Histórias de Tragédia

Cerca de 939 frases e pensamentos: Histórias de Tragédia

⁠A vida é a única tragédia com final feliz.

Inserida por Claudineidias

⁠O que seria da arte se não houvesse a tragédia? O que seria da tragédia se não houvesse a arte para imortalizá-la?

Inserida por Claudineidias

A cima de tudo, aja sempre com paciência, as maiores tragédias humanas foram causadas principalmente pelas ações por emoção e nunca pela razão!

Inserida por nosor_beluci

⁠Família são nossas raízes nutrientes, a ternura de nossa gente com bravura, que diante da tragédia ou tempestade que passaram; choraram, se abraçaram, se ajudaram e deram as mãos para formarem uma segura corrente e fincar estrutura para seguir em frente.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠O que tenho guardado dentro de mim é um labirinto infinito de sentimentos, tragédias, risos e poesia. Não queira conhecer se não sabe mergulhar fundo.

Inserida por JanainaDomingos

A cruz não é uma tragédia, mas é algo que temos que carregar para que não nos voltemos para o orgulho. Assim imitamos nosso mestre que carregou sua cruz e sempre fugiu da plataforma dos holofotes.

Inserida por alcindoalmeida

Na tragédia o destino do herói é sofrer...

Inserida por palcodasflores

A tragédia da dicotomia razão e emoção é quando uma trai a outra. Celeumas de uma vida.

Inserida por f_fidelis

INSURGÊNCIA

A fome e a seca no Nordeste não foram tragédias naturais — foram estratégias. Sintomas de um projeto político que tem donos: da terra, da água, do poder.
Desde o período colonial, o Nordeste foi desenhado para sangrar. As mãos que aravam a terra nunca foram as que a possuíram. E, assim, condenaram um povo inteiro à miséria.
E o que ficou no Nordeste? A terra rachada… e as mulheres.
Elas não migraram. Ficaram.
Ficaram para segurar o mundo nos ombros, com os filhos no colo e a esperança entre as mãos.
Mesmo quando não havia farinha, comiam palma. Enganavam o estômago das crianças com caldos ralos, enquanto rezavam para que a noite não levasse mais uma vida.
E é aqui que começa a insurgência.
A insurgência dessas mulheres foi não morrer. Foi não ceder.
Foi insistir em existir onde tudo ao redor pedia silêncio e desaparecimento.
Suas mãos calejadas, seus pés rachados, seus olhos secos de tanto chorar — tudo isso é marca de uma luta que nunca foi reconhecida como deveria.
A verdadeira insurgência nordestina tem o rosto dessas mulheres.
Elas são a terra que não cede, a raiz que não morre, a memória que não se apaga. Lilian Morais

Há momentos em que a arte não representa.
Ela confronta. Ela insiste. Ela se ergue.
Insurgência, como nos propõe Lilian Morais, não é revolta ruidosa, mas fogo subterrâneo que ascende em silêncio e cor.

Esta exposição não se limita a apresentar obras: ela se recusa a calar afetos.
Cada traço, matéria e composição é um fragmento de um corpo que pulsa — corpo individual, corpo social, corpo-mulher, corpo-luta.
A insurgência que Lilian nos convoca é ao mesmo tempo íntima e coletiva: nasce de dentro, mas se espalha para fora, como se cada tela estivesse tentando respirar pelo mundo.

Numa época marcada pela normatização dos gestos, dos desejos e das imagens, sua arte desvia.
Desvia do esperado, do domesticado, do permitido.
E ao desviar, revela:
revela o que foi silenciado, o que foi esquecido, o que nunca teve nome.

A escolha do título Insurgência não é aleatória: é afirmação.
É o reconhecimento de que a arte pode — e deve — ser território de fratura e reinvenção.
Aqui, as cores não decoram; elas denunciam, acolhem, provocam.
Os vazios não são ausências; são respiros.
As formas não obedecem; elas insistem em ser o que são.

