Histórias com Moral da História
Ilustrando a passagem do elefante, que em um circo é atado a uma pequena corda enquanto ainda filhote e quando se vê imenso e adulto guarda a memória de que era inútil tentar se libertar e romper aquela prisão tão rudimentar a que estava subjugado; permanecendo assim estático, quieto e sem qualquer perspectiva de passos à frente sem que lhe venham livrar, levar ou conduzir; uma sociedade permanece sim como o retrato dessa curiosa exemplificação quando quer que subjugada ao que a elite governamental e seus representantes estabelecem como lastro a massa populacional que, inicialmente pequena e exponencialmente crescente, se viu atada àquela pequena e estreita corda que cerceava seus passos e lhe impedia de caminhar com suas próprias forças e convicção de que seu tamanho crescente e sua importância são tais que, com a correta orientação, espaço e entendimento, seus atos tomariam outra forma, criteriosos, éticos e voltados às necessidades inerentes e não impingidas pelos detentores do poder.
As prisões desses mega empresários e executivos é marco histórico para o Brasil. Pena que a maioria do povo bem faz idéia desse contexto, até porque se fizesse, este marco ja seria história!
Para Cristiano Araújo
O uirapuru há de calar sentido
Lembrando do menino que partiu tão cedo
Pequeno tempo pode ser vivido
Pelo cantor que se jogou sem medo
Nos braços de uma plateia embevecida
Ficando a voz num ressoar de asas
De Anjos e Arcanjos que o receberam
Lá no alto, patamar de glória.
Verá o mito toda a sua história
Desfiar nas bocas tantas que o amaram
Partiu... Que pena...
Quanta dor!
Fica a saudade
Que nada mais é do que a lembrança
Recheada de amor.
"Temos urgência em escrever uma história, esta nasceu no momento da vida que todos nós temos, o dia em que tudo se passa numa câmera lenta ao nosso redor e temos certeza que, por causa disso, nossa vida irá mudar, tomar outro rumo.
Quando sabemos que aquilo que estamos vivendo marcará para sempre nossos destinos, um amor novo, um emprego melhor, uma reconciliação familiar, uma conquista no trabalho ou alguma coisa material desejada. Enfim, algo que seja importante para cada um, com suas particularidades e excentricidades.
Nos momentos de dor são aqueles em que o ser humano consegue extrair lições de vida, é o tão almejado amadurecimento humano e daí lembro-me de uma fase do poeta Tennyson: 'Dizem que a dor nos torna sábios'.
E, além dessa sabedoria dolorida, não são só tristezas. Pois, é claro, existe a história de amor. Esse sentimento tão abrangente e necessário para cada um de nós. Não importa de que maneira aconteça em nossas vidas, o amor sempre marca, deixa raízes ou cicatrizes, quando se vai, quando permanece; assim é a vida."
SOBRE A RELIGIOSIDADE DO BAIRRO COPACABANA EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS...
E eu que não tenho religião
[...] Parei para observar a procissão que tomou conta de minha rua ontem e por todos os lados que olhava, via pessoas com velas acesas às mãos cantando uma canção em tom de ladainha, capaz de inquietar qualquer um. Repetiam sempre com muito entusiasmo um refrão melodioso, acompanhado sempre pelo som de um violão extremamente afinado seguiam rua acima, passo a passo, verso a verso incessantemente.
Feito quando era criança, fui transportado à varanda de minha casa e convidado a ser expectador daquele evento. Maravilhado em ver tanta gente agindo em cooperação, tive a sensação de estar novamente em comunidade. Com o movimento de tanta gente junta todas as casas do entorno, postes de luz, asfalto e concreto sumiram. Tudo parecia como antes, intocado!
O mato alto nos lotes vagos, o caminho escuro de terra vermelha e argila cintilante, o barro na sola dos sapatos dos adultos, o vento, as minas d'água por todo o percurso, os sapos coaxando, os vaga-lumes brilhando no céu à frente de todos, o cri-cri... dos muitos grilos existentes, o cheiro de Dama da Noite, o incômodo do pinga-pinga da parafina das velas derretendo e queimando os dedos, o medo à véspera da sexta-feira da paixão.E até mesmo o velho campinho onde aconteciam as barraquinhas e feiras do bairro estava lá. Tudo parecia exatamente como antes.
Quis seguir o cortejo e cantar com eles suas cantigas celebrando a alegria de estar em comunidade novamente, por alguns instantes esqueci, inclusive, que eu não era católico e que havia optado há muito tempo atrás por não ter mais religião, optado por ser sem religião. E devido a essa minha decisão anterior, não conseguia compreender aquela minha aflição emotiva; não fazia muito sentido para mim estar tão tocado com tal acontecimento. Talvez fosse isso... Não era um simples evento casual, era um acontecimento, como antes!
