuidado
Então, olhando para aquilo que chamam de céu, aquela coisa misteriosa
Pensei, talvez esse azul é um gramado
Árvore curiosa
Um dia neste pedacinho de terra, deixarei de existir
Entre dores
Deixarei belas flores
Das minas que conheci
De todas que já vi
Você é a mais bela
Não é aquela novela
Mas é totalmente demais
Improvisei essas frases
Transformei nesse poema
Feito para você morena.
Poesia Crua
A vi chegar incrivelmente bela,
vestida apenas de sua nudez.
O poema mais lindo a recitar,
Curvas, traços... desejo em seu olhar.
Uma vez vi a mais bela moça cantando em voz calma hinos suaves e cheios de amor, uma melodia angelical, que era dissipada ao vento, e pelo vento era levada ao corpo de toda a terra uma descrição da autora dessa voz. O vento, passando pelas areias da praia, anunciava o quão perfeito era seu jeito. As areias pularam de alegria e seguiram o vento em seu percurso, passando sobre o oceano. Exclamando o vento de sua beleza, fez o mar se apaixonar pelas curvas de seu corpo, que levou o oceano à inspiração para a criação de suas ondas. Então, o vento subiu ao céu e sussurrou para as nuvens o quão bela ela era, e curiosas as nuvens vieram em forma de chuva para contemplar tamanha beleza.
O ANONIMATO DA ESPERANÇA
Parte I
Vi certa sombra de figura lúcida,
Com a esperança em bolsa plástica,
Trazia a fé, embora acústica,
E uma postura quase elástica.
Morava à beira da rua Cítrica,
Num velho prédio de fachada rústica,
Bebia sonhos com água límpida
E lia o mundo com lente cônica.
Dizia: “Fui devoto e lírico,
Mas hoje sigo um rumo lógico.
Dispenso o culto, o rito trágico,
Descreio até no afeto ético.”
Tinha o olhar de um padre cívico,
Falava aos ventos com voz irônica,
Via o poder no gesto apático
De um figurão, uma pose estática.
“Pois que me reste” — dizia, cínico —
“A esperança, mesmo anônima,
Ainda pulsa na alma trágica
Que ri do abismo, sente dor crônica.”
E o desespero? Um cão asmático,
Que uiva ao nada de forma estrídula.
Mas foi vencido por flor simbólica,
Essa esperança tão anestésica.
Parte II
Cruzou a noite de rua lânguida,
Com passos certos, porém mecânicos.
Entrou num bar de luz esparsa,
De porta estreita e copos rústicos.
A mesa torta guardava vínico
Vestígio amargo de tempo estático.
Um homem rindo, de rosto pálido,
Falava ao nada com tom enfático.
Do rádio antigo, saía um tango
De melodia com ar apátrida.
O dono, ex-bardo de fala áspera,
Servia goles com mão metódica.
“Já vi coroa em leilão de feira,
E trono aberto por seda efêmera.
Conheci santos de voz histérica
Vendendo a culpa com ar bucólico.”
Ouviu aquilo de forma crítica,
Sem demonstrar juízo errático.
Mas sobre a mesa, com tinta rala,
Achou um bilhete de traço exótico:
Se a dúvida pesa, busque o vértice —
Há mais verdade no passo dúplice
Do que na vida contida e rígida,
Feita de cálculo e prumo estável.
Leu. Respirou. Sentiu o cárcere
Abrir no peito com corte elíptico.
Pagou a conta com nota mínima
E partiu leve... como um equívoco.
Parte III
Entrou na igreja de nave esguia,
Com passos mudos e ar hermético.
Sentou-se à sombra da tal capela,
De altar singelo e vitral histórico.
As velas ardiam com luz instável,
E a brisa espalhava o balsâmico.
No chão, mosaicos de tom hipnótico
Ecoavam sons de um tempo arcaico.
Ali, curvada sob véu cerúleo,
Estava ela — em prece angélica.
Tinha a postura serena e pública
De uma matrona, fé dogmática.
Mas — oculta à luz, o rosto insólito
Despertou nele lembrança implícita:
Era a mulher da noite pândega,
Dama envolvente, de um bar pródigo.
Lembrou do palco, da dança rútila,
Do corpo em transe, da voz melódica.
Do cabaré, num néon cálido,
E do desejo em vertigem fônica.
Trocaram beijos de riso trêmulo,
Ecos de vodka em copos gêmeos.
Depois, silêncio. Depois, milênios.
Agora ali — num banco cândido.
Ela o fitou com calma olímpica,
Como quem já redimiu a fábula.
E ao perceber sua alma líquida,
Fez-lhe um sinal... e voltou à página.
Parte IV
No dia seguinte, a rua inércica
Acordou cedo, mas sem vestígios.
O homem sumira — sem marca térmica,
Sem despedida, sem traço lícito.
Não levou nada: nem livro ou bússola,
Nem a camisa de linho pálido.
Deixou na mesa um copo acrílico
E um guardanapo com tinta tímida.
Sobre ele, uma escrita órfica:
"A liberdade não tem perímetro.
A esperança não é teórica.
E a lucidez… não mora em títulos."
Dizem que agora percorre as praças,
Com voz serena e olhar pacífico.
Entrega versos por entre esmolas,
E ouve o mundo com tom empático.
Alguns o viram no terminal lôbrego
Falando à brisa, sem causa nítida.
Outros juraram tê-lo em ambulatório,
Segurando a mão de moça cárnica.
Nunca mais teve um rosto fixo,
Nunca mais nome, nem mesmo cédula.
Mas muitos dizem — entre sorrisos —
Que a sua ausência se fez… parábola.
Não foi uma realidade paralela. Foi a nossa própria realidade! Onde te vi pessoalmente, te toquei, senti o cheiro dos seus cabelos, pude andar de mãos dadas, fazer carinho nos teus dedos, rir e te beijar no topo do mundo.
Estranhamente naquele momento eu esqueci toda a vergonha que habita em mim e te beijei na frente de pessoas. Nada mais me importava, só a urgência em sentir o gosto do seu beijo e a maciez dos seus lábios.
Nós duas sedentas de desejo pelo nosso primeiro beijo, primeiro abraço apertado.
Ali o tempo pareceu parar, nada mais importava, só nós. Eu só queria seu corpo no meu e a eternidade para nós.
Queria ficar naquele primeiro mês em que me encantei por você, ou até mesmo na primeira vez q te vi por vídeo chamada... Seu sorriso me fez esquecer de tudo. Eu ficaria ali por horas e horas te ouvindo e não te entendendo. Completamente hipnotizada pelo movimento dos teus lábios. Onde nos perdemos?
Porque qndo penso em você, penso na pessoa da primeira semana em que me encantei de imediato, e vez ou outra eu baixo a guarda pra tentar reencontrá-la. Não acho. Saudades das brincadeirinhas com voz boba, ou de um boa noite firme com vocativo "Cordeiro". Dos ensinamentos da vida.
Eu tenho saudade da pessoa não tinha tantas certezas sobre futuro e que gostava de conversar aleatoriedades
Tem mortes que são inacreditáveis. Parece um sonho ruim. Parece que foi ontem que o vi no filme. (sobre Val Kilmer)
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