Lilian Morais entrega sua insurgência com elegância firme, com delicadeza dura, com beleza que não fecha feridas, mas as mostra com dignidade.
É arte que se posiciona sem se explicar.
É arte que não se curva — e por isso toca.

Numa cidade como Salvador, onde os tambores da história ainda ressoam nos corpos das ruas, a exposição Insurgência não poderia encontrar lugar mais vivo.
É nesta Bahia de lutas e encantos, de dores e reinvenções, que a artista instala sua travessia.
E convida:
não apenas a ver, mas a sentir.
A escutar o que vibra dentro de cada imagem.
A insurgir-se, também — ainda que só por um instante.
Por Humberto Silveira

Inserida por lilianmorais0803

E sempre que houver uma nova tragédia, a anterior será inevitavelmente esquecida.

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Misturado a compaixão e um punhado de tragédia, cada pessoa sufoca-se na felicidade que tem ou morre na infelicidade...

Inserida por risomarsilva

Beleza Oculta
Foi uma tragédia terrível te perder, mas apesar de tudo contínuo te amando em silêncio, Sinto a dor da distância e involuntariamente me mantenho apegado ao tempo na esperança de reviver o que foi bom,
Enquanto ando a sós, tenho a sensação de estar morto por dentro, pois tudo que vejo a minha frente é vazio, escuro e gelado, nada mais tem sentido sem você aqui,
Mesmo assim, contínuo firme e te amando em silêncio, as minhas expectativas sobre nós são enormes, os meus sentimentos estão todos concentrados em ti, a nossa história não acabou e nunca terá um fim, irei reencontrar o meu caminho, irei reencontrar você...

Inserida por Ricardossouza

⁠MANIFESTO – 2 DE ABRIL DE 2025

"Ser autista não é tragédia. A tragédia é o silêncio."
Por Diane Leite

Hoje é 2 de abril.
Dia da Conscientização do Autismo.
E se você quer realmente entender o que é isso, então sente. Leia. Sinta. Porque eu não estou aqui pra suavizar. Estou aqui pra mostrar o que é real.

Eu sou Diane.
Sou mãe.
Sou mulher.
Sou autista não diagnosticada.
Não porque não seja. Mas porque sou funcional demais, falante demais, inteligente demais…
Pra caber no seu laudo.

Tenho dois filhos autistas.
O mais velho, superdotado, escondeu o diagnóstico por medo do preconceito.
O mais novo, autista clássico, grau 1 de suporte, depende de um papel assinado pra ter acesso às terapias.

Recentemente, precisei tirar meu filho pequeno da escola.
As professoras diziam na cara dele que não gostavam dele.
Sim, em 2025.
Pra vocês verem o despreparo. A crueldade.
Foi um fato isolado?
Talvez.
Mas doeu. Doeu porque eu reconheci aquela dor.
Porque eu senti isso a vida inteira.

E a pergunta que fica é:
Até quando?
Até quando os típicos vão passar por cima dos atípicos como tratores,
destruindo a mente de uma criança de 7 anos, como destruíram a do meu filho mais velho aos 10?

Ele passou os 10 anos seguintes trancado dentro de um quarto.
Porque era o único lugar onde não existiam pessoas que machucam.
Porque lá dentro, pelo menos, ele era livre da dor social.

E eu?
Mesmo ferida mil vezes, fui criando casca.
Fui ficando forte.
Tão forte que o mundo já não conseguia mais me quebrar.
Mas ele ainda consegue quebrar os nossos filhos.

É por isso que eu estou aqui.
Pra usar minha voz — inteira, tremendo, mas firme —
pra dizer às mães de filhos autistas:

Não tentem mudar o mundo lá fora.
Mudem o mundo dentro da sua casa.
A inclusão começa no café da manhã.
No abraço.
No olhar.
Na aceitação diária de quem eles são — sem tentar "consertar" o que não está quebrado.