Os meus olhos marejaram de ver, de ouvir, de sentir tanta energia positiva em trânsito. E mesmo quando passou pela rua o último integrante do cortejo e sumiu na curva dos olhos após virar a esquina da rua de cima, seguindo em direção à rua de baixo, no rumo da capela da única praça do bairro, ainda era possível ouvir os passos da multidão e o clamor da ladainha efusiva ecoando pelo ambiente e atingindo aguda os canais auriculares das pessoas, nas muitas residências hoje existentes. Quando tudo acabou... a vontade era de chorar. Mas sentia-me bem demais para tal.
Acredito que a vida seja uma história, um livro como qualquer outro livro físico ou digital , do qual você é o escritor e os outros são os observadores, admiradores,insatisfeitos ou incessantes criticadores da sua obra.
Como pode você crer na história oficial se a mesma foi escrita pelos vencedores que estão interessados em passar a melhor imagem de si para as massas?
A ILHA DE VERA CRUZ
Média era, a época da descoberta
A coroa de Portuguesa, comerciava no mediterrâneo
A estrada das Índias Orientais,
Tomada pelos Turcos
Partiu então Pedro, deu-se uma volta pelo mundo
E essa estrada levou, a terras longínquas
Cabral viu e disse terra a vista, pisou na areia da praia
Que Índia estranha, e ao ouvir o canto dos pássaros disseram
Maravilhoso mundo novo,
Antes da colônia as aves eram belas,
Os índios eram livres e pequenos burgueses.
Os portugueses curiosos, exploraram a terra
Se perdiam por ela, e diziam
Maravilhoso mundo novo.
Com o intuito de encontrar jóias raras
Valiosas, bonitas e preciosas, descobriram o ouro, e
No litoral, a pequena ilha guardava
Sua magnífica árvore em forma de semente
Para então, as caravelas viajarem mar à frente
Os índios o branco escravizou,
Seu pagamento era em base de trocas, o escambo tornou escravos os filhos da pátria
Sua mão-de-obra era um futuro perverso,
Em cada verso se esconde as sementes vermelhas
A coroa com o monopólio delas, fez tamanha destruição
De Janeiro até o Grande Norte, matou-se a mata
Os Franceses inimigos invadiram a nova terra
Em busca do pau-brasil
A coroa resistiu até o fim da pré-era.
E assim se foi, os emigrantes deram origem à nova terra
João o país pintou de verde e vermelho
Do verde o lucro clareou, e o vermelho sangue dos filhos fizeram
Com que a terra de indigentes,
Porém também gente, fosse sua humilde serva...
Maravilhoso mundo novo
Era Vera Cruz...
ENTRE LENÇÓIS
Despi minha mente
Para expressar
Já que as palavras se perdem
Entre teus lençóis meu perfume
Através do brinde
A saudação de uma história
Onde o tempo faz esquecer
Muitas pessoas se perdem em meio há um rascunho, e esquecem de passar a limpo sua verdadeira história.
Conclusão da vida
Passamos tanto tempo juntando lembranças e decepções, carregando na mala da nossa história, pesos desnecessários.
Vamos fazendo amigos e também inimigos, tudo por que ainda não somos grandes no amor.
O amor, um sentimento puro e verdadeiro, mas o banalizamos com tantos "Eu te amo", falsos e desnecessários.
Em muitos caminhos nos perdemos, em outros estamos diante de enormes alegrias e concluímos que agora sim, tudo vai dar certo.
Temos que saber que tudo é um alto e baixo constante, unicamente para nosso aprendizado.
Para chegar a essa exatidão, entender que nem sempre o sol vai aparecer, que dias de chuva virão, levam anos, mas será primordial para obtermos as respostas que sempre procuramos, muitas das vezes em lugares inoportunos. Hoje com a minha mala desfeita de problemas, de amores errados, sonhos sem sentido, decepções tolas... sim, caminho mais leve e feliz.
Não trago o peso dos anos, mas a leveza da paz.
Que venha agosto, setembro, outubro... muitos invernos e muitas primaveras...
Que haja sempre felicidade, por que a porta estará sempre aberta a novas e belas lições.
Sempre pondero sobre não mais escrever... Mas, se tantos grandes homens da história escreveram tanta estupidez. Porque não eu?
Não faça da sua vida um começo com fim improvável, o fim de toda história quem conta é seu próprio autor, comece a escrever e faça a sua com final feliz.
Ensinar HISTÓRIA não requer apenas domínio de conteúdo, mas também a sensibilidade sobre a realidade existente no qual se ensina. Na verdade aprendi na universidade que o professor não é apenas aquele que ensina ( muitas vezes ele desensina), mas é aquele que aproxima o aluno do conhecimento.
A FILOSOFIA que está mais viva do que nunca em nossos dias, se faz presente na universidade apenas com características superficiais. Explico: A História nas universidades, bebeu muito Nietzsche, contudo quem ganhou destaque foi o Michael de Michel de Foucault, esqueceram do Jacques Derrida que muitas vezes é bem mais interessante.
Estudar filosofia se torna mais complexo do que estudar história, contudo percebo que mesmo sendo distintas, muito se tem imbrincado em ambos os conhecimentos.
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