Foque no que seu filho tem de melhor.
Aprecie o amor que ele entrega.
Aprecie a visão de mundo única que ele oferece.
Eles não estão atrasados. Eles estão no tempo deles.

Quer avaliar Marcos do Desenvolvimento?
Faça, sim. Com responsabilidade.
Mas entenda:
cada criança tem o seu tempo.
E antes de dizer que é “preguiça”, “manha” ou “frescura”,
investigue.
Aceite o diagnóstico.
Estude.
Lute.
Use a neuroplasticidade a seu favor.

Pare de ter vergonha de ter um filho autista.
E comece a amá-lo como ele precisa ser amado.

Eles não são problema.
Não são castigo.
Não são atraso.
São presente.
Num mundo cheio de mentiras, jogos sociais e maldade,
eles são a pureza que a humanidade esqueceu.

Sim, nós temos limitações.
Luzes demais. Sons demais. Texturas demais.
Falta de organização mental, confusão com piadas, dificuldade de leitura facial.
Mas também temos foco.
Intensidade.
Fidelidade.
Talento.

Nós somos necessários.

E sabe o que mais dói?
Não é ser diferente.
É ser ignorado.

É ver seu filho ser excluído da festinha.
É ver ele ser o “bobo da corte” na escola.
É ver ele ser tratado como fardo — até mesmo por familiares.

O que é “só uma brincadeira” pra você…
pode custar a vida de um autista.

E eu sei do que estou falando.
Eu vi meu filho tentando sair desse mundo cinco vezes.
Cinco.
Porque não se sentia pertencente.

E enquanto isso, as mães atípicas como eu seguem invisíveis.
Sem laudo, sem escuta, sem apoio.
Ou somos “a forte demais”
Ou “a sensível demais”.
Mas nunca “a humana que só quer ser compreendida.”

Por isso hoje, neste 2 de abril,
não basta você vestir azul.
Não basta postar uma imagem de quebra-cabeça.
Você precisa mudar.
Você precisa olhar.
Você precisa incluir.

Porque autismo não é doença.
Doença é o preconceito.
Doença é a omissão.
Doença é a arrogância de quem acha que só existe um jeito certo de existir.

E se tem algo que eu aprendi com meus filhos é isso:
a diferença é um dom.
A pureza deles é um lembrete do que o mundo deveria ser.
E a sua aceitação pode ser o primeiro passo para transformar esse mundo.

Hoje, tudo o que eu peço é:
Nos veja.
Nos ouça.
Nos respeite.
Nos inclua.

Porque nós também somos o mundo.

— Diane Leite

Inserida por dianeleite

O que mais une a humanidade são as tragédias da natureza e o que os separam os humanos dos humanos são os pequenos eventos; os insignificantes.

Inserida por amaurivalim

Deus é extremamente significante, o problema é a ausência dEle antes da tragédia.

Inserida por amaurivalim

Meu maior sonho é morrer em uma grande tragédia.

Inserida por amaurivalim

Para todo o evento trágico um Deus, porém presente após a tragédia para dar conforto.

Inserida por amaurivalim

Deus onisciente e imaginário para amenizar as dores, porém apenas depois da tragédia como a dos rejeitos. A culpa é do homem por acomodar-se no livre arbítrio. Então, um graças a Deus pelo quê? Quando não há explicação Deus explica, isso nada explica. Os anjos da guarda (duendes) são também uma coisa inexplicável, do nada para o eterno nada.

Inserida por amaurivalim

E depois de toda a tragédia, um ilusório graças a Deus, a culpa é do homem por acomodar-se no livre arbítrio.

Inserida por amaurivalim

Deus está presente em toda tragédia, porém sua proteção somente acontece dias depois dela, para dar causas e amenizar a dor, o mesmo naturalmente acontece sem Deus. A tragédia é humana causada pelos efeitos dos fenômenos da natureza. O homem com Deus continua corrompendo a si mesmo e a natureza. Deus com o homem continua sendo Deus.

Inserida por amaurivalim